Hugo Bonemer, que vive tricampeão de F1 em musical que estreia nesta semana no Rio, detalha com exclusividade ao GRANDE PREMIUM como foi sua imersão no universo do automobilismo e também conta como foi contato emocionante com família de Ayrton

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Interpretar sem imitar. Transformar palco em autódromo. Esses são respectivamente os desafios do ator Hugo Bonemer e da direção de Ayrton Senna, o musical, que estreia nesta sexta-feira (10), no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro. O espetáculo promete ser uma experiência multisensorial mesmo para quem não necessariamente acompanha de perto o automobilismo. Este time de fãs relativamente distantes das corridas de F1 é representado justamente por Bonemer, dedicado, claro, muito mais a entender os trejeitos de Senna do que a aprender como se forma um tricampeão mundial.

Também por isso, o ator de larga experiência em musicais (Hair, Yank!, Rock in Rio e A Lei do Amor) fez questão de se aproximar da família e de amigos para colher o máximo de informações sobre o cotidiano do filho, do tio, do Ayrton, diferente daquele Senna ‘herói nacional’, ‘rei das manhãs de domingo’. A imersão e livre acesso a objetos pessoais do piloto lhe renderam momentos marcantes para sua própria vida como no contato emocionante com a mãe de Senna, D. Neide, ou na leitura dos textos para a sobrinha Bianca, diretora de branding do Instituto Ayrton Senna.

A obra produzida pela Aventura Entretenimento, apresentada pelo Bradesco, assinada pelos diretores Renato Rocha e Felipe Habib, com textos e composições originais de Claudio Lins e Cristiano Gualda também mistura elementos de dança e circo para fazer com que o espectador viva o universo de um piloto, com músicas muito além do Tema da Vitória. O espetáculo fica em cartaz até o início de fevereiro no Rio e a previsão é que se mude para São Paulo no mês seguinte. Confira a seguir os melhores momentos da conversa exclusiva do GRANDE PREMIUM com o ator Hugo Bonemer:

GRANDE PREMIUM: O que o público em geral, não necessariamente o fã de automobilismo, pode esperar do espetáculo?
Hugo Bonemer: O objetivo da peça é fazer uma homenagem para o Ayrton antes de qualquer coisa. O grande desafio é juntar o automobilismo com os musicais, focando na adrenalina, na velocidade, no risco. Por isso a peça envolve o universo circense e tem uma equipe especializada no assunto, pessoal que trabalhou no Cirque du Soleil, bem gabarito para o que a gente quer mostrar. Vamos recriar situações para que pessoas vivam um pouco daquilo. Tem uma máxima no teatro que gosto muito que é: ‘viver sem compromisso’. A pessoa vai experimentar uma sensação parecida de um piloto, de estar no autódromo, com uma pressão sonora de motores incríveis, com carros passando na frente e atrás dela. É um espetáculo sensorial que foca na experiência como um todo. 

GP*: Como foi sua imersão no ‘universo Ayrton Senna’ e quanto tempo levou o processo para interpretar um personagem que está tão vivo na memória de muita gente?
HB: Estou mergulhado nisso há pelo menos dois meses, desde que fui aprovado e começaram os ensaios. Estou mergulhado no universo Senna e no automobilismo em geral. Tudo muito bem conduzido pelo pessoal direção de arte, galera doida que topou esse desafio. Fui para autódromo, fui correr de kart, pude conhecer a família, conhecer amigos… Estou sendo bastante assessorado por pessoas próximas do cara, um ídolo, um herói nacional. Não quero ser o Senna, não tenho essa pretensão, mas trazer de forma carinhosa uma experiência de carinho.

GP*: Do que as músicas falam exatamente e como fugir do Tema da Vitória?
HB: Todas as músicas são originais para essa peça. Os compositores foram muito felizes nas escolhas. Existem referências ao Tema da Vitória espalhada pela peça toda, mas não fazem parte da composição musical. Também tenho dúvida se sei identificar todas as referências que às vezes aparecem na bateria ou em um solo de guitarra. As composições originais tratam basicamente do universo do piloto, como é ser piloto, estar inserido dentro do universo da politicagem, do dinheiro, do medo, de se colocar em risco a 300 km/h, da sensação de estar a poucos centímetros do chão e voar com o carro. O Tema da Vitória pode ser reconhecido ou não. 

