Embalada por vitória, Shell V-Power enfrenta desafio atípico em Cascavel com Zonta e Átila

A vitória conquistada por Ricardo Zonta e o pódio logrado por Átila Abreu no desfecho da etapa de Campo Grande traz uma motivação adicional para a equipe chefiada por Thiago Meneghel para o fim de semana visando a rodada de Cascavel

Três semanas depois da rodada dupla de Campo Grande, a Stock Car tem pela frente a oitava etapa da temporada 2018. O desafiador traçado de 3.058 m do Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel, é o palco da batalha entre 7 e 9 de setembro. A disputa no oeste do Paraná é, para a Shell V-Power, a chance de se manter em ascensão depois da vitória de Ricardo Zonta e do terceiro lugar obtido por Átila Abreu na corrida que fechou a etapa no Mato Grosso do Sul.
 
A dupla da equipe chefiada pelo engenheiro Thiago Meneghel se mantém no top-10 da classificação do campeonato. Na sétima colocação, Zonta está perto da pontuação centenária e soma 95 tentos, três a mais em relação a Átila, nono na tabela. Uma das metas para o fim de semana é que os dois pilotos subam algumas posições na temporada, que começa a se aproximar da reta final.
 
Tecnicamente, Cascavel proporciona um desafio bastante distinto aos pilotos e aos carros. Mesmo sendo muito exigente quanto aos pneus, a pista não é tão abrasiva como em Campo Grande e Tarumã, por exemplo, mas exerce grande carga lateral, sobretudo nos pneus do lado direito, em razão das curvas, em sua maioria, serem percorridas à esquerda. A mais tradicional delas, e de toda a Stock Car, é a famosa Curva do Bacião, de raio longo e feita em alta velocidade.
Depois da jornada em Campo Grande, a Shell V-Power encara a etapa de Cascavel (Foto: José Mário Dias/Shell)

Thiago Meneghel descreve algumas das características peculiares do circuito paranaense. “Cascavel é bem atípico em relação ao restante dos lugares. Apesar de ter um asfalto exigente, é bem diferente de Campo Grande e Santa Cruz. Nessas pistas, existe um consumo alto de pneus, mas com nível de aderência baixo. Em Cascavel é o contrário: tem um nível de grip alto e acaba não consumindo tanto o pneu. Os problemas são outros, como excesso de temperatura, ondulações e curvas muito rápidas”.

 
A expectativa do chefe da equipe baseada em Americana, interior de São Paulo, é que o fim de semana seja novamente positivo, sobretudo porque a performance de Átila e Zonta foi consistente em Cascavel no ano passado. 
 
“A equipe normalmente tem um desempenho muito bom em Cascavel. No ano passado, brigamos pela pole com o Átila e classificamos em segundo. Estava muito frio e isso nos prejudicou. Se tivesse calor, teríamos andado melhor. Então estamos muito confiantes para andar bem lá. No caso do Zonta, tivemos um problema na sexta-feira, o que atrapalhou o sábado inteiro dele. Conseguimos resolver e deixamos em ordem para o domingo, e ele tinha tudo para brigar pela vitória na segunda corrida, mas teve um problema de rádio e perdeu a janela de pit-stop”, recordou.
Thiago Meneghel ressaltou as características bem particulares do circuito de Cascavel (Foto: Fabio Davini/Shell Racing)

“Então imaginamos que os dois vão andar bem. É uma pista um pouco mais difícil para ultrapassar, praticamente não tem reta, é o tempo todo virando. Era a pista mais rápida de todas até corrermos no anel externo de Goiânia. Por outro lado, Cascavel tem uma das velocidades máximas mais baixas porque tem retas muito curtas e curvas muito rápidas”, analisou Thiago.

 
Zonta praticamente corre em casa neste fim de semana. Natural de Curitiba, o dono do carro #10 vai seguir no Paraná para a batalha que se aproxima na Stock Car. “Chegar em uma pista depois de uma vitória na etapa anterior é sempre muito bom. Dá um novo ânimo para buscar mais bons resultados. Além disso, gosto muito da pista de Cascavel por ser um circuito desafiador, com curvas muito rápidas. Sempre tive bons resultados lá”, salientou.
 
Átila Abreu, que também já venceu em 2018, em Santa Cruz do Sul, também traz uma expectativa positiva para a etapa do fim de semana.
 
“Cascavel é uma pista que eu gosto muito: é muito rápida, uma das mais rápidas da temporada, bem técnica. Um bom acerto do carro faz muita diferença, já que as curvas são rápidas, de raio longo. Então, o balanço do carro muda muito durante a curva. É também uma pista muito ondulada, então, para o piloto, achar o limite e o melhor ajuste do carro é muito difícil. É um circuito que exige bastante de todos os lados, equipe e piloto”, salientou.
 
“Sempre andei muito bem em Cascavel, com bons resultados. No ano passado, andamos bem lá, mas o que vale é este ano, e estou querendo muito ganhar essa corrida. Vamos trabalhar para trazer mais uma vitória neste ano e ir ao lugar mais alto do pódio”, finalizou.
 
A programação da Stock Car em Cascavel começa na sexta-feira com o shakedown e, às 10h (horário de Brasília), com o primeiro treino livre. A sessão da tarde está marcada para 13h. No sábado, o terceiro treino está marcado para 9h45, enquanto a definição do grid de largada, com transmissão ao vivo pelo SporTV 3, está prevista para 13h. A rodada dupla tem largada no domingo com a execução da corrida 1 a partir de 12h, enquanto a prova derradeira em Cascavel tem início previsto para 13h05, com transmissão do SporTV 2.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o fim de semana da etapa de Cascavel da Stock Car com Felipe Noronha, Fernando Silva e Rodrigo Berton.
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