Academia Shell Racing supera expectativas e fecha temporada com oito títulos e 67 vitórias em 2018

Do kart à Stock Car, passando pela F4 na Europa, a Academia Shell Racing provou ao longo de todo o ano o sucesso do projeto que nasceu para formar e desenvolver grandes talentos para o automobilismo brasileiro. Foi um 2018 com todos os pilotos vencendo corridas e brilhando nas pistas ao redor do mundo

A Academia Shell Racing fechou a temporada 2018 com muitos motivos para comemorar e muitas conquistas a celebrar. Com presença marcante nas pistas ao redor do mundo, desde o kartismo, passando pela Sprint Race, Porsche Carrera Cup, Stock Light, Stock Car e também a disputa da F4 na Alemanha e Itália, o projeto concebido para formar e desenvolver novos talentos para o automobilismo brasileiro se notabilizou por nada menos que oito títulos, 67 vitórias, 32 poles e um total de 139 pódios em 230 corridas. 
 
Desde o mais jovem, Bernardo Gentil, passando por Gabriel Crepaldi, Felipe Baptista, Diego Ramos, Gianluca Petecof, Gaetano di Mauro, Raphael Reis, Dennis Dirani, Átila Abreu, Lico Kaesemodel e Ricardo Zonta, todos tiveram a chance de vencer e contribuir para a consolidação do melhor ano desde o nascimento da Academia, em 2015.
 
Vicente Sfeir, gerente de motorsport e patrocínios da Raízen, empresa responsável pela marca Shell no Brasil, festejou as conquistas obtidas pela Academia Shell Racing ao longo de 2018, analisando que os resultados superam as expectativas e também ao que foi logrado nas pistas durante o vitorioso ano de 2017.
Gianluca Petecof cresceu muito no seu primeiro ano correndo de monopostos na F4 (Foto: Prema Powerteam)

“É até difícil fazer um resumo depois de tantas conquistas da Academia Shell Racing em 2018. Realmente, é a consolidação de um projeto que foi concebido em 2014, com a criação de uma primeira turma, e é muito gratificante ver que alguns pilotos dessa primeira turma ainda continuam até hoje no projeto e conquistando os resultados no mais alto nível no automobilismo brasileiro e mundial”, destacou o executivo.

 
“Então, assim como em 2017 achava difícil superar, pelos números de conquistas que tivemos em diferentes categorias, 2018 foi ainda melhor. Os números falam por si só”, comemorou Sfeir.
 
 
Cinco títulos e 45 vitórias: um 2018 dourado nos kartódromos do Brasil
 
Ao todo, a Academia Shell Racing faturou cinco títulos no kartismo: Felipe Baptista foi o grande campeão do ano, com o título do Brasileiro de Kart e o Open do Brasileiro na classe Graduados. O piloto varreu a concorrência na sua categoria e faturou também as taças da Copa SP Light de Kart e da Copa KGV, a tradicional competição do Kartódromo da Granja Viana na categoria. 
 
Gabriel Crepaldi, que fez sua estreia no projeto em 2018, foi o campeão do Brasileiro de Kart e garantiu o título da Copa KGV na categoria Júnior. E quando se trata de kartismo, impossível citar a grande jornada de Gaetano di Mauro em sua estreia no Mundial pela classe KZ2 em Genk, na Bélgica, onde obteve o quarto lugar na competição, e também a participação da equipe Shell Fittipaldi, que disputou novamente as 500 Milhas de Kart da Granja Viana com três carros e um grande esquadrão no início de dezembro.
Felipe Baptista conquistou o título da categoria Graduados pelo BR de Kart (Foto: Jackson Souza)
“Começando pelo kart, tivemos a conquista dos principais campeonatos regionais e nacionais pelos nossos três pilotos, inclusive com o Gaetano fazendo uma participação no Brasileiro de Kart. Como principais conquistas, vejo o Campeonato Brasileiro do Felipe Baptista, e os resultados da evolução do [Gabriel] Crepaldi, sem esquecer da fantástica participação do Gaetano no Mundial na Bélgica”, analisou Vicente.
 
