Leist choca com liderança do TL1 e já atrai holofotes em St. Pete. E Andretti mostra força em grid equilibrado

O primeiro dia de atividades da Indy em São Petersburgo teve uma impressionante demonstração de força de Matheus Leist, que já chegou na categoria fazendo a melhor marca do TL1. No entanto, chamou a atenção também o equilíbrio entre as equipes no grid, algo que deve ser tônica em 2018

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Foram apenas dois treinos livres até agora na temporada 2018 da Indy, mas o suficiente para que um piloto chamasse a atenção. Caçula do grid, o brasileiro Matheus Leist chegou com o pé na porta, mostrando o seu já conhecido talento, mas também muita personalidade. A consequência disso foi nada menos que a liderança do TL1 em São Petersburgo, disputado nesta sexta-feira (9).
 
É claro que é muito cedo para fazer previsões a respeito do resto do ano, mas trata-se de um resultado impressionante. Mais ainda se lembrarmos que, além de estreante, Leist corre pela equipe que, em 2017, era a pior do grid – a Foyt. Ou seja: é um primeiro sinal de que podemos esperar bastante do piloto e da equipe.
"Meu primeiro treino livre na Indy e eu consegui já meu primeiro lugar. Estou muito feliz e muito feliz também pelo time. Acho que estamos em boa posição para a corrida, mas eu ainda tenho muitas coisas para aprender. No segundo treino, acho que tinha carro ali para top-5, mas peguei muito tráfego com os pneus mais rápidos. Ainda acho que 12º não é ruim. Vamos ver como o fim de semana segue", disse o jovem piloto.
Matheus Leist começou impressionando em São Petersburgo (Foto: IndyCar)

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Ainda que o segundo treino livre de Leist não tenha sido tão bom quanto o primeiro, não é todo dia que a gente vê um novato andando do jeito que ele andou. Menos ainda por uma equipe modesta, menos ainda sendo alguém tão jovem. Sem precisar de mais de um dia, Matheus passou seu recado e já atraiu as atenções no mundo da Indy.

 
Mas seria exagero falar apenas de um único piloto ou uma única equipe em um dia que teve equilíbrio como palavra de ordem, bem ao estilo que era esperado para a primeira prova dos kits aerodinâmicos universais. St. Pete parece nos brindar com uma paridade acima da média – no TL2, nada menos do que oito equipes colocaram carros no top-10.

Em outras palavras, apenas dois times – Andretti e Penske – repetiram pilotos na primeira metade da tabela de tempos. Independente do motivo, a Penske dá pinta de ter perdido a vantagem construída ao longo das últimas duas temporadas e, é claro, as equipes da Honda parecem mesmo que vêm para o jogo.

Ryan Hunter-Reay vai bem em São Petersburgo (Foto: IndyCar)

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Se fosse para apontar uma equipe um pouco melhor que as demais em São Petersburgo, essa teria de ser a Andretti. Ryan Hunter-Reay foi terceiro no TL1 e liderou o TL2, combinação que passa uma boa impressão na abertura do ano. O bom Alexander Rossi, companheiro de Ryan, também pode ficar satisfeito com um quarto e um sexto posto nas sessões. A grande exceção à regra parece ser o estreante Zach Veach, 16º e 18º nas atividades do dia.


"Foi um belo começo de temporada, um belo começo de final de semana. Consegui liderar um treino, fui terceiro no outro, mas ainda é muito cedo para falar qualquer coisa. Hoje é dia de sentar com todo resto da equipe e discutir o que dá para ficar melhor no carro. Tenho certeza que todas as equipes estarão melhores amanhã, então precisamos também estar. Até aqui, tudo muito bom, mas amanhã é um novo dia e espero que a gente brigue por Fast Six, brigue pela pole", comentou o cauteloso Hunter-Reay.

Outra equipe que entra no grupo daquelas que merecem ser observadas é a Schmidt Peterson. Reformulado depois de um 2017 ruim, o time teve um primeiro dia extremamente competente com os dois pilotos canadenses: o experiente James Hinchcliffe e o novato Robert Wickens.

"O carro de 2018 é muito diferente do anterior, posso dizer isso com segurança. Acho que essa frase vai ser dita esse final de semana todo e durante toda a temporada, a cada pista nova que passarmos. St. Pete é sempre interessante na sexta-feira, pouca aderência e o asfalto mudando completamente por causa dos outros campeonatos que vão acontecendo. Foi um dia interessante, de muito aprendizado do carro e mesmo interno, já que mudamos muitas peças na equipe. Foi um início bem sólido, sim", comentou Hinch.
Robert Wickens pode brigar bem em 2018 (Foto: IndyCar)

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Voltando um pouco para a Foyt, é bom ver que Tony Kanaan parece com sangue nos olhos. E isso aparece até quando o veterano brasileiro comete alguns pequenos erros para tentar andar no limite. No fim das contas, foram dois treinos bem interessantes de Tony até aqui.

Grande capitão da equipe nessa tentativa de retomada – a Foyt é outra que reformulou de engenheiros até mecânicos -, Kanaan mostra-se com os pés no chão e diz que o time vai trabalhando com pequenas metas.

 
"Foi um primeiro dia decente. A nossa principal meta era ter os nossos carros na pista o dia todo. Conseguimos isso e todo mundo seguiu calmo. Tivemos uma ótima primeira sessão e eu já sabia que os rivais iam crescer no TL2, então só precisávamos fazer a nossa parte e seguir no bolo. Nós conseguimos, foi um TL2 decente. Obviamente que queremos vencer corridas, mas estamos entre os dez melhores nessa primeira corrida e é muito bom ver o que estamos construindo para a temporada. A meta dessa primeira etapa está sendo cumprida", explicou.
Tony Kanaan é o comandante da Foyt (Foto: IndyCar)
Penske e Ganassi não foram exatamente impressionantes na sexta-feira em São Petersburgo, mas as gigantes não podem ser descartadas da briga. Aliás, é bom que se diga, nenhuma das duas foi uma catástrofe nos dois primeiros treinos livres, longe disso.
 
A Penske conseguiu colocar dois de seus três carros entre os oito primeiros em ambas as sessões. Na primeira, Simon Pagenaud e Will Power foram, respectivamente, sétimo e oitavo, enquanto que na segunda Power pulou para terceiro e o atual campeão Josef Newgarden apareceu em quinto.
 
"Tivemos um primeiro treino muito estranho, sem muita força e aí fomos tentando acertar as coisas para o TL2, agora as coisas parecem mais em ordem. No TL2, começamos a mexer mais em algumas coisas e começamos a entender melhor o novo carro. Ainda temos trabalho a fazer, mas sei que o pessoal todo da Penske está totalmente empenhado. A Chevrolet, a mesma coisa, nos dando um ótimo material. Agora é hora de focar no TL3 e na classificação", comentou o atual campeão Newgarden.
Josef Newgarden teve um bom TL2 em St. Pete (Foto: IndyCar)
Na Ganassi, o destaque foi, sem nenhuma surpresa, a regularidade de sempre de Scott Dixon. Grande rival da Penske nos últimos anos, o neozelandês parece disposto a puxar o time para a briga mais uma vez, mas segue com aquele discurso extremamente cauteloso mesmo após ficar no top-5 nas duas atividades iniciais.
 
"Foi um começo de final de semana complicado para gente, o carro é muito diferente do ano passado. O carro rola em todos os lugares. Nessa última sessão, acho que fui meio azarado de pegar tráfego nas melhores voltas. Mas estamos aqui, o carro tem velocidade, só precisamos escapar do tráfego e acho que temos potencial para a classificação", disse.
 
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