Cacá busca reação e traça hexa como meta após inédita temporada sem vitórias na Stock Car: “Não foi um ano de Cacá Bueno”

Maior campeão e dono do maior número de vitórias dentre os pilotos em atividade na Stock Car, Cacá Bueno viveu um 2017 atípico e inédito: pela primeira vez desde que estreou na categoria, em 2002, o carioca ficou um ano inteiro sem vencer. Fato que o pentacampeão espera jamais repetir. E para retomar o caminho das vitórias, o dono do carro #0 trabalhou junto à Cimed para consertar os erros. Tudo pela conquista do hexa

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Os números de Cacá Bueno na Stock Car falam por si: prestes a completar sua corrida 227 na categoria, o carioca de 41 anos tem 35 vitórias, 38 poles, 58 pódios e nada menos que cinco títulos. Marcas que piloto algum em atividade pode ostentar. Contudo, mesmo com um currículo tão vencedor, Cacá não se acomoda. Pelo contrário. 2017 foi um ano único por ter sido a primeira temporada completa em que o dono do carro #0 não venceu. A última vez que visitou o topo do pódio foi em 17 de julho de 2016, quando triunfou na corrida 1 da etapa de Cascavel daquele ano, quando ainda defendia a equipe Red Bull.

 
Com a saída da marca dos energéticos como patrocinadora da equipe chefiada por Andreas Mattheis, Cacá assumiu um novo desafio na carreira e se transferiu para a Cimed. Mas não foi um 2017 fácil, mesmo com toda a estrutura fornecida pelo time comandado por William Lube. Foram quatro pódios, uma pole, uma volta mais rápida e a nona colocação no campeonato, a pior desde sua estreia na Stock Car, em 2002. Números que seriam em tese relevantes para muitos pilotos. Mas não para Cacá Bueno.
 
“Ano passado foi um ano ruim. Na verdade, para muitos pilotos e equipes aqui um ano assim seria de razoável para bom, um ano aceitável. Mas, sinceramente, não foi um ano de Cacá Bueno”, analisou o pentacampeão em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO em Interlagos, palco da abertura da temporada 2018 da Stock Car.
O pentacampeão resume o que foi a temporada 2017: "Não foi um ano de Cacá Bueno" (Foto: Bruno Terena/RF1)
“Foi meu primeiro ano sem vitórias; minha pior posição de campeonato. Estar no top-10, subir cinco ou seis vezes ao pódio parece razoável, até porque a gente foi vice-campeão por equipe. E tudo isso que falei sinaliza que não foi um ano ruim, mas nem de longe é o que a gente está acostumado e nem é por isso que a gente trabalha. Não foi um verão tão tranquilo quanto os outros, onde a gente poderia estar descansando, comemorando um título, mas foram meses em que a gente se planejou demais para consertar os erros. Foram meses pensando em tudo o que deu errado para fazer dar certo neste ano”, explica o piloto.
 
Em meio à preparação para a temporada, Bueno deixou claro que quer muito mais da carreira, sobretudo voltar a exercer protagonismo na Stock Car. 
 
“Lógico que objetivo é o hexa, é o título, mas não significa que, se não vier, a gente não vai ficar contente. Se puder fazer como nos outros anos, ganhar corridas, disputar o título, chegar na decisão do campeonato brigando pelo título, e ele não acontecer, vou ficar satisfeito. A longo prazo, quando você disputa títulos, alguns anos vai acontecer, em alguns anos, não. E o objetivo é esse: estar brigando pelo título da temporada 2018, ser realmente protagonista do campeonato, como fui em todos esses anos. Para isso que a gente trabalhou demais e acha que conseguiu consertar pelo menos a maioria dos problemas de 2017”, salientou.
Cacá vai para seu segundo ano como piloto da Cimed na Stock Car (Foto: Bruno Terena/RF1)
Apesar de reconhecer que toda mudança de equipe tem suas complicações aqui e ali, Cacá não trata disso como justificativa. Daniel Serra, ex-companheiro de equipe de Bueno na Red Bull, foi para a RC Eurofarma — equipe chefiada por Rosinei Campos, com quem o carioca foi bicampeão em 2006 e 2007. Mas Serrinha foi o grande nome da temporada e campeão por muito merecimento.
 

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“Foi, sim, um ano de transição, mas acho que isso não é desculpa”, lembra Cacá. “Tivemos outros pilotos em transição [de equipe] fazendo ano muito bom, e a gente teve uma dificuldade de entendimento do que o carro poderia fazer por mim, do que eu poderia fazer pelo carro, e a gente não encontrou o caminho”, aponta o piloto.

 
Empolgado e motivado com a temporada que está por vir, Cacá anseia em viver com a Cimed tudo o que não conseguiu desfrutar em 2017. “Ano novo, vida nova, com a mesma equipe e tratando de reencontrar o caminho das vitórias”, completou o pentacampeão da principal categoria do automobilismo nacional.

O GRANDE PRÊMIO acompanha a Corrida de Duplas da Stock Car ‘in loco’ com os repórteres Fernando Silva, Felipe Noronha e Nathália de Vivo e o fotógrafo Rodrigo Berton.
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