Sainz tem punição revogada pelo Dakar, ‘ganha’ mais 10 minutos de vantagem para Peterhansel e se aproxima do bi

Além de ter batido Stéphane Peterhansel na 11ª etapa do Rali Dakar, Carlos ‘El Matador’ Sainz ganhou outro trunfo para superar ‘Monsieur Dakar’ e faturar o bicampeonato do maior rali do mundo. Nesta quarta-feira (17), o piloto espanhol teve a polêmica punição sofrida, de 10 minutos no tempo de prova após incidente com o quadri de Kees Koolen, revogado após a organização julgar procedente o recurso impetrado pela Peugeot

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Se Carlos Sainz e Lucas Cruz estavam mais próximos do bicampeonato do Rali Dakar depois de superarem Stéphane Peterhansel e Jean-Paul Cottret na 11ª especial da edição 2018 da prova, entre Belén e Fiambalá, a quarta-feira (17) reservou outra boa notícia à dupla espanhola. A organização do maior rali do mundo julgou procedente o recurso da Peugeot, não aceitou a punição imposta à dupla do carro #303: 10 minutos de acréscimo no tempo de prova em razão no toque do quadriciclo do holandês Kees Koolen, fundador da ‘Booking.com’. Assim, Sainz e Cruz tiveram a sanção revogada e estão ainda mais perto do título da 40ª edição do Dakar.

 
Na noite de terça-feira, em Belén, a Peugeot apresentou aos comissários desportivos do Rali Dakar uma série de provas e dados de telemetria do 3008 DKR Maxi. Na análise, ficou comprovado que não houve nenhuma batida no quadriciclo de Koolen, que alegou ter sido acertado por Sainz e também por não ter sido socorrido por ‘El Matador’.
O lendário Carlos Sainz está cada vez mais perto do bi do Rali Dakar (Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool)
Bruno Famin, chefe de equipe da Peugeot, explicou o procedimento e confirmou a revogação da punição imposta a Sainz e Cruz.
 
“A telemetria não determina nenhum choque, talvez contato, mas de forma alguma um impacto. O acelerômetro não registrou, o mesmo para Carlos. Enviamos isso ao colegiado de comissários. Não quero fazer nenhum juízo de valor, cada um faz seu trabalho com a pressão e os meios que têm”, disse o dirigente.
 

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“Na telemetria, se vê que Carlos segue o quadriciclo durante 12 segundos a 50 km/h, quando o quadriciclo perde o controle, ele [Sainz] freia de novo, até alcançar 37 km/h”, complementou Famin. Dias antes, quando tomou conhecimento da punição, Sainz se mostrou indignado. “É algo tremendamente injusto. Estou recebendo uma sanção de 10 minutos por não ter feito nada”, bradou.

 
Fato é que, com três dias para o fim do Dakar, a vantagem de Sainz e Cruz, que já era grande em relação a Peterhansel e Cottret, agora é de 1h00min45s, com Al-Attiyah surgindo em terceiro. Em que pese o Dakar ser imprevisível, com sua faceta se mostrando em incidentes com o próprio Peterhansel nos carros e na etapa caótica da última terça-feira nas motos, nada ainda é garantido. Mas Sainz e Cruz estão cada vez mais próximos de um título consagrador no maior rali do mundo.
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