 
Estreia marcada por vitórias e evolução de Diego Ramos na Sprint Race
 
2018 foi um ano em que a Academia Shell Racing também brilhou com a estreia de Diego Ramos na Sprint Race, com o jovem de 16 anos evoluindo durante o campeonato com cinco vitórias, seis poles e a luta pelo título até o fim do ano para terminar em terceiro logo na temporada em que fez a sempre difícil transição do kartismo para os carros fechados.
 
Sfeir salientou o crescimento obtido pelo piloto ao longo de todo o ano e, mesmo com a perda do título no último fim de semana, causado por fatores externos ao seu talento, o balanço é considerado bastante positivo. “Na Sprint Race, a gente teve neste ano o Diego Ramos, no seu primeiro ano nos carros de turismo. Um primeiro semestre ainda se adaptando, mas, depois, mostrando uma evolução muito, muito forte, conquistando poles-positions e vitórias, chegando à última temporada como líder do campeonato para a disputa do título no último fim de semana”.
Diego Ramos lutou até o fim pelo título logo na sua estreia na Sprint Race (Foto: Rodrigo Guimarães)
“Infelizmente o Diego sofreu um pouco com a potência do motor do carro e perdia mais de 10 km/h em relação aos competidores. Mas, mesmo assim, chegou em segundo na primeira corrida e chegou a liderar a segunda prova em uma sequência de posições que dava o título para ele, até o momento em que foi tirado da prova por um concorrente e terminou o campeonato em terceiro. Mas chegou à última etapa como líder e ainda disputando o campeonato”, declarou.
 
 
Um ano especial com Lico, Zonta e Gaetano na Porsche Carrera Cup 
 
A presença da Academia Shell Racing na Porsche Carrera Cup em 2018 também foi marcada por títulos. Lico Kaesemodel, campeão da Sprint há dois anos, consolidou a conquista da taça da Endurance Series ao lado de Ricardo Zonta, sendo este o primeiro título do projeto nos carros de corrida. Lico ainda fechou o ano como o campeão overall, juntando os resultados das disputas em Sprint e em longa duração durante o ano. 
 
A jornada da Academia Shell Racing nas pistas da Porsche Carrera Cup contou ainda com as brilhantes participações de Gaetano di Mauro, que fez sua estreia na classe 3.8, faturando poles e vencendo corridas para terminar o ano como vice-campeão. 
Zonta e Kaesemodel conquistaram o título da Porsche Endurance Series (Foto: Luca Bassani)
Di Mauro brilhou na última etapa do ano da Endurance Series para, ao lado de Nonô Figueiredo como piloto convidado da Hero, vencer de forma marcante os 500 Km de Interlagos. Dennis Dirani também teve a chance de brilhar. Além de ser piloto consultor e de ativações da Porsche Cup, o paulista correu e fez bonito, marcando pole e vitória para a Academia Shell Racing. 
 
Vicente Sfeir analisa a participação no campeonato deste ano como altamente positivo. “Na Porsche Cup, a gente teve o Gaetano di Mauro no segundo ano nos carros. O Gaetano foi, seguramente, o piloto com maior velocidade, e o número de poles fala por si só. Ele acabou pagando um preço alto por um erro na etapa de Curitiba, onde liderava e errou sozinho. Então, por mais que o campeonato ofereça descartes, esse descarte custou caro porque era uma vitória que ele teve nas mãos. E foi difícil vencer o concorrente, que prezou pela consistência e regularidade e acabou sendo campeão. Mesmo assim, o vice-campeonato não é de se jogar fora, ainda mais disputando contra o Vitor Baptista, que é, seguramente, um dos melhores pilotos do Brasil".

"Saímos com o vice-campeonato do Gaetano, o segundo vice-campeonato seguido, vindo de um vice na Stock Light [Brasileiro de Turismo até 2017]. E uma corrida fantástica dele no Endurance, um campeonato que ele não vinha fazendo, foi convidado pela Hero: marcou a pole-position e venceu de forma incrível, mostrando que já está com velocidade e maturidade para andar nas principais categorias do Brasil e do mundo”, complementou.

Gaetano di Mauro festejou grandes vitórias na Porsche Cup em 2018 (Foto: Victor Eleutério)
“O Lico teve um ano muito bom também. Desperdiçou alguns resultados, fazendo com que perdesse na última etapa o título da Sprint, mas finalmente o título da Endurance veio com o Lico e o Zonta, virando o jogo, porque que a gente teve um resultado ruim na primeira etapa, mas demos a volta por cima e conquistamos, na última etapa, o título da Endurance e do overall para o Lico, fazendo que na Porsche a gente tivesse uma performance muito, muito forte”, ressaltou o gerente de motorsport e patrocínios da Raízen.
 
