Maurício ‘soluciona equação’ para vencer corrida 2 e entra na “briga embolada” por título da Stock Car

Ricardo Maurício entrou de vez na briga pelo título da Stock Car - disputa, essa "muito embolada", como ele mesmo disse. Vencedor da corrida 2 em Londrina, o piloto da RC Eurofarma analisou como solucionou o problema de equação para pontuar bem nas duas provas no Paraná

Após um ano de dificuldades na Full Time, Ricardo Maurício voltou à RC Eurofarma para 2019. E a mudança de casa fez bem ao bicampeão da Stock Car: em quatro etapas, parece ser quem melhor 'solucionou' a questão complexa da pontuação em duas corridas e, com a primeira vitória do ano, em Londrina, entrou de vez na disputa pelo título.

Como havia falado ao GRANDE PRÊMIO no último sábado, o #90 pensava que seria difícil "conquistar uma pontuação alta", para qualquer piloto, na abrasiva pista de Londrina. Quem entendesse como fazer isso se daria bem, e foi seu próprio caso.

Maurício foi a 116 pontos com a vitória na corrida 2, mais a sétima colocação na primeira prova (38 pontos conquistados no final de semana), e se firmou em terceiro, apenas dois pontos atrás de Rubens Barrichello e nove de Daniel Serra, o líder. Ainda há Thiago Camilo, com 109, mas que pode ir além se recuperar os pontos pelos quais briga na justiça, em julgamento na próxima terça-feira.

"Encostei no Daniel, ficou tudo embolado", comentou Maurício ao GP. "Tem a decisão do Thiago na próxima terça-feira, se a pontuação dele volta ou não, e isso mexe bastante no campeonato. Ele pode virar líder, Rubinho perder pontuação, Daniel também, tudo meio embolado. O importante é pontuar nas duas. Não é fácil", continuou.

Ricardo Maurício (Foto: Duda Bairros/Vicar)
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Em seguida, o piloto comentou como conseguiu vencer a corrida 2, mesmo saindo em quarto: "É depois da classificação que a gente consegue ter um mapa da corrida, ver qual que é a estratégia ideal. Pensamos em diversas formas, mas o fator que nos deixou em dúvida era o desgaste dos pneus. O desgaste é excessivo para duas corridas, e eu gosto de trocar um pneu em cada corrida. Ano passado desgastou demais, e esse ano temos menos tempo na prova."

"Ficamos monitorando o tempo todo nossa vantagem para o nono, o 10°, na corrida 1, tentamos colocar o máximo de combustível possível para que a gente não caísse fora dos 10 na inversão do grid, focado na somatória da pontuação. Não valia a pena gastar o push por um, dois pontos a mais. É muito difícil você ter a melhor equação. Então foquei em fazer a maior pontuação possível nas duas. Graças a Deus deu certo."

"Mas é isso, é achar a equação certa para o final de semana. Não é fácil, porque você não sabe a estratégia dos outros pilotos que estão na pista", concluiu o terceiro colocado na temporada e, agora, dono de um triunfo.

Agora, o campeonato para até o fim de semana dos dias 20 e 21 de julho, quando corre em Santa Cruz do Sul em nova rodada dupla.
 

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