A já aguardada punição a Cacá Bueno seria o momento ideal para que os pilotos se unissem contra o que vem acontecendo no automobilismo brasileiro, sobretudo na esfera da CBA. Mas o ciclo que se forma em torno da politicagem transforma os pilotos e demonstra o egoísmo de alguns. É o que disse o pentacampeão da Stock Car ao GRANDE PRÊMIO em Goiânia.
Indignado, frustrado e triste com a penalização e com a reação do comando da categoria e dos demais colegas, Cacá disse que a medida da entidade máxima do esporte a motor nacional serviu como uma espécie de cala-a-boca que faz dos pilotos "plastificados e engomadinhos".
Questionado se o ambiente o deixa modificado na pista, Cacá negou, mas voltou a bater na tecla de que não está feliz. Também afirmou que todo mundo só resolveu se manifestar assim que a imprensa fez críticas à punição da CBA. E que não vai acabar levando "uma mão de amigos" do mundo que frequenta os autódromos nacionais.
"Não influencia, mas entristece", declarou o piloto, que então citou as manifestações da imprensa sobre o assunto. "É muito chato que depois do contexto – eu li teu texto [no blog de Victor Martins], o Globo.com, UOL, Flavio Gomes, 'Diário Motorsport', Lito [Cavalcanti, jornalista do SporTV], Reginaldo [Leme, da Globo], até do João Paulo [de Oliveira], que tá correndo no Japão e não tem rabo preso, o Felipe Massa e vários pilotos –, eu recebi um e-mail da federação do Rio de Janeiro, Mauricio Slaviero me procurou para dizer que não concordava com a punição, outro veio me dizer que achava um absurdo, mas todos foram me procurar depois que a opinião pública bateu na decisão", queixou-se.
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