Superação, vitória e dobradinha: TMG/Shell Racing abre Stock Car 2017 com triunfo de Zonta e pódio de Átila em Goiânia

Nada melhor do que começar uma aliança com vitória. Foi o que aconteceu na tarde deste domingo (2) em Goiânia, palco da etapa de abertura da temporada 2017 da Stock Car. TMG e Shell Racing comemoraram não apenas uma grande vitória de Ricardo Zonta, mas também um desempenho consistente de Átila Abreu, segundo colocado na corrida 2 de um fim de semana inesquecível

 

Inesquecível. Talvez seja a palavra que melhor define o que foi a tarde deste domingo (2) para a TMG/Shell Racing. A aliança entre a equipe americanense chefiada pelo engenheiro Thiago Meneghel e a petrolífera multinacional formou uma das equipes mais fortes do grid da Stock Car. E a união já começou a render frutos desde o início da temporada 2017, que teve início neste fim de semana em Goiânia. Depois de um grande fim de semana, marcado por boa performance tanto com Átila Abreu como de Ricardo Zonta, o domingo marcou a confirmação do bom trabalho, que foi coroado com uma histórica vitória de Zonta e completada pelo segundo lugar de Átila na corrida 2. Uma conquista na base de muita superação.

 
Ainda na primeira volta da corrida que abriu a etapa de Goiânia, Zonta, após ter largado em nono lugar, foi envolvido em um incidente com uma série de pilotos e teve seu carro bastante avariado, sobretudo na suspensão traseira. De modo que as chances de um bom resultado logo na primeira disputa caíram por terra. O foco passou a ser a corrida 2.
 
“Acabei me envolvendo em uma batida na primeira bateria. Alguns carros rodaram na minha frente e aí me acertaram por trás. Quebrou o triângulo traseiro, e isso fez com que perdesse muito tempo na primeira bateria. Acabamos economizando muito pneu, e isso favoreceu na segunda bateria”, explicou o grande vencedor da prova derradeira.

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TMG/Shell Racing comemora a vitória de Ricardo Zonta e pódio de Átila Abreu na corrida 2 em Goiânia (Foto: José Mario Dias/Shell Racing)
Depois de muito trabalho nos boxes da TMG/Shell Racing, Zonta conseguiu voltar à pista em tempo de cumprir com o reabastecimento obrigatório na corrida 1, o que lhe garantiu também condições de ter uma boa jornada na corrida 2. Mas Ricardo largou do fim do grid, o que tornou sua missão muito mais difícil. “Tivemos de trocar tudo, fazer todo o alinhamento do carro de novo, e, largando de 25º, não esperava conseguir fazer tantas ultrapassagens na corrida”, contou.
 
Mas Zonta foi preciso. O piloto de 41 anos, um dos mais experientes do grid da Stock Car, foi superando um a um quem estava à sua frente. Durante a janela de pit-stop obrigatório, Ricardo não perdeu muito tempo, já que parou nos boxes apenas para cumprir com a obrigação de ao menos encaixar o bocal do tanque de abastecimento no carro antes de ser liberado à pista. 
 
Com grande performance, Zonta assumiu a liderança após voltar à frente de seu companheiro de equipe, justamente Átila, que era o líder antes da janela. Os dois colegas de time chegaram a disputar posição, mas Zonta, com pneus mais novos e mais acionamentos de botão de ultrapassagem disponíveis, levou vantagem e partiu para uma vitória consagradora em vários sentidos. Primeiro, porque representou o fim de um jejum que já durava mais de três anos. O primeiro e último triunfo até então foi na Corrida do Milhão, realizada no fim de 2013, em Interlagos. Agora, uma vitória para coroar uma nova fase de Zonta, da TMG e da Shell Racing na Stock Car.
 
“Foi fantástico, uma das minhas melhores corridas. Conseguia me desenvolver bem, guiava o carro, não estava sendo conduzido, eu conduzia o carro. Então é muito importante quando o piloto se sente agressivo e rápido”, vibrou o vencedor da corrida 2, que destacou o duelo limpo com Átila, reforçando a luta pela vitória nas voltas finais.
Ricardo Zonta e Átila Abreu duelaram nas últimas voltas pela vitória em Goiânia (Foto: José Mario Dias/Shell Racing)

“Quando fiz a ultrapassagem, até travamos rodas para um não ceder para o outro, mas eu tinha melhores pneus, tinha vários botões de ultrapassagem, então o carro estava fantástico. Tinha tudo para conseguir ganhar essa corrida se tivesse voltando bem dos boxes. Então voltei bem dos boxes e acabou dando certo”, comemorou o piloto, que dedicou o triunfo ao sobrinho Billy Zonta Gabardo, que não resistiu após uma batalha de sete anos contra um câncer raro e agressivo e morreu em março. Ricardo se emocionou no pódio em Goiânia.

