Barrado no Dakar, Loeb critica decisão da FIA: “Inadequada para nossa disciplina”
Sébastien Loeb considerou que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) errou ao impedi-lo de seguir no Rali Dakar. O francês avaliou que a gaiola de segurança do carro seguia intacta após o acidente e considerou que a entidade máxima do esporte usa uma métrica inapropriada para uma modalidade de condições extremas
Sébastien Loeb criticou a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) pela decisão que o impediu de seguir na edição 2025 do Rali Dakar. O multicampeão do WRC garantiu que a gaiola de proteção do Dacia Sandrider seguia intacta e avaliou que a entidade usa um parâmetro é “inadequado” para a disciplina.
Na esteira de uma capotagem na terceira especial, disputada na terça-feira (7) entre Bisha e Al-Henakiyah, Loeb foi impedido de seguir na disputa pelo Touareg por decisão da FIA. Sébastien foi o segundo piloto de peso barrado de continuar na disputa, que, no dia anterior, também tinha barrado Carlos Sainz também sob a alegação de danos ao veículo após um acidente.
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“A decisão de ontem dos comissários, sinceramente, é difícil de digerir”, disse Loeb. “É frustrante e decepcionante, porque, na minha opinião, não se baseia em argumentos sólidos. Claro, a segurança é muito importante, eu entendo. Mas a linha que traçaram aqui não me parece adequada para a nossa disciplina, na qual corremos em condições extremas”, ponderou.
“Nossa equipe fez testes para mostrar que a gaiola de proteção estava sólida e confio plenamente neles. Inclusive visualmente, dá para ver que a segurança não estpa comprometida. Então é difícil de aceitar”, frisou.
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A Dacia chegou a recorrer da decisão, mas acabou desistindo e aceitando o abandono.
“É realmente frustrante voltar a Jedá ao invés de estar no carro lutando. Especialmente quando você vê o que aconteceu hoje. Faltava tanto para disputar! Com 1h15min de atraso ara os líderes, nada estava perdido. Tenho certeza de que teríamos largado muito atrás, mas tínhamos oportunidades para aproveitar. Infelizmente, as coisas são assim”, lamentou.
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