Desapontado com oitava posição em Interlagos, Cacá lamenta: “Talvez tenha sido pior classificação no ano”

Quarto colocado no campeonato, piloto da Red Bull foi o pior entre os quatro postulantes ao título e larga atrás de Thiago Camilo, Daniel Serra e Ricardo Maurício. Frustrado, não escondeu decepção e foi realista: "O negócio não está fácil"

 

Cacá Bueno não conseguiu disfarçar sua insatisfação após a sessão classificatória que definiu o grid de largada para a Corrida do Milhão, última etapa da temporada 2013 da Stock Car. Após conquistar apenas o oitavo tempo e ter a pior posição de largada entre os postulantes ao títulos – Thiago Camilo larga em terceiro, Daniel Serra em quarto e Ricardo Maurício em sexto –, o representante da Red Bull disse esperar, no domingo (15), "algo melhor do que hoje".

 
"Tive muito problema de freio e de motor o final de semana inteiro", relatou Cacá ao GRANDE PRÊMIO neste sábado (14), em Interlagos. "O balanço do carro até que é bom, mas eu não consigo me aproximar das curvas. Chego até a entrada do 'S' e do miolo virando o mesmo tempo do pole, mesmo tempo do Daniel, mas no Pinheirinho e no Bico de Pato, nessas quatro freadas de curvas muito lentas, tenho muito problemas de freio e com o motor. Talvez tenha sido a pior classificação minha do ano", lamentou.
Cacá Bueno (Foto: Felipe Tesser/Grande Prêmio)
"É uma pena. Vamos tentar melhorar para amanhã. Vamos analisar se a gente troca de motor, vamos ver o que a gente faz com os freios, e buscar um dia melhor amanhã. É possível ganhar vindo de trás, isso já foi provado várias vezes em Interlagos, mas se nosso carro não melhorar, as chances vão ficar ainda mais complicadas do que na verdade elas já estão", admitiu.
 
Quarto colocado no campeonato e dependendo de uma combinação cada vez mais improvável para ficar com o hexacampeonato, Cacá reconheceu que a melhor estratégia pode não ser abordar a corrida de forma agressiva. "A gente tem que ser inteligente o suficiente para saber que tem que ir para cima, mas quando você tem um carro que é 0s5 mais lento que o da frente, não tem o que fazer. Ninguém é mágico", ponderou. "Ir para cima que nem um louco e ficar sem pneus, sem freios e sem nada depois da quinta volta, não adianta." 
 
"Às vezes, é até ao contrário: se você não tem como ir mais rápido que o da frente nem indo para cima, talvez sua única chance seja fazer uma corrida mais conservadora para que nos últimos 20, 25 minutos, quem sabe apareça um Safety Car milagroso e aí você tenha mais equipamento do que os outros para tentar uma recuperação final. Vou ter que buscar uma tática diferente. No mano a mano, hoje, eu não tinha o ritmo do Thiago, do Ricardinho e do Daniel. O negócio não está fácil", encerrou.

GRANDE PRÊMIO acompanha 'in loco' a Corrida do Milhão da Stock Car em Interlagos com os repórteres Hugo Becker e Renan do Couto e os fotógrafos Felipe Tesser e Rodrigo Berton.Acompanhe o noticiário aqui.

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