Outro líder, mesmo cenário: MotoGP completa 2/3 de temporada com cinco pilotos na briga pelo título

A MotoGP completou neste domingo (27) em Silverstone 2/3 da temporada com os cinco primeiros na classificação separados por apenas 35 pontos. Com Andrea Dovizioso de volta à liderança, campeonato parte para reta final disputado e ainda imprevisível

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O tempo não está jogando contra a MotoGP. Neste domingo (27), o Mundial completou em Silverstone dois terços da temporada e segue com uma disputa apertadíssima, com os cinco primeiros colocados na classificação separados por apenas 35 pontos.
 
Embora não represente uma grande mudança no cenário da temporada, a corrida de Silverstone trouxe uma alteração importante para a tabela. 16 pontos atrás de Márquez após o GP da Áustria, Andrea Dovizioso tirou proveito máximo do inesperado abandono do #93 para não só retomar a liderança do campeonato, mas também para abrir nove pontos de frente.
 
Passadas as primeiras 12 etapas do ano, o titular da Ducati soma 183 pontos contra os 174 de Márquez. Maverick Viñales, por sua vez, aparece apenas quatro pontos atrás do espanhol e tem outros 13 de margem para Valentino Rossi. Comendo pelas beiradas em uma temporada onde nunca foi o protagonista, Dani Pedrosa é quem completa o top-5.
Andrea Dovizioso segue acreditando que é cedo para falar em título (Foto: Michelin)
Dez anos após conquistar seu primeiro e único título na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, a Ducati vem dando reiteradas provas de sua condição de postulante ao título. Muito mais do que pela potência do motor ou pelo desenvolvimento orientado por Gigi Dall’Igna, a casa de Bolonha se vê no topo da tabela por saber aproveitar como ninguém as situações que se apresentam e por ter em Dovizioso um mestre na leitura dos pneus.
 
“Nós trabalhamos muitíssimo, mas, na realidade, acho que é uma combinação de altos e baixos dos rivais com momentos positivos nossos”, ponderou Dovizioso. “Eles têm falhas inesperadas e nós não. Os pneus são muito particulares e provocam isso. Sabemos interpretar os pneus melhor do que ninguém”, sublinhou.
 

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“Nós mostramos para todo mundo que temos uma chance de lutar pelo campeonato. Sei que o campeonato é muito longo e que os competidores são muito fortes, pilotos e motos, então vai ficar 100% aberto até o final, mas nós vencemos quatro corridas de maneiras diferentes. Isso mostra que nós temos uma boa base”, avaliou.
 
Agora nove pontos atrás do líder, Márquez não deu sinais de desespero e procurou manter a calma, primeiro por confiar no potencial de seu equipamento, mas também por saber que quebras como a que vitimou a Honda é bastante incomum na MotoGP.
 
O motor que falhou neste domingo não tinha uma quilometragem alta, já que tinha sido colocado na RC213V em Brno, foi usado depois da troca de motos na etapa tcheca, fez dez sessões de treino e as voltas desta prova em Silverstone.
 
“A verdade é que isso é muito raro”, comentou o #93. “É a [minha] primeira quebra de motor na MotoGP tanto em treinos quanto em corridas. A Honda é muito confiável, mas, no fim, são máquinas. Essas adversidades me motivam, porque as sensações em cima da moto são muito boas. Não temos de mudar nada, a mentalidade tem de ser a mesma, porque tampouco estou a 30 pontos”, considerou.
 
“É uma pena que isso aconteça na corrida, mas assim é o esporte”, minimizou.
 
Depois de algumas provas mais sofridas com a Yamaha, Viñales fez uma aposta ousada em Silverstone, calçando a YZR-M1 com um pneu macio na traseira.
 
“O pneu macio era um risco, mas tinha trabalhado muito com ele durante o fim de semana”, declarou. “No grid, vi que ninguém levava os macios, inclusive nem as Ducati, nem [Johann] Zarco, e isso nos criou algumas dúvidas, mas decidimos manter a aposta”, explicou.
Marc Márquez quebrou e perdeu a liderança da MotoGP (Foto: Reprodução)
Rossi, por sua vez, liderou boa parte da corrida, mas, com três voltas para o fim, perdeu a ponta para Dovizioso e ainda foi batido por Viñales. Mesmo assim, o italiano sai satisfeito, já que cumpriu a meta de voltar ao pódio e teve um fim de semana forte.
 

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“Foi uma ótima corrida após um ótimo fim de semana”, resumiu o #46. “Eu fiz uma boa largada e fui capaz de pilotar no limite durante toda a corrida”, contou.
 
Ainda assim, o italiano segue pouco confiante em relação a suas chances no Mundial, uma vez que não se vê tão forte quanto os rivais.
 
“Eu tenho 26 pontos [de desvantagem], não é muito, e ainda restam seis corridas para o final da temporada, o que é bastante, mas para mim é difícil”, avaliou. “Sempre sou muito realista e tudo está aberto, mas não sou forte o suficiente nas últimas voltas para brigar pelo campeonato. Eu não estou distante, mas estou em quarto, então é difícil”, insistiu.
 
Apesar do pessimismo de Rossi, Dovizioso aposta que tudo ainda pode acontecer nas corridas restantes em 2017. No entender do #4, é cedo para discutir o título.
 
“O campeonato é longo. Estou convencido de que até Dani está completamente aberto, porque toda corrida pode mudar tudo”, falou. “Veja o que aconteceu com Marc. Nas últimas corridas ele construiu uma vantagem e parecia que era o mais rápido, mas hoje ele teve azar. Isso é algo que pode acontecer, então está completamente aberto”, garantiu. 
 
“Mas nós falamos demais de campeonato. Não acho que seja o momento certo”, observou. “Todos têm de dar 100% e tentar conseguir o máximo, porque a diferença de pontos é muito pequena. Seis corridas são muitos pontos, então ainda temos de pensar corrida a corrida”, defendeu.
 
Rossi optou pela brincadeira, mas citou um cenário que não é de tudo impossível em uma temporada tão imprevisível. 
 
“Espero chegar em Valência com os pilotos do top-5 igualados em pontos. Aí fazer um fim de semana muito bom, com clima muito bom na sexta e no sábado, e aí no domingo de manhã começa a chover bastante”, disse rindo. “Espero que este campeonato seja decidido assim”, completou.
 

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