Mesmo impactada pelas paralisações, Copa Truck se solidariza com reivindicações dos caminhoneiros

Carlos Col, promotor da Copa Truck, demonstrou solidariedade aos caminhoneiros que estão se manifestando por todo o Brasil. “A categoria entende como justas as reivindicações”

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O Brasil tem sido fortemente impactado nesta semana pelas mobilizações dos caminhoneiros que estão protestando e cobrando atitudes do governo federal. E com a Copa Truck não tem sido diferente. 
 
Quatro caminhões não conseguiram chegar ao autódromo de Interlagos, onde acontece a terceira etapa da categoria em 2018 e a primeira da Copa Sudeste neste final de semana. O imbróglio continua na manhã deste sábado (26). Ainda não se sabe se haverá tempo hábil para participação dos pilotos inscritos na prova de domingo.
 
Os bloqueios nas estradas causaram alguns transtornos à categoria dos caminhões, mas, mesmo diretamente impactada pela onda de protestos, a Copa Truck tem se mostrado solidária aos manifestantes.
Copa Truck corre em Interlagos no fim de semana (Foto: Duda Bairros)

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“A organização ficou numa situação bastante delicada ao longo da semana. Um evento que é feito, planejado e pago com antecedência, muitas responsabilidades envolvidas. Procuramos fazer a nossa parte, contornar os problemas, consequências da greve e conseguimos equacionar tudo”, afirma Carlos Col, diretor da Mais Brasil, organizadora da Copa Truck..
 
“O que ocorre neste momento é que existem alguns carros presos nas estradas e até o momento não foram liberados para chegar. A organização está abrindo os horários para procurar fazer a menor perda desportiva para todos”, acrescentou em entrevista ao GRANDE PRÊMIO
 
“Do ponto de vista das manifestações, não temos um posicionamento político como organização. Mas somos uma categoria ligada ao mundo do caminhão e o dos caminhoneiros e a categoria é solidária com as reivindicações colocadas pelos caminhoneiros e que foi buscar respostas e soluções por parte do governo federal. A categoria entende como justas as reivindicações”, completou.
 
Os pilotos estão seguindo a mesma linha da categoria e deixam claro seu apoio às manifestações. A pilota Débora Rodrigues, por exemplo, vai correr com o adesivo “100 caminhão o Brasil para” estampado na porta.
Débora Rodrigues (Foto: Vanderley Soares)
“A manifestação está afetando o Brasil e fora dele também. Infelizmente num país que tem políticos tão corruptos que não pensam na classe trabalhadora em nenhuma categoria, infelizmente só com uma paralisação desse tamanho para poder ser ouvido. A única maneira que os caminhoneiros acharam de serem ouvidos e atendidos é causando o caos. Eu como filha e sobrinha de caminhoneiro, apoio sim. Se eu não tivesse com esse compromisso eu estaria apoiando onde fosse. Faz parte de mim, está no meu sangue”, diz Débora Rodrigues.
 
“O brasileiro não aguenta mais essa situação. Somos um dos maiores produtores de petróleo do mundo e temos o combustível mais caro do mundo para o consumidor. Chegou um momento em que a classe trabalhadora não é mais ouvida, não tem vez. É ruim você ver que só surte efeito depois que uma classe paralisa 100% para faltar combustível, alimentos, remédios. Nós apoiamos. Sou piloto de caminhão e tenho o dever de apoiar. Toda a população tem de apoiar. Vai ter adesivo no caminhão. Quero um país mais justo”, fala Rogério Castro.
Rogério Castro (Foto: Duda Bairros)
“Eles provaram que conseguem mudar o Brasil. Nós somos a voz deles na televisão. Somos a maior vitrine deles. Apoio tudo o que é benéfico para o país. Meu apoio estará no caminhão”, avalia Witold Ramasauskas.
 
“Muito difícil e triste para um país rico como o nosso saber que o que está nessa situação. Uma situação difícil que chegou à exaustão do motorista. Eu tinha caminhões de transporte e parei há dois anos, estava insustentável. Esse pessoal que está lutando são guerreiros, mas chegou no ápice. Sabemos quanto custa o quilômetro, a manutenção do caminhão, o frete, chega numa situação insustentável. A gente torce para uma situação que fique bom para todo mundo. Melhorando o transporte, melhora a qualidade de vida. Então só temos que apoiar os caminhoneiros”, comenta Wellington Cirino. 
 
“Sou transportador há 27 anos, acho que pagamos um preço muito caro por todos esse tempo, são 3 anos de crise do país. Agora que estamos retomando, o transportador vem sofrendo essa alta de quase 26% do aumento do diesel e a tarifa não reajustou. A classe está muito massacrada, está difícil absorver. Sou favorável ao movimento, estou colaborando. Espero que isso passe com uma solução eficaz”, afirma Roberval Andrade.
Roberval Andrade (Foto: Duda Bairros)
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