Dono da Caterham confirma venda da equipe da F1 para consórcio de investidores suíços e do Oriente Médio
Em comunicado, Tony Fernandes, proprietário da Caterham, e seus sócios anunciaram que a equipe da F1 foi vendida para um grupo de investidores suíços e do Oriente Médio, aconselhados por Colin Kolles. O ex-piloto holandês Christijan Albers assume a chefia do time, com efeito imediato
A equipe Caterham da F1 foi vendida para um "consórcio de investidores da Suíça e do Oriente Médio". O dono da equipe, Tony Fernandes, confirmou o negócio por meio de comunicado nesta quarta-feira (2), véspera do fim de semana do GP da Inglaterra, o nono da temporada 2014. Colin Kolles, homem que já dirigiu diversas outras equipes no Mundial e mais recentemente a extinta HRT, teve o papel de aconselhar os novos proprietários, de acordo ainda com a nota.
O nome da equipe permanecerá o mesmo, por enquanto, assim como a sede em Leafield, na Inglaterra. O ex-piloto holandês Christijan Albers vai assumir o posto de comando no novo time, no lugar de Cyril Abiteboul, e terá a assistência de Manfredi Ravetto, ex-HRT.
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"Estamos muito comprometidos com o futuro da equipe e vamos nos certificar de que o time possui os recursos necessários para desenvolver e crescer", completou.
A história
Dono de um conglomerado que tem a companhia aérea AirAsia como principal negócio, Tony Fernandes entrou na F1 em 2010. Desde então, investiu pesado na montagem do time, mas não conseguiu resultados na pista. Até hoje, a equipe não pontuou e ainda teve de ver a Marussia alcançar essa façanha no GP de Mônaco, disputado no último mês de maio. O melhor resultado de um carro verde de Leafield foi o 11º lugar de Vitaly Petrov no GP do Brasil de 2012.
No último fim de semana, o empresário malaio deixou uma mensagem já indicando que o futuro da equipe na F1 não iria muito longe. Ao encerrar sua conta no Twitter, Fernandes lamentou o fracasso do time e escreveu: “A F1 não deu certo, mas amo a Caterham Cars”.
O envolvimento de Fernandes com a indústria automotiva e automobilística só cresceu nos últimos quatro anos. Seu time começou na F1 como Lotus, mas a perda de uma disputa judicial pelos direitos de uso do nome da lendária escuderia de Colin Chapman o levou à compra da Caterham Cars, que passou a nomear sua operação no Mundial de Construtores.
Fernandes também passou a investir no Mundial de Motovelocidade, com uma equipe na Moto2, na GP2 e em outras áreas do esporte — incluindo o kartismo.
O encerramento da conta no Twitter vinha sendo planejado há alguns meses. Fernandes já dissera que deixaria a rede social quando completasse 50 anos — o que aconteceu no dia 30 de abril — e seu time de futebol, o Queens Park Rangers subisse para a primeira divisão do Campeonato Inglês, a Premier League — feito confirmado no mês passado.
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