Top-3 no campeonato, Campos projeta luta pelo título em 2019: “Temos a obrigação de andar na frente”

Julio Campos finalizou aquela que foi a melhor temporada da sua trajetória na Stock Car. É verdade que o curitibano de 36 anos não venceu, mas empreendeu um trabalho bastante consistente com a Prati-Donaduzzi/RX Mattheis durante todo o ano, faturando nada menos que 14 top-10

O desfecho da temporada 2018 da Stock Car apenas consolidou Julio Campos como um dos grandes nomes do campeonato. Ainda que não tivesse obtido uma vitória, o paranaense de 36 anos alcançou sua melhor participação desde sempre: terceiro colocado com nada menos que 14 top-10, sendo dez top-5 e cinco pódios, culminando com o derradeiro conquistado na manhã do último domingo (9), em Interlagos
 
Campos até tentou lutar com o conterrâneo Ricardo Zonta no começo da prova, se revezando na liderança com o acionamento do push-to-pass. Reconhecendo a força do carro da Shell V-Power, Julio optou por não forçar o ritmo para seguir em uma ótima colocação e garantir mais um troféu para casa. O segundo lugar em Interlagos lhe valeu 52 pontos, o bastante para fazê-lo alcançar 255, dez a mais que Rubens Barrichello, e finalizar o campeonato em terceiro.
 
Pouco depois de conquistar mais um grande resultado na temporada, Campos falou ao GRANDE PRÊMIO nos boxes da Prati-Donaduzzi em Interlagos e ressaltou o crescimento obtido ao longo do ano e também lembrou que a expectativa é que, considerando a maneira como terminou o campeonato, é de seguir a rota ascendente para alçar voos ainda mais altos em 2019.
Julio Campos marcou mais um pódio para a Prati-Donaduzzi em 2018 (Foto: Fernanda Freixosa/Stock Car)

“Foi um ano que começou muito aquém e a gente conseguiu reverter. Graças a Deus, o ano inteiro melhorando e mudando as coisas, e chegamos a um acerto básico junto com a equipe. A gente sabe que faltou um pouquinho na corrida, a gente sabe disso, mas mesmo assim, nessa corrida a gente optou por ir com um acerto-base, sabendo que tínhamos sempre de ficar entre os quatro, cinco primeiros”, salientou o dono do carro #4, recordando o duelo com Zonta.

 
“Foi muito bom na tomada de tempos, como é sempre muito bom, mas na corrida faltou um pouquinho. O carro do Zonta é realmente o carro mais rápido do ano em corrida, pelo menos da segunda metade do ano para cá, então tentei acompanhar, infernizar a vida dele no começo da corrida, mas se fosse forçar, o carro iria derreter e a gente não terminaria onde terminou”, disse o piloto, dono de 168 largadas na Stock Car.
 
Desde a etapa de Cascavel, Julio só ficou uma das nove corridas fora da relação dos dez primeiros. Um aproveitamento digno de campeão. Entre a 13ª e a 21ª e derradeira corrida, por exemplo, o bicampeão Daniel Serra somou 147 pontos, contra 163 de Felipe Fraga e 160 de Julio.
 
Por isso, a perspectiva do dono do carro #4 é bastante positiva para a temporada que está por vir. Em 2019, Campos vai ter Valdeno Brito ao seu lado na equipe sediada em Petrópolis.
 
“A gente está com um carro muito bom… Então é só passar um pano no carro, rever algumas coisas de velocidades, que a gente possa melhorar dentro da faixa aerodinâmica durante esse fim de ano, que eles trabalham muito nisso, e voltar com esse acerto e algumas ideias para começar a mexer no carro… Ver o que muda no regulamento, tudo afeta no acerto do carro, então vamos ver o que a categoria traz de novidade para a gente. Temos de brigar, temos a obrigação de andar na frente”, complementou.
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