Diários de Viagem: “Tá pegando fogo (em Campo Grande), bicho!”
A segunda edição dos Diários de Viagem traz tudo que Felipe Noronha, repórter do GRANDE PRÊMIO, vivenciou em Campo Grande, palco da sexta etapa da Stock Car em 2019. Em resumo: fogo e calor - muito calor
Não tenho absolutamente nada contra Campo Grande, preciso deixar isso claro logo de início. Mas, ao ir para a capital sulmatogrossense no último final de semana, para a sexta etapa da Stock Car em 2019, eu sabia que encontraria uma coisa: barro.
Mas, na verdade, acabei encontrando (ou quase) primeiro: fogo. No sentido metafórico, graças ao calor, mas também no real, graças a um incêndio que atingiu o hotel em que fiquei um dia antes da chegada.
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Sim: o hotel teve alguns quartos atingidos pelo fogo que surgiu no terreno que serve de depósito atrás do prédio. Ninguém se feriu, ficou tudo bem… Até demais. Por quê? Bem, quando cheguei ao hotel na sexta pela noite, após o primeiro dia de cobertura no autódromo, uma cena curiosa ocorreu.
Se tem ligação com o incêndio, jamais saberei, pois aprendi a ficar quieto quando as coisas ficam boas demais. Enquanto esperava minha chave na recepção, o gerente apareceu, falou com as duas moças que me atendiam, olhou meu nome no computador e disse: "Felipe Noronha? Dá um 'upgrade' de quarto'.
Eu me fingi de morto, jamais perguntei o motivo, simplesmente agradeci e fui curtir o realmente bom quarto que me deram. Inclusive, vou fingir que sou famoso e aproveitar para dizer que não só apareço no canal do GRANDE PRÊMIO, como também tenho um sobre o Santos, então levarei comigo que o gerente acompanha ambos e gosta de mim. Não desmintam, obrigado!
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Isso, claro, me fez esquecer que o banheiro do autódromo estava alagado e que meu tênis, dessa vez, voltaria molhado para casa – e não cheio de barro, como aconteceu em 2018. Por isso eu esperava barro, como disse lá em cima – agora ficou explicado. Mas não só solucionaram o problrma do banheiro, como a grama enfim tomou a terra no entorno da pista, então estava legal o glorioso autódromo internacional Orlando Moura.
De 'causos', na verdade, foi isso em Campo Grande. Poderia contar minha coragem em experimentar o 'sushiburger' que tentei na sexta, ou o sobá (amado pelo povo do Mato Grosso do Sul), mas ambos estavam gostosos, ponto.
Posso contar um pouco sobre a relação com os pilotos, então: nos boxes da Full Time, um momento curioso com Rubens Barrichello e Dudu, seu filho, mas esse vocês vão sacar pelas matérias que virão por esta e pela próxima – e na nossa Newsletter!
Com Thiago Camilo, a certeza de que acertamos no GP ao criticarmos a opção do SporTV por continuar a transmissão do vôlei no Panamericano, atrasando a Stock Car em 30 minutos. Por quê? Porque falamos que o forte calor em Campo Grande cansaria os pilotos, que ficaram parados em seus carros no grid por muito tempo esperando o início das provas. Camilo me confirmou isso: não foram momentos fáceis para os pilotos sob tamanho sol.
Por fim, dá para contar que quando voltei ao hotel no domingo, após as corridas, não tinha quarto reservado. Foi resolvido rapidamente, mas sempre há um drama final em nossa querida Stock Car. Vamos ver o que rola na Corrida do Milhão – essa, pelo menos, é na cidade em que moro, então uma garantia de que não ficarei preso no aeroporto, como aconteceu em Goiânia, em Santa Cruz do Sul e, obviamente, de novo em Campo Grande (só uma leve fila, dessa vez…).
A sétima etapa da Stock Car em 2019 está marcada para o dia 25 de agosto. Será a famosa Corrida do Milhão, que terá Interlagos como palco. O GRANDE PRÊMIO cobre tudo ‘in loco’ com os repórteres Felipe Noronha e Pedro Henrique Marum. Siga tudo aqui.
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