 

Falta pouco… @ayrtonsennaomusical caracterização @dinhomakeup figurino @dudubertholini

Uma publicação compartilhada por Hugo Bonemer (@hugobonemer) em Nov 2, 2017 às 9:01 PDT

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GP*: Ao longo desse processo, você teve muito contato com inúmeros objetos pessoais do Senna, mas qual foi sua sensação ao ver o carro do bicampeonato exposto no Instituto?
HB: É muito alucinante. Ver um carro e como os pilotos naquela época guiavam é muito alucinante. A primeira coisa que me passou quando vi aquele carro foi a falta de proteção que eles experimentavam naquele modelo de automóvel. Ele não tem proteção alguma. Ele tem um cinto para não voar quando freia. Pela televisão parecia um pouco diferente. Entendi os riscos a mais que eles corriam nos momentos observando aquele carro.

GP*: Você teve contato com a família do piloto?
HB: Estive com a D. Neide, a mãe. Foi bastante importante para aquilo que precisava. Acredito que os pais sejam parte da gente. Nada melhor do que estar com a mulher que deu à luz ao cara e também talvez tenha tido sua maior dor.

GP*: Era mais interessante conhecer trejeitos do Senna do que propriamente de automobilismo?
HB: Exatamente. Primeiro comecei a entrar numas de apreender sobre automobilismo. Também não tenho a menor pretensão, nem o menor talento de ser piloto da F-1. Entrei no cockpit para ver com é, mas não era o que a gente queria mostrar. É um espetáculo musical, com elementos de dança e circo. Todo o movimento de dança é inspirado em rotinas da F1, troca de marchas, troca de pneus, aerodinâmica do carro, colocar luvas e tirar capacete. Não são necessariamente coisas ligadas ao automobilismo, mas à personalidade do Ayrton. 

GP*: A família participou da escolha das músicas ou do texto da peça? Você já arrancou lágrimas de algum Senna?
HB: Eles primeiro participaram de uma leitura do texto que foi apresentado para eles. A Bianca [Senna, irmã do piloto Bruno e também sobrinha do tricampeão] ficou muito emocionada e aprovou o projeto. Ela chorou depois de uma leitura. O que acontece é que me senti muito curioso e pedi para que eles [os familiares] fizessem parte de muita coisa. Para estar mais próximo do universo. Quero me aproximar ao máximo do cara. 

GP*: Qual deverá ser a sua reação ao ver a família Senna sentada na primeira fileira do teatro?
HB: [Silêncio] …Confesso que não sei o que vou sentir na hora. Espero estar preparado para executar a peça.

 

Tantantan ❤️ foto por @joaaovitorsilva

Uma publicação compartilhada por Hugo Bonemer (@hugobonemer) em Out 20, 2017 às 2:33 PDT

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SERVIÇOAyrton Senna, o musical
Local: Teatro Riachuelo Rio 
Endereço: Rua do Passeio, 40, Cinelândia, Rio de Janeiro (RJ)
Temporada: de 10 de novembro a 4 de fevereiro
Horários: quinta e sexta às 20h30; sábado às 16h30 e 20h30; domingo às 19h.
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Preços:
Quinta, sexta e sábado (16h30): Plateia – de R$25,00 a R$120,00 | Balcão Nobre – de R$25,00 a R$100,00 | Balcão – de R$25 a R$70
Sábado (20h30) e domingo (18h): Plateia – de R$25,00 a R$150,00 | Balcão Nobre – de R$25,00 a R$120,00 | Balcão – de R$25,00 a R$80,00
Capacidade: 1.000 lugares
Duração: 2h20 (com 15 min de intervalo)
Classificação etária: Livre

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