Naomi Schiff vai assumir um papel de extrema importância. Nomeada pela W Series, a pilota agora se tornou Embaixadora da Diversidade e Inclusão da categoria, como divulgado nesta segunda-feira (3).
Com origens belga e de Ruanda, passou a viver na África do Sul quando tinha quatro anos. Correndo na primeira temporada da categoria da história, em 2019, vivia na Alemanha e, portanto, acabou defendendo a bandeira do país.
Para esta temporada, entretanto, não foi uma das selecionadas para fazer parte do grid. Mas isso não é problema, já que decidiu aceitar o posto em tempo integral de embaixadora.
“A W Series fez uma diferença incrível em minha vida. Então, mesmo que não tenha conseguido classificar para 2020, ainda estou comprometida a perseguir minha carreira no automobilismo e estou mais determinada do que nunca para garantir um lugar em 2021”, disse.
Naomi Schiff (Foto: Reprodução)
“Neste meio tempo, estou feliz em trabalhar com a equipe da W Series em Londres – não apenas para ajudar a espalhar a palavra sobre o papel único que a W Series está exercendo para mulheres ao redor do mundo, mas também para atrair as melhores pilotas para nós, independente de quem são ou onde estão”, completou.
Catherine Bond Muir, idealizadora e diretora-executiva da categoria, também recebeu Naome. “Estamos satisfeitos em receber Naomi ao time da W Series em Londres. A categoria está comprometida com a igualdade e Naomi vai nos ajudar que encorajamos mulheres de todas as comunidades”, explicou.
“Incluindo minorias, representadas como pilotas, engenheiras ou mecânicas na W Series. Como uma de nossas primeiras pilotas, não há ninguém mais apaixonada ou informada para contar nossa história e estamos animados para trabalhar com ela”, concluiu.
A W Series apresenta algumas novidades para a temporada 2020. Além de servir de evento preliminar para as corridas de F1 nos Estados Unidos e México, ainda vai distribuir pontos de superlicença para as oito melhores colocadas.