Com carro rápido e poucos pontos em 2018, Átila traça paralelo com futebol: “É como ter um pênalti e não conseguir marcar”

Átila Abreu já demonstrou ter ritmo de concorrente ao título na temporada 2018. Contudo, o sorocabano marcou apenas 13 pontos em cinco corridas já disputadas. A meta do piloto da Shell Racing agora é virar o jogo para voltar à condição que ocupou durante todo o ano passado, de ser um dos protagonistas do campeonato

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Quem olha a tabela da classificação da Stock Car após cinco corridas em 2018 pode estranhar como Átila Abreu ocupa a 17ª colocação no campeonato e soma 13 pontos. Ainda mais considerando que o sorocabano da Shell Racing foi um dos principais concorrentes ao título no ano passado, tendo inclusive vencido duas corridas e subido seis vezes ao pódio. Mas mesmo tendo um carro rápido capaz de fazê-lo ter grandes provas de recuperação como na Corrida de Duplas, em Interlagos, e na corrida 2 do Velopark, onde largou em último e terminou em quarto, perto do pódio, Átila enfrentou problemas seguidos no câmbio do seu carro #51.

 
Na visão de Átila, ter um carro rápido, mas que ainda não o ajudou o suficiente para pontuar de forma consistente no campeonato, é como ter a chance de marcar um gol de pênalti e não converter. Uma escrita que o piloto pretende mudar neste fim de semana depois de começar dominando a sexta-feira de treinos livres da Stock Car em Londrina.
 
“No ano passado a gente lutou pelo título, e a nossa grande virtude foi a regularidade. E nesse ano o carro tem se mostrado muito bom. Tanto eu como o Ricardo Zonta sempre fomos muito rápidos em todas as pistas, mas que eu não consegui transformar, nessas três etapas, velocidade em pontos para o campeonato. Não adianta nada você ser rápido e não conseguir pontuar. Então me frustra muito”, contou Átila em entrevista ao GRANDE PRÊMIO.
Átila Abreu busca 'converter o pênalti' na Stock Car após problemas nas últimas corridas (Foto: José Mário Dias)

A referência de Átila em relação ao seu companheiro de equipe na Shell Racing é uma amostra dos resultados que o próprio Abreu poderia alcançar. Zonta ocupa a quinta colocação do campeonato e soma 47 pontos. O ex-piloto de F1 ficou muito perto inclusive de vencer a corrida 1 do Velopark após pressionar Cacá Bueno durante toda a parte final da prova.

 
Átila, por sua vez, completou poucas voltas na corrida 1 no Velopark e abandonou por conta de mais um problema no câmbio, algo que ele mesmo lamenta mesmo após ter conseguido voltar para fazer a segunda prova e ter a maior escalada do fim de semana em Nova Santa Rita.
 
“Especialmente lá no Velopark, onde a gente estava bem de novo, e você não conseguir fazer os pontos necessários para subir na tabela do campeonato. É mais por isso, aquele pênalti mal batido e que você não faz gol. Você tem um pênalti e não consegue converter, você tem um carro rápido e não consegue pontuar. A gente tem de mudar isso aí para começar a aproveitar, somar pontos. Ainda tem muitos pontos pela frente, mas se a gente não conseguir fazer nosso trabalho, não vai ter como”, declarou.
Átila Abreu foi o dono da sexta-feira de treinos da Stock Car em Londrina (Foto: Fabio Davini/Shell Racing)

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A esperança é que Londrina marque realmente o ponto de virada para Átila na temporada. Especialmente porque o clima neste fim de semana tende a ser estável: sempre com altas temperaturas, na casa dos 30ºC.

 
“Se está quente todo dia, aí você vai desenvolvendo o carro em cima disso, então, se continuar esse mesmo clima aqui vai ser bom porque o carro vem se comportando bem até então”, pontuou.
 
Por fim, Átila destacou a importância de se colocar entre os primeiros no grid de largada como a grande chave para sair de Londrina com bons pontos, sobretudo na primeira corrida do fim de semana. 
 
“Londrina é uma pista difícil de ultrapassar, então largar bem, ali nas primeiras filas, te dá uma vantagem, você consegue desenvolver bem uma corrida, fácil. Muitas vezes você nem tem um carro tão rápido, mas consegue ir bem porque não é atrapalhado. Então acho que a tomada de tempos é fundamental. A gente tem de passar fácil pelo Q1, entrar no Q2 sem precisar andar muito, e aí o Q3 é o Q3: tem de arriscar, fazer aquela volta e ousar. Buscar sempre aquele algo a mais. E aí é fazer uma boa estratégia para fazer o maior número de pontos possíveis”, encerrou.

O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' a etapa de Londrina da Stock Car com os repórteres Felipe Noronha e Fernando Silva. Acompanhe tudo aqui.

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