 
O fim de semana também foi de muito êxito para Átila Abreu, que voltou a trabalhar com Thiago Meneghel, com quem viveu seus melhores momentos na Stock Car. E a parceria foi retomada da melhor forma. Desde o início dos trabalhos em Goiânia, o sorocabano esteve entre os mais rápidos e, em que pese o amplo domínio dos carros da RC/RCM Eurofarma, sobretudo com Daniel Serra, foi competitivo sempre que esteve na pista.
 
Após ter avançado ao Q3 no treino classificatório e ter conquistado o quinto lugar no grid, Átila buscou avançar no pelotão. Porém, ao ver o melhor ritmo dos carros à frente, de Serra, Thiago Camilo, Max Wilson e Ricardo Maurício, buscou fazer o melhor resultado possível pensando também na economia de combustível e pneus. Átila, mesmo após ter sofrido um toque que acabou por entortar uma das rodas do seu carro, venceu a disputa com Galid Osman e fechou em quinto.
Festa completa: Átila comemora dobradinha da TMG/Shell Racing no pódio em Goiânia (Foto: José Mario Dias/Shell Racing)
Na segunda corrida, todo o esforço em poupar equipamento valeu a pena. Átila andou bem em toda a prova e, quando Felipe Fraga escorregou no óleo deixado na pista pelo carro de Sergio Jimenez, assumiu a liderança. Parecia que a vitória estava muito perto, mas Zonta veio para surpreender não apenas o sorocabano, mas todo o público nas arquibancadas em Goiânia e na TV. Ainda assim, Abreu coroou um grande fim de semana e mostrou que tem condições de brigar pelo campeonato.
 
“O objetivo muito claro para mim esse ano é lutar pelo título. Foi por isso que fizemos a mudança de equipe, nos preparamos muito para isso, mas a gente sabe que a Stock Car, tão competitiva como ela é, não é só a gente que quer. Tem 30 caras querendo a mesma coisa. Foi um fim de semana muito produtivo, que superou as minhas expectativas sobre o que eu planejei ao vir para cá. Vim de um ano muito difícil, acho que minha melhor posição de largada foi um sétimo ou oitavo… Então, a primeira coisa que eu queria era ter um carro competitivo, e a gente conseguiu isso”, vibrou Átila durante entrevista ao GRANDE PRÊMIO.
 
Ao terminar a corrida 1, Átila se deparou com outro problema que poderia colocar em xeque até mesmo sua participação na sequência da rodada dupla. “Tive também um problema que a gente descobriu, quando terminamos a corrida, que meu pneu dianteiro direito estava meio furado, então tivemos de subir bem a calibragem para ele não furar. E a gente conseguiu salvar um quinto lugar, numa briga ali com o Galid, achei importante, já que não sabia se terminaria a segunda”, contou.
 
Átila relatou o grau de surpresa ao saber que Zonta, que havia acabado de ultrapassá-lo após o pit-stop, não era meramente um retardatário, mas estava lá brigando pela vitória com ele. “Quando saio do pit-stop eu levo um susto com o Zonta passando por mim. Eu sabia quem eram os cinco que estavam atrás de mim, e ele não estava lá. No começo, quando ele apareceu, até pensei que ele estava uma volta atrás. E a equipe confirmou que ele estava na briga.”
Com o desenho do capacete inspirado no sobrinho, Zonta comemora sua primeira vitória em mais de três anos(Foto: José Mario Dias/Shell Racing)
“E ele, com o pneu bem melhor que o meu, conseguiu forçar mais o ritmo. E eu vi que não ia conseguir, de modo que uma dobradinha para a equipe seria muito interessante. Achei que deveria me preocupar mais em não lutar com ele e evitar que o Max chegasse. Fiz essa leitura, de que seria muito importante para a equipe essa dobradinha, como foi. Fico muito feliz pelo Ricardo, que é um grande piloto, que queria muito essa vitória para homenagear o sobrinho dele, então a vitória está em boas mãos. Queria eu ter vencido [risos], mas a vitória ficou dentro de casa”, vibrou o piloto.
 
Agora, depois de uma jornada bastante positiva, que coloca a TMG/Shell Racing na segunda colocação no campeonato, só atrás da RC Eurofarma, o objetivo é manter a grande performance já a partir da próxima etapa, dentro de três semanas, no circuito do Velopark, em Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul.
 
“Acho que foi um bom início para nós. E o que me deixa feliz é que a gente voltou a ser competitivo. Isso faz toda a diferença. Agora é questão de trabalho, de extrair mais do carro nas próximas corridas e manter esse tipo de performance, tentar se aproximar daquele grupo da frente, os Eurofarma, até mesmo o Camilo, que estava um pouco rápido. Conseguindo isso, com certeza a gente vai estar na briga pelo título, que é nosso objetivo. Foi um grande fim de semana, melhor do que imaginávamos. Agora é comemorar e trabalhar pensando no Velopark”, finalizou Átila, terceiro colocado na classificação do campeonato, com 37 pontos.
 
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