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A segunda sessão de treinos coletivos da Fórmula E para os construtores registrados na próxima temporada terminou no fim da última quinta-feira (19), no circuito de Calafat, na Espanha. Como da primeira vez em que as equipes foram à pista com o Gen2, segunda geração de carros da FE, muito segredo. Desta feita, no entanto, todas as noves fabricantes registradas se envolveram.
Após a etapa de Roma do campeonato, realizada no último fim de semana e vencida por Sam Bird, as equipes foram direto para L'Ametlla de Mar, em Tarragona, onde está o circuito de Calafat. Terça-feira foi o primeiro dia de atividades, seguida por descanso na quarta-feira e o segundo e último dia de pista na quinta-feira.
As duas equipes que ficaram de fora da primeira sessão de testes andaram bem. A BMW deu o volante a Bruno Spengler, enquanto a NIO teve o seu titular Oliver Turvey no comando das duas atividades. A equipe da start-up japonesa fez até uma estripulia: levou uma equipe para trabalhar especificamente no turno da noite no circuito e garantir que o carro desse tudo o que podia.
"Foi muito positivo. O carro está fantástico e é uma evolução clara em termos de desempenho. Mas agora começa o trabalho real", apontou Turvey.
De acordo com o site inglês 'e-racing365.com', Audi e a DS deram seus carros a Daniel Abt e Stéphane Sarrazin e conseguiram completar muitas voltas. Não há informações ou cronometragem oficial sobre os testes, um pedido direto da Fórmula E às equipes.
Daniel Abt com o Gen2 da Audi (Foto: Reprodução/Twitter)
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"Eu fiquei muito animado com meu primeiro teste, na Espanha, e tinha grandes expectativas", disse Abt. "E até superamos essas expectativas. O carro é divertido de guiar e se trata de um marco em todos os aspectos da categoria", garantiu.
"Na pista, o Audi e-tron FE05 parece ainda mais espetacular que nas fotos. Quando você está guiando entre outros carros para até um filme de ficcão científica", afirmou o alemão.
Na Venturi, o piloto de desenvolvimento Arthur Leclerc, irmão de Charles Leclerc, o campeão da F2 e hoje titular da Sauber na F1, foi o responsável ao lado de Tom Dillmann. Aliás, por conta do há muito conhecido compromisso de Edoardo Mortara com o DTM no sábado do eP de Berlim, Dilmann é o favorito a assumir a equipe de forma interina.
Em outra das equipes que briga pelo título ainda desta atual quarta temporada, a Mahindra, Nick Heidfeld na terça-feira e Felix Rosenqvist na quinta-feira tomaram a pista. Maximilian Gunther e José María López dividiram o período na Dragon.
Por fim, Mitch Evans na Jaguar e Sébastien Buemi com Nicolas Prost para a Nissan completaram os trabalhos com cada equipe.
Bruno Spengler com o Gen2 da BMW (Foto: Reprodução/Twitter)
O teste de Calafat foi o último marcado por enquanto, mas ainda há a possibilidade de que exista mais uma sessão coletiva, essa na sede da Michelin, em Ladoux, na França.
De forma particular, cada um dos nove construtores agora pode desfrutar de 15 dias de teste privado – que devem ser completados, no entanto, até 1º de outubro. Fora isso, cada uma poderá marcar seis dias de filmagem, dentro os quais no máximo três podem em circuitos fechados – e pelo menos três em demonstrações públicas. Em todos esses os carros não poderão rodar mais que 50 km. A datal limite para estes dias é 31 de dezembro. Os construtores que tiverem equipes clientes para alimentar têm direito ainda a mais sete dias de teste.
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