Chefe promete “briga” Maurício x Serra mais livre do que Hamilton x Bottas
Se na Fórmula 1 a Mercedes deixou Lewis Hamilton disparar na frente, na Stock Car a promessa é outra: faltando três etapas, Ricardo Maurício e Daniel Serra estão empatados na liderança, e a RC Eurofarma quer que eles briguem na pista
Na Fórmula 1, decidida no último final de semana, a Mercedes não faz muita questão de esconder que Lewis Hamilton é seu piloto principal e que se Valtteri Bottas tiver apenas que ajudá-lo, mesmo que abdique de vitórias, terá que se contentar com isso.
Mas, na Stock Car, a promessa é outra. No momento, com três etapas faltando para o encerramento da temporada, a liderança está empatada. E mais: entre pilotos da mesma equipe.
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A RC Eurofarma tem Daniel Serra e Ricardo Maurício com os mesmos 263 pontos. E se for para que ambos briguem pelo título até o final, que a disputa seja na pista, promete a equipe.
"Quero dizer que não estamos escolhendo pilotos para ganhar campeonato. Eles têm a autonomia deles. "A gente quer que a disputa seja na pista", disse ao GRANDE PRÊMIO Rosinei Campos, o 'Meinha', chefe da dupla.
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"Nosso objetivo é trabalhar da forma mais equalitária possível para que os dois tenham as mesmas chances. E as coisas acontecem corrida a corrida. Então nosso objetivo é dar a melhor condição sem ter que escolher nenhum piloto", seguiu.
Com a disputa forte que a Stock Car apresenta em 2019, com seis pilotos com chances claras de título – Julio Campos, o sexto colocado, está apenas 41 pontos atrás da dupla -, Meinha não descarta ajudar ou Serra, ou MAurício, se um deles disparar, mas assume que a categoria torna isso uase impossível.
"Se as coisas acontecerem de forma que deixe um piloto com uma chance muito grande em relação ao outro, a gente pode, de repente, optar por aquele que tenha mais chance. Mas, como tem muito ponto em jogo, isso é algo difícil de responder. Nosso objetivo no momento é dar a melhor condição e as corridas são muito difíceis, tem os concorrentes, temos também que pensar em não perder para nós mesmos."
O chefe assume que, apesar de serem uma equipe, nem sempre os carros ficam idênticos. Então é preciso trabalhar sabendo que provavemente, numa etapa específica, um terá uma condição melhor que o outro: "A gente sabe que é difícil, os carros às vezes não são tão iguaizinhos, numa corrida um vai melhor, em outra o outro vai um pouco melhor…"
"Mas a gente não vai escolher. Deixamos o campeonato escolher. Vamos corrida a corrida o que acontece para tomarmos as decisões e nosso objetivo é sempre dar o melhor equipamento, o melhor possivel", concluiu.
Por fim, ele falou ao GP sobre se enxerga tamanha competitividade como algo bom para a Stock Car – resposta afirmativa, no caso.
"Acho positivo, sim. Valoriza tanto os pilotos quanto a equipe, com a gente conseguindo fazer dois pilotos liderarem o campeonato com o mesmo número de pontos. Para a categoria é legal também, é um diferencial, é algo que chama a atenção. Positivo para os dois lados."
A Stock Car volta com o último dos finais de semana 'enxutos' (treinos livres e classificação no mesmo dia) no próximo sábado (9), no Velo Città. O GRANDE PRÊMIO cobre a etapa in loco com os repórteres Felipe Noronha e Pedro Henrique Marum. Acompanhe tudo aqui.
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