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Lucas Di Grassi é um dos mais experientes e vitoriosos pilotos brasileiros em atividade no automobilismo mundial. O paulista, hoje com 33 anos, empreende full time sua carreira no exterior desde 2004, quando rumou para a F3 Inglesa. Desde então, Lucas correu na F3 Europeia, GP2, F1, Mundial de Endurance, provas na American Le Mans Series e é o atual campeão da FE, a revolucionária categoria dos carros elétricos. E depois de ter corrido em 2014, 2015 e 2016 como convidado de Thiago Camilo na Corrida de Duplas, Di Grassi estreou em 2018 como piloto titular da Stock Car pela Hero.
Sua jornada dentro das pistas brasileiras vem sendo um sucesso, com a conquista de duas vitórias em sete provas disputadas — Lucas ficou fora da rodada dupla de Santa Cruz do Sul por conta do seu compromisso com a FE no eP de Berlim, no mesmo fim de semana. Di Grassi, mesmo ausente da etapa no interior gaúcho,
ainda figura entre os dez melhores colocados do campeonato.
Na Stock Car, Di Grassi se depara com um mundo bastante diferente em relação ao que esteve e está acostumado na Europa. E ainda que tenha evitado fazer comparações entre o que vê atualmente na FE, o piloto da Hero por aqui e da Audi na categoria elétrica deixou claro: a Stock Car ainda precisa evoluir muito e em todos os aspectos para chegar ao nível que ela merece estar.
Lucas Di Grassi faz sua temporada de estreia na Stock Car em 2018 (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar/Vipcomm)
Em entrevista ao
GRANDE PRÊMIO na etapa de Londrina,
pouco antes de ter vencido uma das provas daquele fim de semana, Di Grassi falou sobre as diferenças pontuais que vê entre a FE e a Stock Car. “É outro animal, é outro tipo de preparação. Profissionalismo, estilo de pilotagem… desde a parte técnica para a parte de reunião, organização, é tudo completamente diferente”.
“É até difícil falar… Desde a organização do campeonato em si, desde o formato, um é em circuito, outro é em pista de rua; um é fórmula, outro é em carro de turismo, então nem dá para comparar”, salientou.
Com exceção de Interlagos, Curitiba e Goiânia, pistas em que Lucas já tinha acelerado nos últimos anos pela Stock Car na Corrida de Duplas, circuitos como o Velopark, por exemplo, foram novidade para o piloto. E Londrina, ainda que não tenha sido necessariamente uma novidade, havia sido visitada pela última vez por Lucas em 2002, quando corria pela Fórmula Renault.
Lucas Di Grassi já venceu duas corridas desde que aportou na Stock Car pela Hero (Foto: Duda Bairros/Vicar)
O piloto ressaltou a infraestrutura como um todo, mas também citou o aspecto humano da organização e pontos como a direção de prova e a forma como as punições são aplicadas como pontos em que a Stock Car necessita evoluir.
“A infraestrutura, lógico, a gente tem de conviver com algo que é completamente diferente de circuitos como Spa, Silverstone, mas acho que isso nem é o principal, acho. Isso dá para você relevar se a pista for segura como aqui, o Velopark… mais ou menos, também, porque aquela zebra da [curva] 1 do Velopark é muito ruim”, opinou.
“Na verdade, é mais a qualidade da organização e o profissionalismo da categoria do que a infraestrutura em volta”, salientou.
Di Grassi ressaltou a enorme diferença financeira entre o que está acostumado na FE e o que tem visto na Stock Car para lembrar que é impossível comparar com exatidão uma com a outra, mas entende que ainda há muita margem para evolução na principal categoria do automobilismo brasileiro, sobe a qual destacou a extrema competitividade, uma das marcas do certame.
“Claro que o orçamento de uma equipe de FE é mais ou menos 20, 30 vezes maior que o budget de uma equipe da Stock Car. É lógico que a gente corre um campeonato mundial, FIA, tem fábricas como Audi, Renault por trás, então é outro nível de campeonato. Apesar que na Stock Car todos os carros são iguais, a competitividade é muito difícil, tem muita gente andando há muito tempo com esse carro… Então, em competitividade, a Stock Car também é muito difícil. Não é porque é menos profissional que é mais fácil”, analisou.
“Porém, a organização do campeonato da Stock Car precisa evoluir muito, isso é o principal. Desde as punições à direção de prova, é tudo muito desorganizado, precisa evoluir muito. Mesmo nas equipes, sobre a hora que o carro precisa estar pronto, o procedimento, o briefing dos pilotos, enfim, uma série de coisas que precisam ser melhoradas. Lógico que a infraestrutura também, mas a parte humana também precisa melhorar muito para chegar ao nível que a Stock Car merece estar”, finalizou.
Di Grassi volta a acelerar pela Stock Car na retomada da temporada 2018 após a pausa de dois meses e meio em razão da Copa do Mundo. A próxima etapa, a Corrida do Milhão, está marcada para 5 de agosto no Autódromo Internacional de Goiânia.
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