Dennis Dirani lidera desenvolvimento da gasolina Shell V-Power Racing com 700 km por fim de semana na Porsche GT3 Cup

 

A Shell V-Power Racing é o combustível de maior octanagem dentro do portfólio da marca Shell no Brasil. São 91 IAD — Índice Antidetonante —, formulado com o FMT (Friction Modification Technology, ou tecnologia de modificação de fricção, em tradução livre), tecnologia exclusiva da Shell que visa reduzir o atrito entre as peças móveis do motor como válvulas, anéis de pistões, bomba e bicos injetores de combustível, gerando mais proteção e ajudando os motores a entregarem o máximo de desempenho de potência. O que, em um carro de alta performance como o da Porsche GT3 Cup, é fundamental.

 

A partir desta temporada, o desenvolvimento contínuo da gasolina Shell V-Power Racing na pista está sob os cuidados de Dennis Dirani. Tetracampeão brasileiro, vencedor da Copa do Brasil e das 500 Milhas de Kart, o experiente piloto e ainda jovem, com 29 anos, disputou nos últimos dois anos o Brasileiro de Turismo, chegando a ser vice-campeão em 2015. 

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Membro da Academia Shell Racing, Dirani agora tem mais um desafio na sua carreira: o de comandar na pista o trabalho de desenvolvimento de combustível para a Porsche GT3 Cup. Um trabalho que, garante o paulista, é intenso, porém bastante prazeroso.

 

“Os trabalhos começaram na primeira corrida, em Curitiba. Na realidade, é um trabalho mesmo bem contínuo porque você tem de andar bastante. Então, além de a gente fazer o shakedown nos carros da categoria, também é preciso andar muito para ver se tem alguma falha, algum tipo de problema, se falta alguma coisa no combustível”, explicou Dennis em entrevista ao GRANDE PRÊMIO no fim de semana da etapa de Interlagos da Porsche GT3 Cup. 

 

“Mas, no fim das contas, tudo vem se mostrando muito bem. Não encontramos falhas, problema nenhum, mesmo com temperaturas mais altas. Então é muito gratificante e tranquilo, fazendo muita quilometragem com o ‘Porschão’ [risos]”, acrescentou o piloto.

 

Nesse trabalho em conjunto com a Shell e a Porsche GT3 Cup, Dirani tem de rodar bastante durante cada fim de semana de etapa para avaliar de forma minuciosa o desempenho dos carros com o combustível Shell V-Power Racing, inclusive passando seu feedback de piloto para a Shell, que encaminha as suas impressões para o laboratório. Na pista, a quilometragem chega a surpreender por ser tão alta.

 

“Em Curitiba nós fizemos mais ou menos uns 700 km no fim de semana. Aqui em Interlagos, só ontem fiz 560 km. A gente andou mais, a pista é um pouco maior, também. Mas hoje já fiz uns 200 km, então já passei Curitiba, com certeza. Para mim, como piloto, é muito legal. Apesar de não estar correndo em nenhuma categoria de forma oficial, continuo na ativa e treinando bastante, acredito que até mais que os pilotos que estão competindo, mas que não conseguem andar tanto”, salientou.

Mas o envolvimento de Dennis Dirani com a Porsche GT3 Cup não é de agora. “Comecei no fim do ano passado, quando fiz minha corrida de Endurance com a Porsche na categoria Challenge, também com um carro da Shell em parceria com o Rodolfo Toni; a gente conseguiu um espaço no carro. A partir daí, com o relacionamento da Shell com a categoria, no fornecimento de combustível premium, que é o Shell V-Power Racing, para carros de alta performance.”

 

Apesar de todo o seu trabalho de pista na Porsche GT3 Cup e no desenvolvimento do combustível Shell V-Power Racing, Dirani não deixa de lado uma das suas grandes paixões. “Não dá para abandonar o kart. Apesar de ainda não ter feito nenhuma corrida oficial nesse ano por conta das minhas atividades tanto de ‘coach’ como aqui na Porsche, continuo treinando. Meu pezinho ainda está lá e não dá para sair [risos]”.

 

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Dennis também trabalha como ‘coach’ de jovens talentos do automobilismo brasileiro. Ao lado do irmão, Danilo Dirani, o piloto é o orientador de pista de nomes como Gianluca Petecof, também membro da Academia Shell Racing, campeão brasileiro, dono de títulos no exterior e que vem se destacando no kartismo europeu correndo pela Tony Kart, em parceria com a Academia de Pilotos da Ferrari.

 

“O Gianluca é um piloto com quem trabalho há seis anos, desde quando ele tinha seus oito anos, e é um trabalho bem contínuo, bem bacana. Nesse ano eu fui para uma corrida, apenas para acompanhar. Ele está em uma equipe com tamanha estrutura profissional que acabei indo mais para acompanhar como amigo, nem tanto como ‘coach’. Mas continuo acompanhando e, com certeza, quando ele fizer a transição para os carros, a gente vai ter bastante trabalho juntos por aí”, finalizou Dennis Dirani.

 

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