Com pódio em despedida da Vogel, Casagrande diz que correu “no limite” e já sonha com título na Cimed

A terceira colocação de Gabriel Casagrande em Interlagos colocou o piloto pela segunda vez no pódio na temporada e marcou uma despedida "com chave de ouro" da Vogel. Piloto da Cimed em 2019, ele já espera andar sempre na frente do grid, como conseguiu na etapa do último domingo (9)

Gabriel Casagrande se despediu da Vogel no último domingo (9), e conseguiu conduzir o carro da equipe a uma colocação que só havia atingido uma vez durante o restante da temporada: o pódio na terceira colocação.

E como ele troca de equipe para a temporada 2019 da Stock Car, se mudando para a Cimed, se permite sonhar com voos mais altos. Foi o que disse ao GRANDE PRÊMIO, em entrevista exclusiva logo após receber o troféu em Interlagos, na etapa final do ano.

Primeiramente, ele explicou como conseguiu levar o carro amarelo e vermelho até o topo do grid: "A última corrida foi bem legal, foi uma corrida bem bacana. A gente fez uma corrida muito no limite, foi em alto nível o tempo inteiro. Tive que pressionar o carro o tempo inteiro, então foi bem legal."

"Comecei a sentir que o carro tinha passado do ponto nas últimas três, quatro voltas, aí não tinha mais o que fazer, tirei o pé, os dois caras da frente estavam muito rápidos (Ricardo Zonta, vencedor, e Julio Campos, segundo). Mas acho que foi uma corrida muito legal para terminar com chave de ouro esse ano, essas duas temporadas na Vogel, deixo meu agradecimento a todos da equipe por fazer tudo isso acontecer", seguiu.

O pódio da etapa de Interlagos (Foto: Fernanda Freixosa/Stock Car)

Com a terceira colocação, ele também conseguiu entrar, no último momento, no top-10 da temporada, fechando essa lista. E celebrou:  "Foi o que a gente teve como meta ao chegar aqui. Esse ano tivemos altos e baixos, então o top-10 dá para se considerar um resultado bom, tendo em vista tudo que aconteceu (como batidas e quebras, contstantes durante o ano)."

A partir do próximo ano, porém, as metas sobrem de nível. Com a ida para a Cimed, ele já sonha em andar sempre no pelotão da frente: "A gente sabe que a condição que eles vão em dar é uma de brigar por título."

Todavia, ele ponderou sobre tudo que pode acontecer durante uma temporada e assumiu que não é possível cravar que estará nessa briga: "Mas assim como o Marquinhos (Marcos Gomes) não brigou esse ano, o Cacá (Bueno) não brigou esse ano, tudo pode acontecer. O Felipe (Fraga) chegou agora na última etapa e acabou sofrendo com algum problema na classificação, essas coisas que fogem do nosso controle é que podem nos prejudicar."

"Mas acho que a equipe tem sim plena condição de colocar vários carros brigando pelo título e espero que um deles seja eu", finalizou.

Com a terceira colocação em Interlagos, Casagrande foi a 155 pontos e conseguiu ultrapassar Thiago Camilo e Lucas Di Grassi, que entraram na etapa derradeira à frente do piloto da Vogel. Desta forma, terminou em 10° o ano, igualando sua melhor participação na categoria em 2017.

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