Mundial de Rali avalia candidaturas de 13 países para uma vaga no calendário a partir de 2017. Brasil fica de fora

Pensando em tornar o Mundial de Rali mais global - hoje a categoria tem dez de suas 14 etapas na Europa, organização está analisando 13 locais novos ou para retornar para temporada 2017. Até mesmo o Chile apresentou uma candidatura, e o Brasil ficou de fora

O calendário de 2017 do Mundial de Rali poderá ter muitas novidades. O motivo é que a organização do evento está de olho na candidatira de 13 novas praças ou retorno de antigas etapas para receber o evento.
 
Os locais analisados no momento são Abi Dhabi, Canadá, Chile, Croácia, Índia, Japão, Jordânia, Coréia, Malásia, Nova Zelândia, Irlanda do Norte, Rússia e Turquia. Da América do Sul apenas o Chile, que recebeu por muito tempo o Dakar, está entre os candidatos, com o Brasil ficando de fora da escolha.
 
Segundo o presidente da FIA, Jean Todt, o desejo de ampliar o calendário é de se ter um evento mais global e tirar o foco das etapas quase totais europeias. “Esse é um campeonato mundial, e nosso calendário tem uma necessidade de refletir melhor isso”, explicou.
Etapa do Rali de Portugal (Foto: WRC)
Na temporada 2016, o Mundial de Rali terá dez provas na Europa e quatro em outros lugares do mundo, incluindo o retorno da China neste ano.
 
O diretor de rali da FIA, Jarmo Mahonen, admitiu que as mudanças tem lhe dado alguma pressão. “Nos comprometemos com as fábricas de manter 14 etapas”, disse.
 
“Apenas aumentar o número de provas não é uma opção. Mas precisamos fazer algo. Se continuarmos com as mesmas praças então nada irá mudar. Como você avalia 60 anos de experiência comparado com alguém que irá pagar mais? É um equilíbrio difícil”, encerrou.
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