Citroën desmente revista e nega venda de equipe do WRC para Al-Attiyah na temporada 2013

Yves Matton negou a informação veiculada pela francesa ‘Auto Hebdo’, que dava conta da venda da equipe octocampeã do WRC para um fundo de investimentos liderado por Nasser Al-Attiyah

Na última terça-feira (31), quase ao mesmo tempo em que Nasser Al-Attiyah conquistava a medalha de bronze no tiro skeet nos Jogos Olímpicos de Londres, uma nota publicada na revista francesa ‘Auto Hebdo’ estremeceu o mundo do rali. De acordo com a publicação, a equipe Citroën, octocampeã do WRC — sempre com Sébastien Loeb —, seria vendida a um fundo de investimentos do Catar, liderado justamente por Nasser. Além da sequência no WRC, a revista considerou que a Citroën, sob nova gestão, poderia voltar ao Dakar, com Al-Attiyah e também com Loeb em um futuro recente.

A Citroën negou que vá vender sua equipe no WRC para fundo de investimentos do Catar (Foto: Facebook)

São dois os fatores que levaram ao rumor veiculado na terça: a crise econômica no grupo PSA Citroën-Peugeot, que resultou no fechamento de uma fábrica na França e na demissão de 8 mil funcionários, além da ligação de Nasser com a equipe francesa. Da parceria com a Citroën nasceu o Team Qatar, onde o árabe guia o terceiro DS3 no Mundial de Rali. Contudo, Yves Matton, chefe da equipe francesa, desmentiu a nota veiculada pela ‘Auto Hebdo’ nesta quarta-feira.

“Não sei de onde isso veio. Claro, temos fortes ligações com Nasser e o Catar, mas esta é uma parceria com Nasser guiando um Citroën. Nada aconteceu além disso”, garantiu o dirigente francês, descartando a possibilidade de a equipe ser vendida, independente da crise econômica no mercado de vendas de automóveis.

“Simplesmente não é possível alguém vir e comprar a Citroën Racing. A Citroën é um departamento da empresa, não se trata de uma empresa distinta que pode ser vendida à parte. Seria como se alguém quisesse comprar o departamento de marketing da Citroën”, comparou Matton.

Contudo, o chefe da escuderia francesa admitiu que há preocupação com o momento econômico atual e que busca garantir maior poderio financeiro visando a próxima temporada. “Nós vamos estar à procura de mais parceiros visando o ano que vem para diminuir o valor líquido do custo para a marca, mas a venda da Citroën Racing não é, absolutamente, uma opção”, encerrou.

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