Bautista rebate ataques à Ducati e diz que rivais “não investem nos melhores pilotos”
Álvaro Bautista rebateu as queixas pelo domínio da Ducati na estreia do Mundial de Superbike e acusou as marcas rivais de não investirem nos melhores pilotos
Álvaro Bautista não engoliu calado as criticas ao domínio da Ducati na abertura da temporada 2025 do Mundial de Superbike. O espanhol lembrou que a marca de Bolonha investe constantemente em melhorar a Panigale e, diferente da concorrência, investe em ter os melhores pilotos.
A temporada do WSBK começou com domínio de Nicolò Bulega em Phillip Island, mas dos três pódios do fim de semana — corrida 1, corrida superpole e corrida 2 —, apenas um contou com um piloto não-Ducati: Toprak Razgatlioglu foi 2º colocado na primeira prova.
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Assim, o campeonato é dominado pela marca italiana, que tem cinco pilotos no top-5 da classificação: Bulega lidera com 62 pontos, 26 mais do que Bautista. Andrea Iannone aparece em terceiro, seguido por Danilo Petrucci e Scott Redding. Melhor do resto, Andrea Locatelli é o sexto, de Yamaha.
Após a etapa da Austrália, Razgatlioglu levantou a voz, reclamando do que chamou de “Copa Ducati”. O turco chegou a ameaçar abandonar o WSBK.

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Bautista, porém, não deixou barato e frisou que a força da Ducati não se limita ao poderio da Panigale.
“Ainda que tenham seis Ducati na pista [são 8], também é preciso consideram os pilotos que as estão pilotando”, disse Bautista.
Além do espanhol, a casa de Bolonha tem Bulega, campeão do Mundial de Supersport e vice-campeão do WSBK em 2024; Iannone, vencedor em Moto2 e MotoGP; e Petrucci, que fez história com triunfos na série das motos de produção, na MotoGP, no MotoAmerica e no Rali Dakar. Yari Montella, Sam Lowes, Ryan Vickers e Redding montados na Panigale V4R.
“Todo mundo fala da moto, mas não é só isso. Também é quem a pilota”, insistiu. “É uma combinação. A Ducati é uma boa moto, pois a marca trabalha constantemente para melhorá-la. E, se tem um bom piloto de corrida, então é claro qual será o resultado”, ponderou.
“Não é problema nosso que os outros fabricantes não invistam nos melhores pilotos”, disparou.
O Mundial de Superbike faz uma pausa até o fim de março e volta a ativa entre os dias 28 e 30 para a etapa de Portugal, em Portimão.

