Robe lembra “participação muito boa” na Corrida de Duplas e traça meta: “Chegar e ficar na Stock Car”

Com apenas 21 anos, mas já há quatro na categoria de acesso à Stock Car, Gabriel Robe deixou claro que seu grande objetivo é dar o próximo passo e correr junto aos melhores pilotos do país. Por outro lado, o gaúcho de Pelotas diz que não tem pressa para subir e diz que, mais importante que avançar, é se estabelecer com resultados. O campeão do Brasileiro de Turismo foi o convidado de Felipe Lapenna na Corrida de Duplas em Interlagos. E andou bem na estreia

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Em dezembro do ano passado, Gabriel Robe comemorava a maior conquista da sua carreira até o momento: o título do Campeonato Brasileiro de Turismo, a categoria de acesso à Stock Car. Nos meses seguintes, o jovem gaúcho nascido em Pelotas buscou alternativas para fazer parte do grid da principal categoria do automobilismo brasileiro. Faltou o combustível financeiro. Assim, restou ao piloto fazer outra temporada no certame de acesso, rebatizado como Stock Light. Ainda assim, Robe sentiu o gostinho de acelerar o Stock Car em 2018.

 
Gabriel foi o convidado de Felipe Lapenna na Corrida de Duplas que abriu a temporada no mês de março, em Interlagos. Com o carro #110 da Cavaleiro, Robe sentiu diferenças bastante consideráveis em relação ao protótipo ao qual está acostumado na Light. Foi a sua estreia na Stock Car. E mesmo com a experiência ainda nula e o confronto contra grandes pilotos brasileiros e estrangeiros, o gaúcho foi bem e mostrou rápida adaptação. O que, acredita Robe, pode representar uma chance a mais de subir de vez para a categoria na próxima temporada.
 
Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO em Londrina, palco da terceira e última etapa da Stock Light antes de uma pausa de três meses em razão da Copa do Mundo, Robe explicou que lutou para subir para a Stock Car. Contudo, está feliz na categoria de acesso enquanto a chance de ouro ainda está por vir.
Gabriel Robe sentiu o gostinho de guiar um Stock Car pela primeira vez em 2018 (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar/Vipcomm)
“A gente teve conversas para participar da temporada 2018 da Stock Car, mas infelizmente a questão financeira me deixou fora do grid. Então, o que sobrou para nós foi fazer mais uma temporada na Stock Light, minha quarta temporada na categoria. Mas me considero muito feliz por estar aqui disputando, até porque ainda sou bem novo, então não estou com tanta pressa assim para chegar à Stock Car”, declarou o piloto da Motortech, que soma 93 pontos no campeonato e está seis atrás do líder, o novato Enzo Bortoletto.
 
Robe deixa claro que, mais importante que subir para a Stock Car, é conseguir permanecer. E que isso vem na esteira da consistência e bons resultados. “Acho que tem de ser algo que a gente chegue e fique, que permaneça por várias temporadas lá e não apenas uma aparição. Então nosso objetivo é ter bons resultados para conseguir me firmar e conseguir manter minha carreira na Stock Car”.
 
Robe recordou a jornada ao lado de Lapenna em Interlagos e destacou o bom desempenho e a rápida adaptação ao carro da Stock Car, ainda que estivesse fazendo uma jornada dupla também competindo na Stock Light, onde inclusive venceu uma das corridas daquela etapa. Na Stock Car, o carro de Lapenna e do convidado Gabriel largou em 15º dentre 33 carros, o que foi um resultado bastante relevante, mas acabou não completando a corrida.
Enquanto busca combustível financeiro para subir à Stock Car, Robe luta pelo título na Stock Light (Foto: Duda Bairros/Vicar/Vipcomm)
“Foi uma participação muito boa para mim”, avaliou. “A gente fechou praticamente na última hora para fazer a Corrida de Duplas e foi muito bom. No treino para os convidados fiquei com o sexto tempo, e na classificação conseguimos passar para o Q2. Consegui pegar o jeito do carro bem rápido. Tive alguma dificuldade por participar de duas categorias no mesmo fim de semana porque quando saía de um carro tinha de entrar em outro, então foi preciso fazer meio que uma ‘lavagem cerebral’. Mas foi muito bom. Com certeza, essa participação lá pode nos abrir algumas portas lá na frente”, disse o gaúcho, confiante.
 
O competidor aproveitou também para listar o que mais chamou a atenção em termos de diferenças em relação ao que está acostumado na Stock Light e o que provou na Stock Car na mais tradicional das pistas brasileiras.
 
“O carro da Stock Car é bem diferente em relação ao da Light, por incrível que pareça. É muita diferença de potência de um carro para o outro. Os pneus também fazem bastante diferença. Então, apesar de serem carros [visualmente] bem parecidos na essência, na hora de rodar na pista são bem diferentes. O carro da Stock Car é o mais rápido que já guiei, a sensação de velocidade é bem maior, e os freios também são bem diferentes. Então levei algumas horas para me acostumar ao carro, mas até que consegui uma adaptação rápida e um bom resultado lá em Interlagos”, concluiu o torcedor fanático do Brasil de Pelotas.
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