Netflix, dores e fisioterapia: Abreu revela rotina em recuperação e mostra otimismo em correr no Velo Città

Desde quando sofreu o acidente que o tirou da etapa de abertura da Stock Car em 2019, Átila Abreu luta para se recuperar e estar pronto para a rodada dupla do Velo Città, em 5 de maio. Depois de uma semana de quase total repouso, o piloto da Shell V-Power já faz duas sessões diárias de fisioterapia e, em meio às inevitáveis dores, mantém o otimismo para voltar a acelerar o #51

 
Átila Abreu vivencia neste início de temporada uma experiência inédita na sua carreira. Jamais o sorocabano, hoje com 31 anos, havia ficado fora de uma corrida em virtude de um acidente. O piloto da Shell V-Power sofreu uma forte batida em virtude de uma quebra na suspensão do carro no chuvoso treino classificatório da etapa do Velopark, prova que abriu a temporada 2019 da Stock Car, no último dia 6 de abril. Com o impacto do carro na barreira de proteção, Átila sofreu uma fissura na vértebra L2 e foi vetado pelos médicos para correr. Desde então, o dono de 14 vitórias na categoria, sendo quatro só no ano passado, luta para se recuperar e estar pronto para voltar a acelerar o #51.
 
Desde que deixou o Velopark e voltou para casa, Átila avança nas fases da sua recuperação. Depois de exames mais detalhados no hospital Sírio Libanês, o piloto teve de ficar longe de qualquer atividade, mesmo as mais leves, nos primeiros dias depois do acidente. 
Átila Abreu sofreu forte acidente na classificação da etapa do Velopark (Foto: Reprodução)
 

“Meu processo de recuperação consiste em eliminar dores da parte que ficou inflamada, a parte da coluna, o que fiz mais na primeira semana, quando fiquei de repouso completo, quase total. E nessa semana, com as consultas no médico, ele me liberou para começar um pouco mais de caminhada, atividades leves, de pouco impacto. Vamos acompanhando isso semana a semana, evoluindo. Esse é nosso cronograma esperando por uma recuperação 100%”, contou Abreu em entrevista ao GRANDE PRÊMIO.

 
“Ainda sinto um pouco de dor, mas bem menos do que as dores que senti na primeira semana. Já melhorou muito em todo esse processo, cada dia melhor. E minha rotina tem sido: Netflix na primeira semana, o tempo todo em casa, ficando deitado, ficando com os cachorros… fiquei meio em off essa primeira semana”, explicou.
 
“Na segunda semana, já fiquei na rotina normal de trabalho na empresa, então estou podendo caminhar, trabalhando, usando um colete, com movimentos limitados, mas estou tendo uma vida mais normal. E comecei também sessões de fisioterapia, duas vezes por dia. Óbvio que é um processo longo, mas quanto mais conseguir acelerar, melhor é”, salientou. 
 

Átila conta que encarou o fato de não poder ter acelerado no domingo no Velopark. “Pela primeira vez na minha história como piloto perdi uma corrida, deixei de correr, então foi uma sensação bem estranha, nada agradável ver a corrida de fora”.

 
O sorocabano conta que ainda sente dores, mas que, aos poucos, elas vão sendo mais amenas. “Meu problema é mais a parte óssea, que ela tem de consolidar. Obviamente, quanto às dores, vou sentindo cada vez menos, então é a parte que menos preocupa. Porém, a parte da calcificação é o que temos de ir acompanhando”, contou.
 
Por fim, Átila reforça sua esperança em poder correr em 5 de maio na rodada dupla do Velo Città, em Mogi Guaçu. Foi lá que, nos dois últimos anos, o dono do carro #51 subiu ao topo do pódio. O piloto espera estar plenamente recuperado para voltar a acelerar no interior de São Paulo, naquela que é uma das suas corridas ‘de casa’.
 
“Estou muito otimista, fazendo tudo o que é possível, tudo o que está ao meu alcance para estar no Velo Città. Venci os dois últimos anos e quero estar correndo lá. Mas essa decisão não depende só de mim. Os médicos vão dar o resultado final, e isso vai ser na semana da corrida. Vou fazer os últimos exames e, se tudo estiver como estiver querendo que esteja, vou estar no Velo Città acelerando o #51 de volta ao jogo”, concluiu.

 

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