Tuka Rocha, 1982 – 2019

Tuka Rocha sonhou com o automobilismo europeu, mas consolidou a carreira mesmo através da Stock Car. Foram oito temporadas no certame brasileiro, tendo como ponto alto a vitória em Ribeirão Preto, em 2015

Tuka Rocha nasceu em 13 de dezembro de 1982 em São Paulo. A carreira no kartismo foi longa e de sucesso, permitindo a realização do sonho de virar piloto de monopostos. Isso foi em 2001, aos 19 anos, através da hoje finada F3 Sul-Americana.

 
A então competitiva categoria se provou um desafio dos mais duros, com Rocha terminando a temporada em 11º. Mesmo sem sucesso imediato, o paulista optou por perseguir o sonho na Europa, entrando no grid da World Series, então promovida pela Nissan. Os resultados seguiram vindo aos poucos, sem que o então jovem brasileiro fosse ao pódio tanto em 2002 quanto em 2003.
 
Era a deixa que Rocha precisava para tentar algo diferente. Depois de apostar em uma categoria avançada, que então promovia pilotos diretamente para a F1, Tuka focou no automobilismo italiano. Foram três anos, começando em 2004, com passagens pela F3000 Italiana, servindo como aprendizado importante para uma missão importante: representar o Brasil na A1GP, um campeonato de nações no automobilismo. Os resultados, entretanto, seguiram minguados ao longo de 2006/07.
Tuka Rocha (Foto: Divulgação/MS2)

Tuka deixou de competir na A1GP, mas foi para outro campeonato que envolvia representar nações. No caso, a Superleague, categoria que envolvia pilotos correndo por times de futebol. Ao longo de 2008 Rocha esteve no carro do Flamengo, conseguindo até mesmo um pódio.

 
Foi só em 2011 que a carreira de Rocha voltou a ter o Brasil como plano de fundo. O piloto estreou na Stock Car pela Vogel, ainda com resultados tímidos. O ponto mais marcante do ano foi a etapa de Jacarepaguá, quando o carro #25 pegou fogo. Tuka protagonizou uma cena dramática, precisando se jogar do carro ainda em movimento para escalar da fumaça e das chamas que tomavam conta do cockpit.
 
2012 representou uma mudança de casa, com Rocha deixando a Vogel para assinar com a BMC. Foram três temporadas, e com resultados progressivamente melhores. Entretanto, ficou faltando aquele que seria o primeiro pódio na Stock Car. A classificação final nas temporada também não alcançado.
Tuka Rocha venceu uma corrida na Stock Car (Foto: Gabriel Pedreschi/Grande Prêmio)

2015 trouxe o primeiro banho de champanhe. Aproveitando o mecanismo das rodadas duplas, com grid invertido na segunda, permitiu que Tuka vencesse em Ribeirão Preto. Foi o primeiro triunfo do piloto em uma categoria de alto nível, mas seria também o único. 2016 e 2017, correndo por diversas equipes – AMG, RZ e RCM trouxeram mais dois pódios, sempre nas provas de grid invertido.

 
2018 marcou o retorno à garagem da Vogel, equipe pela qual fez sua estreia na Stock Car. A campanha começou com resultados medianos, mas isso ficaria em segundo plano pouco depois. No começo de abril, o dono da patrocinadora Híbridos simplesmente desapareceu, o que representou o fim do acordo e consequente demissão. Tuka não perdeu a vaga de imediato, mas não conseguiu terminar o ano pela Vogel.
 
Fora das pistas na Stock Car, Tuka teve a chance de focar em negócios extra-pista. O principal exemplo disso é o Speedland, kartódromo em São Paulo, onde era administrador.
 
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