Bearman celebra aprendizado na Super Fórmula em Suzuka e elogia: “F1 sem o DRS”
Depois de participar dos testes da Super Fórmula no Circuito de Suzuka, Ollie Bearman celebrou a experiência de aprender sobre o traçado japonês e elogiou bastante o carro usado pela categoria
Ollie Bearman completou o período de testes da Super Fórmula, na última sexta-feira (13), e saiu satisfeito com a experiência adquirida em Suzuka. Com o objetivo de aprender mais sobre o traçado japonês que vai encarar como piloto da Haas em 2025, o britânico elogiou o carro da categoria e o comparou a um “Fórmula 1 sem DRS“.
Na tabela de tempos, Bearman fechou com 1min36s940 em sua melhor volta, o que lhe deu o 16º lugar. O líder foi o japonês Tadasuke Makino, terceiro colocado na última temporada, com 1min35s597. Único brasileiro na pista, Igor Fraga fechou em quinto, pouco menos de 0s5 atrás do primeiro colocado.
“Me diverti muito. Foi minha primeira vez em Suzuka, e fiquei muito feliz por correr aqui”, disse Bearman. “É uma pista de altíssima velocidade, e o carro da Super Fórmula também foi incrível de pilotar”, afirmou.
“É muito mais leve que o carro da F2, mas o chassi é o mesmo. As dimensões são muito similares, mas o carro é bem mais leve. Então, nas curvas de baixa velocidade, você sente muito mais agilidade”, analisou.

Segundo Bearman, o carro da Super Fórmula é mais lento que o F1 nas retas, mas não deixa de impressionar nas curvas. Com um monoposto ágil e com pressão aerodinâmica, o britânico disse ter se divertido no Circuito de Suzuka.
“O carro da Super Fórmula é um pouco mais lento nas retas porque não tem o DRS. Mas, nas curvas, a pressão aerodinâmica é impressionante. Pude dançar com o carro hoje. Em comparação à F1, é claro, é um pouco mais lento nas retas. Mas o que mais me impressionou sobre a Super Fórmula é a habilidade nas curvas”, explicou.
“É muito ágil. A mudança de direção é muito rápida. Muito mais leve que um carro de F1. Tem menos downforce no geral, o estilo de pilotagem é muito similar à F1. Parece um F1 sem DRS”, avaliou.

Apesar do prazer de pilotar na lendária pista da F1, Bearman sofreu com problemas no turbo e nem conseguiu brigar pela volta mais rápida da atividade. De acordo com ele, porém, a missão de conhecer mais sobre o circuito japonês, no qual nunca tinha pilotado antes, foi cumprida.
“Foi um grande teste, muito útil. Fico triste por não conseguir fazer todas as voltas que queria, tivemos um pequeno problema à tarde com a falha do turbo. Mesmo assim, aprendi o que precisava e definitivamente tenho mais experiência para o ano que vem”, garantiu.
“Não consegui forçar totalmente os pneus à tarde, mas ainda aprendi sobre a pista. Esse era o objetivo principal do teste. Quando voltar para a F1 no ano que vem, estarei em uma posição muito melhor”, completou Bearman.
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