Destaque no Velopark, Campos aprova menor potência com push-to-pass: “As ultrapassagens ficaram mais difíceis”

Dentre os bons nomes da rodada dupla deste fim de semana em Nova Santa Rita, Julio Campos foi o maior pontuador. Na esteira de um feito raro ao conquistar um lugar no pódio das duas corridas da rodada do Velopark, o paranaense da Prati-Donaduzzi/RX Mattheis marcou 36 tentos e deu um belo salto no campeonato. O piloto ressaltou a importância da redução da potência no push-to-pass, o que tornou as ultrapassagens mais reais

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O fim de semana da etapa do Velopark, a terceira da temporada 2018 da Stock Car, teve Julio Campos como um dos bons nomes. O paranaense da Prati Donaduzzi/RX Mattheis viveu uma jornada muito positiva em Nova Santa Rita e conquistou um feito raro neste formato de rodadas duplas da principal categoria do automobilismo brasileiro ao subir ao pódio nas duas corridas em terceiro lugar. Julio foi o maior pontuador e marcou 36 tentos, subindo para a quarta colocação do campeonato, agora com 55 pontos no total.

 
A travada pista do Velopark, por conta das retas bem curtas, não dá espaço para o piloto ‘descansar’, sendo exigido o tempo todo. E o forte calor no último domingo na região metropolitana de Porto Alegre castigou ainda mais os pilotos. Cacá Bueno, inclusive, sofreu com queda de pressão após vencer a corrida 1. Campos também ressaltou as dificuldades para correr neste fim de semana intenso no circuito gaúcho.
 
“Foram as corridas mais duras que já disputei. A temperatura estava muito alta e fui pressionado até o final”, destacou o curitibano, que não teve vida fácil nas duas corridas em que foi ao pódio.
Julio Campos teve muitos motivos para comemorar no Velopark (Foto: Rodrigo Guimarães/MF2)
“Na primeira, o Felipe Fraga até tinha mais ritmo do que eu, mas na segunda eu sabia que poderia segurar o Átila Abreu. De qualquer forma, é sempre mais desgastante quando você tem alguém o tempo todo lutando com você. Principalmente aqui, que é a pista que mais exige do físico de todo o calendário por ser a mais travada”, salientou.
 
Julio também foi o mais rápido da sexta-feira de treinos livres, comprovando o bom acerto da equipe Mattheis no Velopark. O piloto vê seu time em evolução nesta primeira parte do campeonato, mas lembrou que agora é importante manter a regularidade para chegar ao fim da temporada em condições de lutar pela taça. “Para brigar pelo título, tenho de fazer sempre em torno de 28 pontos por etapa. É o caso do Daniel Serra, que está sempre no pódio”, lembrou Campos, citando o único piloto que ainda não zerou na Stock Car em 2018.
 
 
Reduzir para melhorar
 
Uma das novidades do fim de semana no Velopark foi a menor potência do motor, em relação às outras etapas, durante o acionamento do botão de ultrapassagem. Após um teste no primeiro treino de sexta-feira, a Stock Car manteve a abertura de borboleta em 80%, reduzindo quase pela metade o ganho em relação ao que é adotado usualmente. A ideia foi de tornar as disputas mais reais e não permitir que as ultrapassagens fossem muito fáceis.
Julio Campos aproveitou bem a redução de potência do push-to-pass no Velopark (Foto: Duda Bairros/Vicar)
E Julio entende que o objetivo foi conquistado com louvor. “As ultrapassagens ficaram mais difíceis, o que torna tudo mais interessante para nós. Agora, temos de ser mais agressivos para concluí-las. Acho que esse formato deve ser mantido”, comentou o maior pontuador do Velopark.
 
“Não mudaria nada contra o Fraga porque eu tinha ‘push’ para me defender dele. Mas contra o Átila, quando eu já estava zerado, teria sido impossível segurá-lo com a antiga abertura da borboleta”, explicou.
 

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A novidade também foi aprovada pelo chefe da equipe, Rodolpho Mattheis. “Acho que a organização da Stock Car e a CBA encontraram o equilíbrio em termos de potência. É um pouco difícil acertar em todas as pistas para o push não ficar tão artificial. Acho que isso ficou claro na briga do Julio com o Átila. Se um piloto tiver o carro um pouquinho melhor de chão, fazendo as curvas mais rápidas, consegue compensar o push do adversário e disputar as frenagens”, disse o carioca, ressaltando justamente a performance de Campos ao se defender da pressão de Átila Abreu no fim da corrida 2.

 
“O Átila tentou várias vezes colocar o carro de lado, mas o Julio saía melhor das curvas. A dinâmica das corridas ficou diferente e deu mais emoção às ultrapassagens, sem aquela coisa chata de o cara dar o push, tirar o carro e passar um monte de gente. Com certeza, a tendência é que a temporada seja nesse caminho”, aprovou Mattheis.
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