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Os comissários da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) não puniram tardiamente desta vez, mas a Corrida do Milhão do último domingo (23) teve sua dose de polêmica, sim.
Na segunda volta, Ricardo Zonta escapou da pista e, quando voltou, tocou em Diego Nunes. O piloto da Shell tomou o segundo lugar (acabaria vencendo), enquanto o da Blau/TMG saiu da pista, levantou terra e despencou para nono (ao final, abandonou por vazamento de óleo).
Nunes e sua equipe entraram com protesto na CBA, mas nenhuma punição foi dada ao vencedor, com a direção de prova considerando um incidente de pista. O #70, porém, discorda.
“Não consigo concordar com esta interpretação. Basta olhar o lance e ver que há marcas tanto na traseira do meu carro quanto na dianteira do carro do Zonta que mostram o toque. Não questiono se houve ou não intenção dele no toque, mas é fato que ele tinha espaço para fazer a curva. Eu vinha por fora, na sujeira, e este toque me tirou totalmente da disputa”, comentou Nunes.
Na segunda-feira pós-prova, ele usou o Instagram para reafirmar a insatisfação com a decisão dos comissários: “Não dá nada empurrar para fora na Stock Car. O pior é que a gente sabe que tinha carro para disputar com o Zonta. Mas é isso aí, vamos ver se os comissários começam a ser mais justos.”
Além disso, sugeriu a escalação de um ex-piloto como comissário – algo que, de fato, não há no momento entre os escalados pela CBA.
Como zerou na etapa, Nunes se manteve com 20 pontos, em 18° na classificação geral. Antes da etapa final, porém, ele pode descartar os três piores resultados do ano, de acordo com o novo regulamento da Stock Car.