DTM: Spengler garante vitória calma em Oschersleben e cola em Paffett no campeonato. Farfus chega em 5º

Bruno Spengler não teve dificuldade alguma para levar seu carro #7 da BMW à vitória em Oschersleben, reduzindo para 11 pontos a vantagem de Gary Paffett, segundo, na classificação. Augusto Farfus ganhou todas as posições que podia na largada: chegou em quinto

Uma largada decente e uma tocada segura em Oschersleben garantiram neste domingo (16) a Bruno Spengler mais uma vitória no campeonato, imprescindível para que encostasse na classificação geral em Gary Paffett, que teve de se contentar com o segundo lugar sem ao menos incomodar o seu maior rival na briga pelo título.

Terceira vitória no ano põe Spengler na luta direta pelo título (Foto: BMw Motorsport)

O terceiro lugar coube a Jamie Green, que também se mantém na disputa pela taça. Dirk Werner terminou em quarto. Isto é, do jeito que os quatro primeiros largaram, chegaram. Daí se tem a noção de como foi a oitava etapa do ano: um belo marasmo sob um sol até que considerável na pequena cidade do leste alemão.

Augusto Farfus foi quem mais evoluiu na prova. Mas não como pensava, baseado pelas tática nos boxes, e, sim, pela ótima largada. O brasileiro contornou a primeira curva num excelente quinto lugar. E pelo carro que tinha, não tão acertado como os da sua frente, era o máximo que conseguiria por estas bandas.

Saiba como foi a etapa de Oschersleben do DTM:

A largada foi um marasmo, por assim dizer, apenas para os quatro primeiros, que mantiveram suas posições intactas. Mas o problema que Ekström teve misturou o bolo ali no fundo. Quem melhor se aproveitou foi justamente Farfus, que saiu de décimo para quinto, segurando Rockenfeller atrás. Na freada forte da primeira curva à esquerda, Wickens encheu a traseira de Molina e Schumacher rodou.

A largada em Oschersleben viu os quatro primeiros se mantendo na ponta (Foto: BMW Motorsport)

O bonde seguiu praticamente intacto até a abertura da janela dos boxes na volta 13. Green foi o primeiro dos ponteiros a parar, sendo acompanhado na passagem seguinte por Spengler. Quando Paffett foi aos pits na 16, Farfus assumiu a ponta – numa tática aparentemente contrária àquela que foi planejada por sua equipe, que previa um primeiro trecho de prova o mais curto possível. A liderança do brasileiro só durou um giro, e Augusto saía dos boxes em oitavo, mas na prática mantendo seu posto.

Com a situação restabelecida, Spengler aparecia mais de 3s à frente de Paffett, que tinha larga vantagem para Green, e logo na sequência Werner e Farfus. Pouca emoção, pois. Esperaram, então, a segunda parada obrigatória. O líder Spengler desta vez abriu os trabalhos, na volta 29, e com um pit-stop de menos de 4s, Bruno garantia sua liderança tão logo Paffett viesse para sua parada. Que aconteceu na 31. A Mercedes até trabalhou melhor, trocando os pneus em 3s1, mas foi insuficiente. Com as trocas de Green e Werner, Farfus tornava a andar em primeiro. A ida do brasileiro aos boxes deu-se na 33, e Augusto seguiu em quinto.

Paffett até que usou as voltas finais para esboçar um ataque a Spengler. Mas como o ritmo do canadense era bastante similar, não houve nenhuma chance para Gary. Assim, Spengler garantiu a terceira vitória no ano.

Coulthard, coitado, continua seu calvário. Aliteração à parte, o escocês trouxe seu carro da Mercedes para os boxes ao final da primeira volta para não o deixar mais. Schumacher, depois da rodada, não conseguiu em nenhum momento ascender para o top-10. Ficou ali, relegado ao grupinho de Scheider, Vietoris e olhe lá. 13º, então, ficou de bom tamanho.

O resultado aproximou mais Spengler de Paffett. O canadense somou 25 pontos com a vitória e foi a 116 contra 127 do rival. Faltam duas corridas, e numa pontuação que é similar à F1, Spengler já depende de si só para ganhar o campeonato. Mais duas vitórias nas etapas finais, em Valência e Hockenheim, dão o título ao piloto no retorno da BMW ao campeonato — algo que poria Paffett em maus lençóis depois de uma temporada que parecia sua, em que chegou a ter 42 de vantagem sobre a rapa.

O canadense se debruça no carro da Schnitzer, sua equipe (Foto: BMW Motorsport)

DTM, Oschersleben, final:

 

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