Atual campeão, Casale abre Dakar 2015 com vitória entre quadriciclos e sai na liderança. Suguita é 44º

O chileno Ignacio Casale, campeão do Dakar 2014, comecei com o mesmo ritmo do ano passado e venceu a primeira etapa do Rali Dakar 2015. O chileno liderou uma sequência de quatro pilotos da Yamaha nas quatro primeiras colocações

1ª ETAPA | 4 de janeiro
Buenos Aires (ARG) a Villa Carlos Paz (ARG)  
   
Deslocamento inicial: 144 km  
Trecho cronometrado: 175 km  
Deslocamento final: 519 km  
Percurso total: 838 km

Após as motos e os carros, em seguida foi a vez dos quadriciclos completarem a especial entre Buenos Aires a Villa Carlos Paz, na Argentina. O chileno Ignacio Casale, da Yamaha, tomou a frente para completar a etapa deste domingo (4) em 1h37min08s. 

 
Na verdade muito pouco mudou em relação a como a competição terminou em 2014. Casale foi o campeão com o polonês Rafal Sonik logo atrás. Sonik também foi o segundo colocado na etapa, ficando 1min10s atrás do rival.
 
Os quadriciclos Yamaha dominaram completamente a etapa, também ficando com as posições três e quatro. Os uruguaios Sergio Lafuente e Mauro Almeida ocuparam os espaços a respectivamente 1min11s e 2min56 do líder. 
 
A dominação sul-americana do primeiro dia ainda foi completada com um quarto nome no top-6, o do argentino Jeremías González Ferioli, também com um Yamaha. O top-10 teve oito pilotos de Yamaha e dois de Honda.
Ignacio Casale venceu a primeira etapa do Dakar 2015 (Foto: Gigi Soldano/DPPI)
"O estágio foi muito bom e bem rápido. Acredito que eu fui bem. Eu estava tranquilo, apesar de que teria matado o quadriciclo para conseguir uma velocidade de pico maior, mas vamos ver. Tive de me tranquilizar próximo ao fim para preservar a hora da decisão. A corrida começa agora e estou ansioso para dar tudo que posso", disse o chileno. 

O único brasileiro na competição, André Suguita ficou apenas na 44º e penúltima colocação. Seu tempo foi de 2h18min22s.

 
Todos os 45 participantes que largaram chegaram ao destino, 175km de trecho cronometrado depois.
 
A segunda etapa larga às 6h45 (de Brasília) desta segunda-feira e vai viajar um trecho cronometrado bem mais longo de 518km, mais uma conexão de 26km, entre as cidades de Villa Carlos Paz e San Juan, também na Argentina. 

Dakar 2015, Quadriciclos, Buenos Aires-Villa Carlos Paz, Etapa 1:

1 250 IGNACIO CASALE CHI XC RALLY TEAM
YAMAHA
1:37.080  
2 251 RAFAL SONIK POL SONIK TEAM
YAMAHA
1:38.150 +1.070
3 252 SERGIO LAFUENTE URU JIANMING
YAMAHA
1:38.310 +1.230
4 273 MAURO ALMEIDA URU CHARRUA
YAMAHA
1:39.490 +2.410
5 253 MOHAMMED ABU-ISSA CAT MAXXIS
HONDA
1:40.110 +3.030
6 261 JEREMÍAS GONZÁLEZ FERIOLI ARG RAPTOR 700
YAMAHA
1:40.570  +3.490 
7 256 NELSON AUGUSTO SANABRIA GALEANO PAR SANABRIA
YAMAHA
1:42.320 +5.240
8 255 SEBASTIAN HALPERN ARG MENDOZA
YAMAHA
1:42.480 +5.400
9 262 SERGEI KARYAKIN RUS
HONDA
1:43.530  +6.440 
10 254 VICTOR MANUEL GALLEGOS LOZIC CHI XC RALLY TEAM
YAMAHA
1:44.260 +6.450
44 295 ANDRÉ SUGUITA BRA MAZZUCCO
KTM
2:18.220 +41.140
 
O SÉTIMO DAKAR NA AMÉRICA DO SUL

Chega janeiro, e junto dele chega o maior rali do planeta: o Dakar. A sétima edição realizada em solo sul-americano tem neste domingo a largada para a competição de fato. A chegada, marcada para o dia 17 de janeiro, também acontecerá na capital argentina. Um total de 665 competidores, de 53 nacionalidades diferentes, se inscreveu para a edição de 2015 do Dakar. Dentre eles estão cinco brasileiros: Jean Azevedo, Guilherme Spinelli, Youssef Haddad, André Suguita e Eduardo Sachs.

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Argentinos tomam ruas de Buenos Aires para largada promocional.

HÜLK: CARROS FICARAM MAIS DIFÍCEIS EM 2014
A temporada de Nico Hülkenberg foi até acima do esperado. O piloto da Force India pontuou nas dez primeiras provas do ano e foi o principal chamariz da equipe em sua melhor temporada desde que foi criada. Mas as coisas não foram tão tranquilas com o novo V6 turbo. Segundo Hülkenberg, guiar o carro que a F1 passou a usar em 2014 é mais difícil que os impulsionados pelos V8 aspirados que eram utilizados até 2013. Para o alemão tem sido mais complicado guiar em 2014 especialmente por causa da diminuição de downforce.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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