Próximo do nono título do WRC, Loeb evita falar em luta pela vitória no Rali da Finlândia

Com vantagem de 38 pontos para Mikko Hirvonen, vice-líder da temporada, Sébastien Loeb chega a Jyvaskyla para o início do Rali da Finlândia preocupado com a proximidade das árvores para as trilhas de terra

Depois de mais de um mês de pausa após o Rali da Nova Zelândia, o WRC volta às trilhas de terra e asfalto para o início da segunda e decisiva metade da temporada. As próximas seis etapas (Finlândia, Alemanha, Gales, França, Itália e Espanha) definirão o novo campeão mundial de rali. E quem está mais perto do êxito, incrivelmente, pela nona vez consecutiva, é Sébastien Loeb. 38 pontos à frente do vice-líder da temporada, Mikko Hirvonen, o francês chega a Jyvaskyla não muito otimista em conquistar sua terceira vitória no país nórdico.

Ao site oficial do WRC, Sébastien, de 38 anos, revelou até certa preocupação com os perigos que o Rali da Finlândia reserva. O experiente piloto da Citroën deixou claro que não se sente muito confortável com a proximidade das árvores das trilhas de terra que compreendem o trajeto da competição. “Digo o mesmo todos os anos, este não é meu rali favorito”, disse.

Tranquilo na liderança do WRC, Loeb não tem pressão para vencer na Finlândia (Foto: Citroën)

“As especiais são magníficas, mas as árvores estão perto da pista demais para meu gosto. Sempre consegui evitar uma batida, mas não ataco se não me sinto totalmente à vontade pilotando”, advertiu Loeb, que já venceu na Finlândia em 2008 e 2011.

Mas para chegar ao seu terceiro triunfo em Jyvaskyla, Sébastien terá, em teoria, um duro adversário pela frente: justamente seu companheiro de equipe, Hirvonen. Correndo em casa, o número 2 da Citroën venceu lá em 2009, quando corria pela Ford.

Contudo, apesar de sempre ser considerado postulante à vitória em toda etapa do Mundial, Loeb não se ilude e, com os pés no chão, evitou falar sob a condição de favorito, mas deixou claro que, se tiver chance, vai partir para vencer sua sexta prova em 2012.

“Para ser sincero, é difícil dizer se vou lutar pela vitória ou não. Tenho uma grande vantagem na classificação geral do WRC e não preciso correr muitos riscos. Mas se perceber que posso ganhar, então vou para cima. Depois de um bom descanso, é um prazer voltar a correr com o DS3 WRC”, encerrou o maior vencedor da história do Mundial de Rali.

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