Com navegação dificultada, longas especiais e altitude como desafios, Rali Dakar abre edição 2017 no Paraguai

A edição 2017 do Rali Dakar começa em Assunção, no Paraguai, nesta segunda-feira (2). Para a disputa deste ano, a organização tratou de dificultar a navegação, além de aumentar o tamanho das especiais e manter os competidores em altitudes elevadas por vários dias

 

O ano mal virou e o esporte a motor já recomeça suas atividades. Seguindo a tradição, o Rali Dakar inaugura o calendário esportivo de 2017, dando a largada de sua 39ª edição nesta segunda-feira (2), em Assunção, no Paraguai.

 
O país de José Luis Chilavert — o lendário goleiro que foi eleito pela FIFA o melhor na posição em três ocasiões e também marcou 62 gols na carreira — é o 29º a entrar no roteiro do Dakar — o quinto no continente sul-americano —, mas fará apenas uma aparição relâmpago: os competidores estarão em território guarani apenas no primeiro dia da disputa, quando partem da capital Assunção em direção a Resistência, na Argentina, em uma especial de apenas 39 km — com 454 km de deslocamento.
KTM vai defender hegemonia no Rali Dakar (Foto: Flavien Duhamel/Red Bull Content Pool)

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Partindo do nível do mar do Paraguai, onde a umidade chega a 100% em janeiro, os competidores seguirão para uma semana na altitude. A edição 2017 da maior e mais dura prova off-road do planeta terá sua mais longa estadia na Bolívia: serão seis dias em altitudes 3 mil metros acima do nível do mar — inclusive o dia de descanso, em La Paz. A capital boliviana está de 3.600 metros. 
 

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Do frio das altitudes do país comandado por Evo Morales, os competidores seguem para a Argentina, que volta ao roteiro, agora para receber a decisão do Dakar. Nas areias argentinas, os pilotos podem esperar temperaturas de até 50°C.
 
No primeiro rali efetivamente sob a batuta de Marc Coma, o diretor-esportivo da prova, — que assumiu a função no fim de 2015 —, a ASO, promotora do Dakar, procurou preservar as tradições do raid. Assim, dos 12 estágios, seis tem mais de 400 km e um mais de 500 km de trechos cronometrados. Como nos anos anteriores, os competidores também terão de encarar um dia em regime de maratona — quando não podem receber assistência das equipes. Entre os dias 2 e 14 de janeiros, os competidores vão percorrer quase 9 mil km, mais de 4 mil deles de especiais.
 
O nível de dificuldade do Dakar terá uma dupla tendência ascendente: aumenta até o dia de descanso e depois exige potência extra dos participantes na chamada ‘Super Belén’, a especial do dia 11, entre Salta e Chilecito, na Argentina, onde os pilotos chegarão perto dos 1000 km.

Além disso, para trazer a navegação de volta ao espírito original da prova, o GPs teve suas funcionalidades limitadas. O dispositivo segue presente, até por ser um recurso de segurança, mas mais limitado.

Peugeot chega como atual campeã e com time estrelado (Foto: Flavien Duhamel/Red Bull Content Pool)
Antes, por exemplo, quando os pilotos chegavam a 800 m do centro de ponto de controle, aparecia uma flecha no GPS que guiava o competidor até lá. Agora, essa função não existe mais, então o participante tem de garantir seu correto posicionamento para validar sua passagem pelo waypoint.
 

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Além disso, o GPS não vai mais ‘memorizar’ toda a roda, guardando apenas o último quilometro percorrido, o que aumenta a dificuldade em caso de erro, já que o piloto não terá mais a opção de revisar todo o percurso em busca de sua falha.
 
No total, a edição 2017 do Rali Dakar tem 491 inscritos, sendo 316 veículos: 146 motos; 37 quadriciclos; 83 carros, sendo dez UTVs, a nova categoria da prova; e 50 caminhões.
 
Destes, apenas oito brasileiros. Nas motos, os representantes do Brasil serão Gregório Caselani, Richard Fliter e Ricardo Martins, todos estreantes. Marcelo Medeiros, que ano passado fez uma bela exibição até ter de abandonar por conta de uma lesão, volta a competir entre os quadriciclos, com Leandro Torres e Lourival Roldan disputando nos UTVs. Nos carros, Sylvio de Barros e Rafael Capoani correm pela X-Raid com um MINI ALL4 Racing.
 
Os favoritos
 
Entre as motos, a KTM chega sempre como favorita. Vinda de uma sequência de 15 triunfos consecutivos, a marca austríaca aparece mais uma vez em alta e com Toby Price, o campeão vigente ‘em campo’ para defender seu Touareg.
 
