Campeão nos quadriciclos, Sonik destaca espera de sete anos e declara: “Essa vitória é para todos que sonham com o Dakar”

Vencedor na disputa entre os quadriciclos, Rafal Sonik dedicou o título a todos os que sonham com o Rali Dakar, mas não podem participar da competição. Polonês ressaltou que esperou sete anos pelo título

Com mais de 600 participantes, o Rali Dakar é uma competição de muitas histórias. Ao longo de seus mais de 30 anos, a maior competição off-road do planeta reuniu participantes de todas as partes do mundo, dos mais diferentes credos e das mais diversas condições.
 
Conhecido como uma grande prova de superação, o Dakar já teve entre seus inscritos ex-soldados feridos em combate, atletas que perderam parte do movimento do corpo por conta de lesões, irmãos que precisaram da ajuda de um príncipe de um país distante para conseguirem participar da disputa entre as motos e muitas outras histórias surpreendentes.
Rafal Sonik conquistou o título de 2015 nos quadriciclos (Foto: Florent Gooden/DPPI)
Stop & Go: Jean Azevedo

Para Rafal Sonik, entretanto, a relação com o Dakar é uma história de amor. E uma dessas que eu certo. Apaixonado por quadriciclos, o piloto de 48 anos foi o responsável por criar a Federação Polonesa de Quadriciclos, a ATV Polska, e é também o fundador do time nacional da Polônia, que tem como meta fazer um polonês campeão do Rali, independente da categoria. 

 
De olho nesse sonho, Sonik desembarcou no Dakar em 2009 e surpreendeu ao conquistar o terceiro posto na disputa já em seu ano de estreia. Desde então, Rafal não perdeu uma única edição da competição, mas o sonho de ser campeão seguia tardando em chegar.
 
Às vésperas da edição 2015, Sonik tinha na bagagem a confiança de quem terminou a disputa do ano anterior no segundo lugar, mas a consciência de que o resultado final era o menos importante. Antes de chegar à Argentina, Rafal pregava que teria uma lição diferente independentemente do que acontecesse ao longo das 13 etapas da prova e que “a corrida dura duas semanas, a lição, dura para sempre”.
 
A espera, entretanto, foi recompensada no último sábado (17). Sempre constante e com duas vitórias em seu nome, Rafal liderou a disputa entre os quadriciclos em nove das 13 etapas e chegou ao título com 2h54min50s de vantagem para Jeremías González Ferioli, o segundo na classificação geral.
 
“Esperei por este momento por sete anos e nunca parei de acreditar”, disse Sonik após a chegada em Buenos Aires. “Essa vitória é para todos que sonham com o Dakar, mas não podem participar”, dedicou. 
 
“Quero dividir essa vitória com todas as pessoas do meu time, que nunca pararam de sonhar com o Dakar”, seguiu. “Acho que eles merecem a vitória também”, concluiu.

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O PRIMEIRO BRASILEIRO
André Suguita escreveu seu nome na história do Rali Dakar. A bordo de um quadriciclo Can-Am Renegade, o paulistano de 34 anos completou a edição 2015 da prova no décimo posto e se tornou o primeiro brasileiro a terminar a maior competição off-road do planeta em um quadriciclo.  “Foi um desafio muito mais difícil do que eu poderia imaginar”, declarou Suguita, que trabalha no mercado financeiro. 

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HOMEM DE PALAVRA

Nasser Al-Attiyah foi o grande vencedor da edição 2015 do Rali Dakar na disputa entre os carros. A bordo de um Mini ALL4 Racing, o príncipe do Catar dominou a prova, se instalando na liderança da competição ainda na segunda especial, de onde não mais saiu. Após a chegada em Buenos Aires, palco do pódio do Dakar 2015, Al-Attiyah revelou que tinha prometido no ano passado que voltaria ao maior rali do mundo para vencê-lo mais uma vez.

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LIBEROU GERAL
As unidades de força da Honda poderão ser desenvolvidas ao longo da temporada 2015 da F1, de acordo com a emissora britânica Sky Sports. Após reunião entre a McLaren, a montadora japonesa e a FIA, foi alcançado um consenso a respeito do assunto. McLaren e Honda ficaram um tanto insatisfeitas depois que a FIA, admitindo uma brecha no regulamento técnico, permitiu que as outras três fabricantes atualizassem seus motores ao longo do ano e a Honda não.

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