Hamilton afasta negativismo, mas admite que seria uma “droga” perder título por conta dos pontos dobrados em Abu Dhabi
Líder do Mundial, Lewis Hamilton avaliou que seria uma “droga” perder o título de 2014 por conta da recém introduzida regra dos pontos dobrados em Abu Dhabi. Britânico, entretanto, tentou afastar o negativismo
A cobertura completa do GP dos Estados Unidos no GRANDE PRÊMIO | |
Automobilismo na TV: a programação do fim de semana |
Líder do Mundial, Lewis Hamilton afirmou que seria uma “droga” perder o título por conta do polêmico sistema de pontuação dobrada adotado para a etapa final da temporada. Às vésperas do GP dos Estados Unidos, o britânico tem 17 pontos de vantagem para Nico Rosberg.
Mesmo com vantagem, Hamilton ainda poderia perder o título em Abu Dhabi ainda que vença as etapas de Austin e do Brasil.
Mesmo com vantagem na liderança, Lewis Hamilton pode perder título por regra dos pontos dobrados (Foto: Seymour Lacey)
“Seria uma droga se esse fosse o caso — muito mesmo”, avaliou. “Mas eu não vou nem considerar essa energia negativa. Só vou tentar fazer o melhor trabalho que puder com o carro que tenho e o que for para ser, será, eu acho”, ponderou.
“Esta é uma regra que eles trouxeram pela primeira vez”, lembrou. “Eu realmente concordo com isso? Não sei se algum de nós concorda com isso ou não, mas é assim que é e você tem de lidar com isso e realmente só esperar pelo melhor”, continuou Lewis.
Segundo colocado na classificação da F1, Rosberg foi um dos grandes críticos da nova regra assim que a ideia foi introduzida, mas apesar de continuar se opondo à proposta, defendeu que o Mundial tem de estar aberto a novas ideias.
“Os pontos dobrados são um pouco artificiais. A minha opinião é manter de forma simples, como a F1 sempre foi”, declarou Nico. “Mas talvez não seja mais contemporâneo e nós tenhamos que repensar isso. Talvez seja importante manter empolgante durante todo o tempo, porque tivemos algumas temporadas em que o Mundial de Pilotos foi decidido cedo e isso foi a pior coisa que podia acontecer”, completou o germânico.
O FIM DA CATERHAM?
O começo do colapso das equipes nanicas da F1 começou com os visíveis problemas da Caterham ao longo da temporada. Sem fazer um carro capaz de brigar por pontos e vendo a Marussia marcar 2 com Jules Bianchi no GP de Mônaco, Tony Fernandes se livrou da bucha. Só que os novos compradores, passados três meses, também largaram mão, alegando que o antigo dono não efetuou a negociação conforme o planejado, isto é, repassando as ações. Fernandes explicou que nenhuma garantia do negócio lhe foi dada, mas que também não queria a equipe. Resultado: a Alta Corte Britânica entrou na jogada.