O australiano, no entanto, tem dentro da própria casa duros rivais. Depois de perder a prova do ano passado por lesão, Sam Sunderland está de volta, assim como Matthias Walkner, que não conseguiu completar o Dakar de 2016 após um acidente. Laia Sanz também vem bem equipada pela KTM e já mostrou que é capaz de performances impressionantes.
Kamaz tenta devolver derrota de 2016 (Foto: Flavien Duhamel/Red Bull Content Pool)
A Honda, por outro lado, mas uma vez tentará quebrar o domínio austríaco. Nos últimos anos, a tecnologia de ponta da CRF 450 Rally acabou causando mais problemas do que apresentando soluções, mas a fábrica nipônica parece ter encontrado um meio termo para isso.
 

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Paulo Gonçalves é outra força da Honda, mas as duas marcas não serão as únicas a merecer atenção. Defendendo a Husqvarna, Pablo Quintanilla chega ao Dakar como campeão do Mundial de Rali Cross-Country, enquanto a Yamaha também apresentou bons resultados no ano passado com Helder Rodrigues e Adrien van Beveren.
 
Entre os carros, a Peugeot aparece como favorita depois de um 2016 bastante forte, onde venceu com todos seus pilotos, exceto Cyril Despres, que já provou o sabor da vitória a bordo do 3008 DKR no Silk Way Rally ao longo da temporada do Mundial.  A marca francesa que venceu a prova com Stéphane Peterhansel no ano passado e volta com sua equipe de astros: além dos dois franceses, Sébastien Loeb vem para seu segundo Dakar, com Carlos Sainz completando o time. 
 
Mas nem só de Peugeot vive o Dakar. Em 2017, a Toyota aparece reforçada. Agora, a marca japonesa conta com Nasser Al-Attiyah e Nani Roma ao lado de Giniel De Villiers, um reforço e tanto para o time. Na Mini, Yazeed al Rajhi já mostrou velocidade, assim como Orlando Terranova, que corre boa parte do tempo no quintal de casa. 
 
O argentino, aliás, ganhou um reforço de última hora, trocando o Mini ALL4 Racing por um John Cooper Works Rally que estaria com Bryce Menzies, que não vai correr por conta de lesão.
 
Nos quadriciclos, fica a ausência dos irmãos Patronelli, mas não vai faltar talento. Rafal Sonik vem para a briga, assim como Ignacio Casale, Sergey Karyakin e Nelson Galeano. Marcelo Medeiros teve um bom desempenho no ano passado, resta ver como ele se preparou para um Dakar com características diferentes.
 
Entre os caminhões, Iveco e Kamaz são as grandes forças, com a primeira aparecendo como campeão vigente nas mãos de Gerard de Rooy. Airat Mardeev, porém, promete vir para a luta para devolver a derrota do ano passado.
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Rali Dakar 2017, Roteiro:

      MOTOS/ QUADS CARROS/ UTVS CAMINHÕES
DATA LOCAL ESTÁGIO ESPECIAL TOTAL ESPECIAL TOTAL ESPECIAL TOTAL
02/jan Assunção (PAR)
Resitência (ARG)
1 39 Km 454 Km 39 Km 454 Km 39 Km 454 Km
03/jan Resistência (ARG)
San Miguel de Tucumán (ARG)
2 275 Km 803 Km 275 Km 803 Km 284 Km 812 Km
04/jan San Miguel de Tucumán (ARG)
San Salvador de Jujuy (ARG)
3 364 Km 780 Km 364 Km 780 Km 199 Km 757 Km
05/jan San Salvador de Jujuy (ARG)
Tupiza (BOL)
4 416 Km 521 Km 416 Km 521 Km 416 Km 521 Km
06/jan Tupiza (BOL)
Oruro (BOL)
5 447 Km 692 Km 447 Km 692 Km 438 Km 683 Km
07/jan Oruro (BOL)
La Paz (BOL)
6 527 Km 786 Km 527 Km 786 Km 513 Km 772 Km
08/jan La Paz (BOL) DIA DE DESCANSO
09/jan La Paz (BOL)
Uyuni (BOL)
7 322 Km 622 Km 322 Km 622 Km 322 Km 622 Km
10/jan Uyuni (BOL)
Salta (ARG)
8 492 Km 892 Km 492 Km 892 Km 492 Km 892 Km
11/jan Salta (ARG)
Chilecito (ARG)
9 406 KM 977 Km 406 Km 977 Km 406 Km 977 Km
12/jan Chilecito (ARG)
San Juan (ARG)
10 449 Km 751 Km 449 Km 751 Km 449 Km 751 Km
13/jan San Juan (ARG)
Río Cuarto (ARG)
11 288 Km 754 Km 292 Km 759 Km 288 Km 754 Km
14/jan Río Cuarto (ARG)
Buenos Aires (ARG)
12 64 Km 786 Km 64 Km 786 Km 64 Km 786 Km
TOTAL 4088 Km 8818 Km 4093 Km 8823 Km 3909 Km 8782 Km

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