 
Título com maturidade e regularidade para Raphael Reis na Stock Car
 
A Stock Light ressurgiu neste ano no calendário nacional como a categoria de acesso à Stock Car, assumindo o grid e os carros que eram do antigo Brasileiro de Turismo até o ano passado. A competição foi das mais difíceis de todo o ano e foi marcada por grids cheios, grandes disputas e ótimos pilotos da nova geração.
 
A Academia Shell Racing se fez presente no grid com Raphael Reis em tempo total, enquanto Gaetano di Mauro e Diego Ramos tiveram também a chance de fazer uma rodada dupla cada na categoria. O brasiliense de 25 anos mostrou o acerto ao ser escolhido para fazer parte da Academia e brilhou na Stock Light com um título marcado por quatro vitórias, mas, além disso, também por muita regularidade, trabalhando nas corridas pensando no campeonato.
Raphael Reis comemorou a conquista do título da Stock Light (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
“Na Stock Light, uma surpresa muito, muito legal foi a evolução do Rafinha Reis, mostrando que um título se constrói com consistência e regularidade. Foi um piloto que conquistou poles, conquistou vitórias, mas, acima de tudo, teve muita regularidade e construiu um campeonato fantástico, sendo campeão na etapa de Interlagos na semana passada”, elogiou Vicente Sfeir.
 
 
Vitoriosa com Átila e Zonta, Shell V-Power garante top-3 da Stock Car
 
O trabalho da Shell V-Power na Stock Car foi igualmente digno de aplausos. Depois de um começo difícil, a equipe chefiada por Thiago Meneghel mostrou grande espírito de luta e deu a volta por cima. O resultado: cinco vitórias, sendo quatro com Átila Abreu, o maior vencedor de toda a temporada, e mais uma com Zonta, sendo que o paranaense faturou outros dois triunfos na pista. O time baseado em Americana terminou o campeonato na terceira colocação e fechou o ano no topo do pódio com um fim de semana contundente, dono de pole-position e vitória em Interlagos
 
Para Sfeir, 2018 foi um ano que poderia ter sido até melhor, mas mostrou a capacidade do trabalho dentro da equipe e também os talentos dos pilotos da Academia Shell Racing. “Um ano incrível. Uma expectativa grande no início porque, da forma como a gente terminou o ano, sonhávamos em brigar pelo título. Mas os problemas com o Átila no início do campeonato custaram caro. Na pista, tivemos quatro vitórias para o Átila Abreu, três vitórias para o Ricardo Zonta, seguramente somos a equipe que mais venceu na pista, e o Átila foi o maior vencedor de corridas da temporada, sendo que a de Londrina ninguém tira que ele seria o vencedor — faltavam poucos minutos e acabou sendo penalizado; e também uma outra penalização na largada da corrida de Goiânia, que ele vinha para fazer mais uma vitória. Sem contar a pole-position e a vitória incontestável do Zonta na última etapa”.
 
“Ou seja, a performance da equipe Shell Racing esteve sempre lá na Stock Car e, com certeza, temos a sensação de dever cumprido com o terceiro lugar entre as equipes e um gostinho de que a gente poderia ter ido até a última etapa brigando pelo título de pilotos se não fosse por alguns erros, alguns problemas, algumas quebras que acumulamos durante o ano”, complementou.
Ricardo Zonta fechou a temporada no topo do pódio (Foto: José Mário Dias/Shell Racing)
Sfeir também destacou a forma como Gaetano di Mauro estreou na Stock Car, sendo um dos grandes nomes desde os treinos livres até à corrida final de 2018 em Interlagos. 
 
“Uma das melhores surpresas foi a estreia do Gaetano na Stock Car. Uma estreia que a gente proporcionou junto com a Hero para entender em que nível o Gaetano se encontrava diante de um grid tão espetacular quanto o da Stock Car. E, por uma surpresa maravilhosa, a gente viu um Gaetano extremamente competitivo, andando entre os primeiros em todos os treinos… seguramente foi a sensação do fim de semana. E isso nos enche de orgulho para ter a certeza que estamos proporcionando o melhor desenvolvimento aos nossos pilotos e nos confirma que temos no nosso quadro os melhores pilotos do Brasil. Essa é a mensagem principal que temos nesse fim de ano”, observou o dirigente.
 
