Faixa preta de jiu-jitsu, Giaffone concilia pistas com tatame e diz que arte marcial o ajudou a ser mais autoconfiante

Piloto consagrado da Copa Truck, Felipe Giaffone dedica parte do seu tempo fora das pistas à prática do jiu-jitsu. De acordo com o piloto, a autoconfiança e seu jeito calmo são alguns dos ensinamentos que absorveu a partir da arte marcial

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Felipe Giaffone é um dos grandes nomes da categoria dos caminhões no Brasil. Dono de quatro títulos na antiga Fórmula Truck, o ex-Indy é o atual campeão das Copas da Copa Truck. Isso, quem acompanha a categoria já sabe. O que muitos desconhecem é que as habilidades de Giaffone não se restringem às pistas. O piloto e comentarista da Band é um craque também nos tatames.
 
Giaffone é praticante de jiu-jitsu há muitos anos e possui a maior honraria que um artista marcial pode ter: a faixa preta, que pegou ainda em 2012. Sua história de amor com o jiu-jitsu é antiga. Aproximou-se dos tatames ainda no início da década de 1990, depois de receber o convite de um primo, que tinha começado a treinar no Rio de Janeiro, na academia Fórmula do professor Fernando Yamazaki. 
 
O piloto conta que ficou impressionado logo em seu primeiro contato com o esporte e decidiu seguir neste novo caminho. Apesar de apanhar bastante no começo, Giaffone foi pegando cada vez mais gosto pelo esporte, principalmente por ser um confronto direto com um adversário, sem intermediários. Assim, sempre procurou encaixar o treino em sua rotina.
Felipe Giaffone no tatama da Exclusive Jiu-Jitsu (Foto: Mauricio Santana)

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“Gosto muito. Hoje em dia pratico duas vezes por semana. Muitos falam que você começa a aprender na faixa preta, é um esporte que não para de desenvolver. O jogo de hoje é diferente, evoluiu demais. É um quebra-cabeça, um xadrez muito legal e a evolução não para”, comenta o piloto, que revela quase ter ficado de fora de uma corrida depois de levar um golpe.
 
“Uma vez quase não corri de Truck porque tomei uma chave de braço e fiquei ruim. Hoje treino com pessoal mais experiente, para machucar menos. Isso me dá mais segurança para continuar”, diz. 
 
A disciplina dentro do tatame vai muito além do condicionamento físico. Giaffone diz que o jiu-jitsu o ajudou em vários aspectos. Autoconhecimento e autocontrole são alguns exemplos elencados pelo faixa preta.
 
“O jiu-jitsu me ensinou muita coisa. Você aprende que tem dia que você está legal e outros que não está. Com o mesmo adversário, tem dia que você apanha e tem dia que bate. Então o que mudou de um dia para o outro? No automobilismo inventa um monte de desculpas, carro, motor, mas é porque o piloto também não sabe, não é que faz isso na maldade. Sempre fiz essa relação. No esporte individual é assim, ganha e perde. Eu me identifiquei muito com o jiu-jitsu”, conta.
 
“Sou uma pessoa muito calma por causa do jiu-jitsu. Ele acaba te passando uma autoconfiança bacana. Muito do meu jeito calmo vem daí. Lá você apanha tanto e bate tanto que quando você sai de lá não quer mais confusão (risos)”, brinca.
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