Em pista sem segredo e de baixo desgaste, clima e regra única da Corrida do Milhão tornam grid ainda mais determinante

A Stock Car desembarcou em Curitiba para a Corrida do Milhão – considerada a etapa mais importante do campeonato. E quem apareceu na frente foi o paranaense Ricardo Zonta, que já tem R$ 1 milhão no bolso da vitória em 2013. Apesar da liderança, Zonta ainda acha cedo para apontar favoritos. A previsão de clima mais frio e o regulamento próprio da prova colocam a classificação como fator ainda mais determinante

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O conhecido autódromo de Curitiba – que já esteve à beira de fechar não faz muito tempo e que parece ter encontrado certo fôlego – foi o escolhido para sediar neste ano a Corrida do Milhão da Stock Car, que obedece a um regulamento próprio – serão 40 minutos de corrida e a obrigatoriedade de um pit-stop para reabastecimento e a troca de pelo menos dois pneus. Além disso, os pilotos concorrem – via votação do público – a um ‘push’ a mais, o chamado ‘Hero Push’. As regras únicas, portanto, vão desempenhar um papel decisivo para a corrida de domingo, e a construção de uma estratégia vitoriosa começa, claro, com as posições de largada. Portanto, a classificação pode ser ainda mais determinante. Mas isso não quer dizer que as chances de triunfo vão se restringir apenas a quem largar das primeiras filas. Especialmente porque o clima também deve tomar parte no desempenho – a previsão para o sábado e o domingo é de uma acentuada queda de temperatura na região da pista de Pinhais. 

 
E o primeiro dia de treinos livres em Curitiba deixou claro os desafios dos pilotos até o milhão. Antes de mais nada, a duração menor da corrida – anteriormente  as provas do Milhão eram realizada em 50, 60 minutos – se assemelha muito às primeiras provas das etapas duplas do campeonato, mas a diferença está na quantidade de ‘botões de ultrapassagens’ possíveis. Em Curitiba, os pilotos terão apenas oito e mais um – somente seis competidores vão ter um a mais, esses serão os comtemplados pelos fãs. Ou seja, apesar de ser uma corrida ‘sprint’, a estratégia vai contar muito, ainda que a pista apresente um desgaste muito mais baixo do que em outros circuitos do calendário.
 
Por isso, muita gente dedicou a sexta-feira ao acerto do ritmo de corrida. Uma boa parte do grid decidiu sair com pneus novos, mas houve quem optou por andar com os usados – caso dos quatro carros de Rosinei Campos, por exemplo. E quem acabou na frente foi Ricardo Zonta, TMG/Shell Racing.
Ricardo Zonta liderou o dia em Curitiba (Foto: Victor Eleuterio)

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O paranaense contou que enfrentou problemas no início da sessão, mas que, com pneus mais novos, conseguiu o ajuste necessário para fechar a sexta-feira na ponta e confiante em uma boa classificação neste sábado. "O carro está perfeito! Tem alguns ajustes pequenos que dá para melhorar. Acabei errando na curva 4 e tem um tempinho que dá para melhorar, mas também trabalhamos visando a corrida. Vejo nosso carro ajudando muito. Quanto mais quente, melhor para o nosso carro. Mas a gente tem de trabalhar dentro das circunstâncias", disse o líder do dia ao GRANDE PRÊMIO.

 
"Os pilotos já correram várias vezes aqui, então não tem muito segredo. Para amanhã e para a corrida, temos de ser perfeccionistas em tudo para fazer dar certo. A largada é um ponto difícil aqui em Curitiba por ser uma curva em 2ª marcha no fim da reta, onde nós já temos um histórico. Acho que a grande dificuldade é essa", completou.
 
Marcos Gomes liderou a Cimed na tabela de tempos e terminou o dia em segundo, a menos de um décimo de Zonta. O campeão de 2015 disse que “faltou um pouquinho” para chegar na ponta, mas se mostrou satisfeito com o desempenho da equipe, que vem sofrendo nesta temporada.  “Nós chegamos bem aqui na sexta-feira, fazendo um segundo lugar, mas faltou um pouco para alcançar o Zonta. Mas estou bem contente com o resultado.”
 
“A meta é tentar chegar ao Q3 e largar entre os seis, porque vai ser muito importante para a corrida, mas a temperatura deve influir também. Será uma classificação com clima bem frio pelo que pudermos ver, e isso muda as coisas também. Mas acho que chegou a hora de brigar pela pole-position. Estamos bem confiantes e acho que estamos merecendo. Mas acho que vai ser uma corrida difícil, até porque todo mundo vai andar muito no limite. Além disso, aqui é uma pista que desgaste menos, então vai ser uma prova bem puxada”, explicou o paulista.
Thiago Camilo comanda a tabela de pontos da Stock Car (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)

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Terceiro colocado nas atividades desta sexta, Felipe Fraga também entende que a definição do grid será determinante. “Essa corrida é de 40 minutos, não é tão longa, então a principal meta  no fim de semana é fazer uma boa classificação, largar entre os cinco, até pelo campeonato. O Milhão é algo à parte: se vier, veio, então é tentar classificar entre os cinco para tentar voltar à briga pelo campeonato. Se largar entre os cinco, então tenho certeza que a gente vai ter potencial para brigar pela corrida. E aí, se vier o Milhão, perfeito!”, explicou o atual campeão da Stock Car.

 
“Na verdade, eles mandam todo mundo largar mais ou menos com o mesmo nível de combustível, então fica um pouco limitado essa questão de estratégia. Dá para economizar um pouco, mas aí você vai perder tempo economizando, depois ganha no pit, então dá ‘elas por elas’. Tem gente que arrisca no pit, aí dá um safety-car e a pessoa pode se dar bem. Então é esperar, não tem muita estratégia. É uma corrida rápida, então todo mundo dá tudo da primeira à última volta, como foi ano passado. É tentar fazer uma boa classificação, é 70% do fim de semana. Na corrida, vamos ver o que acontece”, acrescentou.
 
Companheiro de Fraga na Cimed, Cacá Bueno compartilhou da opinião do jovem. “Já tivemos corridas do Milhão com 60 minutos, 50 minutos, então essa será uma prova mais curta. Então, é uma corrida quase classificando o tempo inteiro. Não largar entre os primeiros, a chance de ganhar é mínima. A prova vai se resumir a velocidade, na verdade”, afirmou o carioca ao GRANDE PRÊMIO.
 
Por outro lado, Thiago Camilo entende que a classificação será importante, mas as variações em função do regulamento próprio da prova vão ter uma interferência maior no resultado final. “Acho que vai ser uma corrida diferente. Além do tempo ser menor, tem a troca de pneus, porque você vai colocar um pneu novo, e isso vai deixar o carro com um desempenho mais forte. E isso não quer dizer que, alguém que largue da terceira ou quarta filas, não tenha chance, se tiver um equipamento competitivo”, acrescentou o líder do campeonato.
 
“Também não teremos aquelas voltas de aquecimento antes da largada, e isso faz muita diferença também, porque é nesse momento que a gente faz aquele ajuste final. Mas na Corrida do Milhão não será possível. Então, tudo isso pode influir", além do clima, concluiu Camilo, que terminou a sessão na quinta colocação.
 
Neste sábado, os pilotos voltam à pista para mais um treino livre, a partir das 8h (de Brasília). A classificação acontece às 11h. O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a Corrida do Milhão.

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