 
O Menino de Ouro que brilhou nos circuitos da Europa em 2018
 
Lá fora, definitivamente, Gianluca Petecof viveu um ano especial e muito importante na sua carreira. Depois de uma trajetória brilhante no kartismo, o paulista fez sua primeira temporada correndo nos monopostos. Com todo o apoio da Academia Shell Racing, o piloto teve a chance de ingressar no cobiçado projeto da Academia de Pilotos da Ferrari, em Maranello. Gianluca disputou a temporada das F4 Alemã e Italiana, tendo assim a chance de correr em circuitos lendários como Monza, Hockenheim, Nürburgring e Mugello, além de crescer muito como piloto da Prema Powerteam, atualmente a melhor equipe do mundo nos trabalhos de desenvolvimento de pilotos.
 
Petecof abraçou a oportunidade com excelência. Lidou com um primeiro semestre dedicado à adaptação à nova dinâmica de treinos, corridas e exigência física. Gianluca cresceu, se desenvolveu e teve um segundo semestre ainda mais forte, brigando ali entre os primeiros e mostrando o grande talento que o consagrou nos kartódromos do Brasil e do exterior. 
Gianluca Petecof viveu um ano marcado por crescimento no seu primeiro ano nos monopostos (Foto: Prema Powerteam)
Juntando os dois campeonatos, o piloto disputou 35 corridas, garantiu um pódio na F4 Alemã, cinco na F4 Italiana e, na última rodada tripla deste campeonato, venceu a principal prova do fim de semana em Mugello e confirmou sua evolução, mostrando que está no rumo certo do desenvolvimento enquanto piloto já visando 2019.
 
O trabalho de excelência feito pelo piloto de 16 anos na sua primeira temporada na F4 foi bastante elogiado por Vicente Sfeir. “Como o projeto que a gente tem fora do cenário nacional, o Gianluca Petecof, no primeiro ano na F4, correndo pelo Italiano e pelo Alemão contra os melhores pilotos do mundo dessas categorias, fez um trabalho de evolução fantástico dentro da Academia de Pilotos da Ferrari, se consolidando como o melhor estreante do ano, quarto lugar no geral no campeonato que tem 35 pilotos de 18 nacionalidades, que eu considero uma Copa do Mundo da F4”.
 
“Ele terminou o ano de forma espetacular, com muita velocidade, a vitória em Mugello e a consolidação de piloto completo, muito jovem ainda, mas completo, e a gente espera ainda colher muitos frutos no futuro. É um projeto que a gente tem uma dedicação especial por ser um piloto brasileiro trilhando os caminhos para chegar à F1”, acrescentou.
 
 
Um balanço mais do que positivo
 
Dentre tantos momentos especiais vividos pela Academia Shell Racing durante 2018, Sfeir fez sua lista.  “Se pudesse de eleger o top-5 do nosso ano, o quinto acho que foi a hegemonia do Felipe Baptista na Graduados, ele realmente se superou. O quarto melhor momento foi a conquista da Shell Racing na Porsche Endurance e no overall com o Lico”, destacou.
 
“O terceiro melhor momento colocaria a sequência de vitórias do Átila Abreu na Stock Car. O segundo melhor momento foram a evolução e os resultados do Gianluca na F4. E, para mim, o top-1 foi a estreia do Gaetano na Stock Car”, acrescentou Vicente.
Vicente Sfeir destacou o ano acima das expectativas para a Academia Shell Racing (Foto: Prema Powerteam)
No fim das contas, o que fica é o sentimento de que, com muito trabalho, aplicação e foco no objetivo, a Academia Shell Racing está cada vez mais no rumo certo. “Os números falam por si só, mas foram muitas poles, muitas vitórias, muitos títulos e, com certeza, consolidando a plataforma de desenvolvimento de pilotos da Shell como a melhor plataforma do Brasil e, seguramente, gerando frutos para campeonatos internacionais”, completou Vicente Sfeir.
 

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