Prazer, cansaço e oportunidade: Andrade, Marques e Martins acumulam funções como chefes e pilotos da Copa Truck

Além de ir à pista e brigar por posições, Roberval Andrade, André Marques e Renato Martins também comandam seus respectivos times na Copa Truck. O trio fala dos prós e contras de se fazer a função dupla

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Ser um piloto profissional exige bastante tempo e dedicação. Buscar o melhor acerto na pista, participar de reuniões, interagir com o público e com os patrocinadores são algumas das funções inerentes ao trabalho. Agora já imaginou, além de tudo isso, administrar uma equipe? Cuidar de outro caminhão além do seu, cuidar da logística, administrar as contas, gerenciar pessoas, tomar decisões… É trabalho que parece não ter fim.
 
Pois isso é justamente o que André Marques, Renato Martins e Roberval Andrade vivem. Os três experientes pilotos da Copa Truck fazem jornada dupla, já que são pilotos e chefes de equipe. 
 
Roberval Andrade está nessa função dupla há quase 20 anos, quando começou a correr de caminhão. O piloto da Scania reconhece que tem trabalho dobrado, mas se diz feliz pela recompensa que pode alcançar. 
Roberval Andrade (Foto: Duda Bairros)

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“Foi a maneira que eu tive para entrar na antiga categoria: comprar a equipe, ser chefe de equipe e piloto. Foi uma difícil adaptação porque você acaba cometendo muitos erros com o poder de fazer. Quando estou na pista o time acaba batendo um pouco a cabeça porque tem outro caminhão, outro piloto. Mas eu já me acostumei”, diz Andrade. 
 
“Confesso que ser só piloto é melhor do que ser piloto e chefe de equipe. Mas às vezes tem a necessidade de montar a própria estrutura para ter o poder de fazer alguma coisa diferente, desenvolver. Estou muito feliz pelos 18 anos de dono de equipe e piloto”, acrescenta o #15.
 
Desde 2017 fazendo as duas atividades, André Marques afirma que não é fácil, mas tem se sentido à vontade com o acúmulo de trabalho, pelo menos nessa fase inicial. 
 
“Desde o ano passado, quando iniciamos o projeto da AM Motorsport, encarei esse desafio. Não tem sido fácil porque eu vinha há cinco anos numa grande equipe, com uma montadora apoiando, onde eu só me preocupava em sentar e guiar. Agora não, o trabalho é mais intenso. Como chefe de equipe a responsabilidade é muito grande de fazer fazer um bom trabalho para quando chegar na pista o caminhão estar competitivo. Mas é um grande prazer para mim, eu gosto, só aumentou o prazer”, conta Marques, representante da Mercedes-Benz.
André Marques (Foto: Duda Bairros)
Já Renato Martins, além de piloto e chefe de equipe, lidera a Associação Nacional de Equipes de Truck, a ANET, ou seja, a jornada é tripla. Desde o ano passado com essas responsabilidades, Martins admite que sua rotina tem sido bastante desgastante. Assim, pensa em deixar as pistas em breve.
 
“Decidi correr de novo no ano passado. Eu poderia muito mais me dedicar a mim e tentar resultados, mas eu prefiro me dedicar à equipe inteira porque eu quero que ela esteja bem e saudável. É um trabalho violento. Mas vamos tocando, estou tentando fazer o melhor”, comenta o piloto do caminhão MAN #9. 
 
“Ser piloto é muito fácil. É sentar, falar o que está ruim e precisa melhorar. Agora eu que sou o dono de seis caminhões, tenho de cuidar do meu e dos outros cinco, é difícil. Estou planejando parar o ano que vem e cuidar dos caminhões. Porque eu acabo não tendo o rendimento que eu queria” revela Martins. 
Renato Martins (Foto: Duda Bairros)
Mesmo feliz, Marques também não pretende seguir por muito acumulando as duas funções e diz que a tendência será cuidar do time e pendurar o capacete.
 
“Isso desgasta, dá trabalho, mas tudo o que a gente gosta de fazer, dá gosto não cansa tanto. Não sei se continuo guiando por muito tempo, minha ideia é continuar cuidando da equipe no futuro, quero ter uns resultados legais para parar e cuidar da equipe. Mas não sei, o futuro a Deus pertence”, encerra.
 
Por fim, vale lembrar que Felipe Giaffone, na última prova em Interlagos, quando ficou de fora para comentar as 500 Milhas de Indianápolis, fez, pela primeira vez, a função de chefe de equipe ao ser o mentor do estreante Luciano Burti.
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AFINAL DE CONTAS, MÔNACO MERECE OU NÃO CONTINUAR NA F1?

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