Atual campeão nos carros, Roma fica virtualmente fora da disputa pelo Dakar 2015 após problemas na primeira especial

Nani Roma precisou de mais de seis horas para completar a primeira especial do Rali Dakar 2015, o que já o deixa praticamente fora da batalha pelo título. Espanhol seguirá na prova para dar suporte aos companheiros

Durou três quilômetros o sonho de Nani Roma defender o título do Dakar nos carros. O espanhol começou a edição de 2015 da prova com o sonho de faturar o segundo título na categoria e o terceiro na carreira — ganhou nas motos em 2004 —, mas terminou a primeira especial, a mais curta do rali deste ano, rebocado.

No terceiro quilômetro da especial, disputada neste domingo, a luz da pressão de óleo se acendeu e fez com que o Mini do espanhol entrasse em modo de segurança. Não houve alternativa a não ser parar no décimo quilômetro da prova.

Com a ajuda do resgate, conseguiu retomar velocidade e continuar na especial, mas parou mais tarde na aproximação do segundo checkpoint.

Nani Roma sofreu para completar uma especial de apenas 170 km neste domingo (Foto: Getty Images)

A agonia terminou às 18h10 no horário local (19h10 de Brasília), com um atraso de 6h26 em relação aos líderes, quando o Mini de Roma entrou rebocado no acampamento em Villa Carlos Paz, na Argentina.

“O carro estava perfeito, até que, no km 3 da especial, a luz da pressão de óleo acendeu e tivemos que parar pouco depois. Meu navegador Michel Périn e eu tentamos solucionar o problema. Demos reset, trocamos todos os sensores, mas foi impossível seguir”, lamentou o piloto.

“Sabemos que este esporte é assim. Que um problema pode surgir a qualquer. Mas é muito duro que aconteça tão no começo”, completou.

Roma continuará no Dakar para ajudar os companheiros de equipe e lhes dar suporte caso seja necessário. Vencer seria um verdadeiro milagre. “Quero aproveitar o resto da prova e começar a preparar o Dakar 2016 desde já”, falou.

Companheiros de Roma, Nasser Al-Attiyah e Orlando Terranova formaram uma dobradinha da Mini na primeira especial. Contudo, o catari foi punido em dois minutos e caiu para sétimo. Terranova começou a segunda-feira (5) como líder.

FORTES DEMAIS
Apesar da má fase, a Ferrari pode, sim, reagir e passar a representar uma ameaça em breve. É o pensamento de Toto Wolff, diretor-executivo da Mercedes, que alertou para a força da parceria formada com o recém-contratado Sebastian Vettel. A Ferrari, por toda a estrutura e tradição que tem, com Vettel, um tetracampeão, vão dar juntos início a um novo ciclo, e é de se esperar, na visão de Wolff, que o time consiga um resultado melhor do que o da temporada 2014.

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HÜLK: CARROS FICARAM MAIS DIFÍCEIS EM 2014
A temporada de Nico Hülkenberg foi até acima do esperado. O piloto da Force India pontuou nas dez primeiras provas do ano e foi o principal chamariz da equipe em sua melhor temporada desde que foi criada. Mas as coisas não foram tão tranquilas com o novo V6 turbo. Segundo Hülkenberg, guiar o carro que a F1 passou a usar em 2014 é mais difícil que os impulsionados pelos V8 aspirados que eram utilizados até 2013. Para o alemão tem sido mais complicado guiar em 2014 especialmente por causa da diminuição de downforce.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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