Em meio a período de domínio, Peugeot se despede do Rali Dakar em 2018 antes de nova geração da competição

A Peugeot, seis vezes vencedora do Rali Dakar na competição dos carros, está se despedindo da competição após a temporada 2018. Um desacordo das regras fez a montadora francesa 'esquecer' a operação que montou para tomar o Dakar de assalto - com direito a equipe estrelada - apenas quatro anos depois

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Quatro anos depois de retornar ao Rali Dakar, a Peugeot confirmou no último mês de outubro que vai deixar a competição novamente ao fim da edição 2018. Uma das marcas mais tradicionais e vencedoras do rali internacional, a Peugeot voltou para reafirmar o poderio esportivo que tem. Ganhou as edições de 2016 e 2017 e agora quer sair em alta.

 
O domínio da Peugeot nos dois últimos anos na competição entre os carros foi impressionante. O quarteto estrelado formado por Stéphane Peterhansel, Carlos Sainz, Sébastien Loeb e Cyril Déspres travou uma briga entre si nas duas últimas edições. Em meio aos problemas, foi o 'Monsieur Dakar' Peterhansel quem saiu com as duas vitórias. O plano para 2018 é encerrar com a tripleta.
 
“Como este será o último Dakar da Peugeot, nós gostaríamos de terminar nossa incrível campanha em alta”, disse Bruno Famin, diretor da Peugeot Sport. “Mas, como sempre digo, você não pode prometer nada com antecedência. A coisa mais difícil, depois de vencer, é fazer isso outra vez”, argumentou.
 
Embora a palavra oficial a Peugeot não tenha dado um motivo, a saída da marca tem a ver com um desacordo de novas regras e direcionamentos que o Dakar está assumindo. As novas regras, por exemplo, obrigariam a Peugeot a abandonar o RWD nos carros e passá-lo para a parte da frente, uma total reprogramação. Não é, ao menos por enquanto, algo que interesse os franceses. 
Stéphane Peterhansel, Cyril Despres e Sébastien Loeb celebram vitória no Rali Dakar nos carros (Foto: Red Bull Content Pool)

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Para o atual vencedor, o objetivo fica sendo apenas um. “O problema é que quanto mais você vence, mais você quer seguir fazendo isso”, disse Peterhansel, que soma 13 vitórias no Dakar, seis de moto e sete de carro. “Este ano será ainda mais especial, já que é a 40ª edição e a minha 29ª participação”, destacou.

 
“Se vai ser a minha última ou não, ainda temos de ver”, afirmou. “A meta para todos nós é fazer a Peugeot vencer outra vez e encerrar o programa em alta”, frisou.
 
A versão atualizada do 3008DKR Maxi já completou mais de 18 mil km de testes em sessões no Marrocos, em Portugal e na França. A Peugeot acredita que conseguiu avanços nas áreas de suspensão e confiabilidade. Tal progresso foi liderado por Loeb. Nas duas participações até aqui na corrida de fato, o francês, multicampeão do WRC, sofreu com acidentes e falhas mecânicas.
 
“Fiquei feliz com a minha velocidade no que diz respeito a me adaptar a esta disciplina, mas eu preciso mostrar um pouco mais de consistência e converter isso em vitórias na classificação geral”, falou Loeb. “Sabemos que estamos lá e provamos isso ao longo do ano no Dakar, no Rali Silk Way e no Rali do Marrocos”, continuou.
 
“No entanto, só fizemos um total de seis raids, o que significa que sempre vai nos faltar experiência em comparação com os outros”, reconheceu. “O carro evoluiu e eu e Daniel também progredimos. Estamos melhores de todas as formas”, concluiu.
Stephane Peterhansel (Foto: Red Bull Content Pool)
Assim como Peterhansel, Carlos Sainz também pensa no fim da carreira. Se o francês tem 52 anos, o espanhol agora está com 55. Cada vez mais presente na carreira do filho piloto da F1 – e que hoje guia pela Renault, rival nacional da Peugeot -, o campeão do Dakar quer fechar a história numa vitória que talvez seja também a sua derradeira.
 
"Espero dar a Peugeot a vitória em seu último Dakar. E agora não penso em outras coisas a não ser no início da competição em 6 de janeiro", afirmou o espanhol. "Tenho 55 anos e estou perto de parar de correr, mas, neste momento, estou apenas pensando no Dakar", completou.
 
"Realmente, não estou pensando que este será o meu último rali, estou pensando em vencer apenas. Depois, vou ter tempo para pensar sobre o futuro. Não sei quais serão as minhas opções após janeiro. Até agora, não há nenhuma fabricante que tenha demonstrado interesse em entrar no Dakar. Há apenas a Mini, mas não tivemos nenhum contato", acrescentou o bicampeão do Mundial de Rali.
 
A despedida da Peugeot não tem data definida, mas fica com uma sensação de que se trata de um 'até logo'. Afinal, uma vencedora de seis edições do Dakar – 1987/90 e 2016/17 – não se vai para sempre assim, sem sentir saudades.
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