“É melhor não correr”: Alonso reclama de formato sprint e vê poucos jogos de pneus

Fernando Alonso destacou dificuldade no GP da China, marcado pelo desgaste dos pneus e criticou formato utilizado em corrida que não era disputada há cinco anos

Fernando Alonso não poupou críticas ao formato de corridas sprint, implementado nos últimos anos na Fórmula 1, depois de sofrer no GP da China. Além de ser punido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) com 10s e adição de 3 pontos na carteira por um incidente com Carlos Sainz, da Ferrari, durante a prova curta, o bicampeão também teve a corrida principal prejudicada pela falta de pneus duros, gastos durante as atividades de pista anteriores. Alonso precisou abandonar a disputa curta após o toque com o compatriota.

No GP da China, o piloto da Aston Martin largou em terceiro e logo saltou na frente de Sergio Pérez e assumiu o segundo lugar. Depois de resistir aos ataques do mexicano por algum tempo, perdeu rendimento, foi superado #11 da Red Bull na volta cinco e, dois giros mais tarde, foi Lando Norris, da McLaren, quem ultrapassou.

Tudo ficou mais difícil quando a equipe colocou pneus macios após a entrada do safety-car, na volta 24. Os pneus não renderam o esperado, e, além de não conseguir as ultrapassagens necessárias, o espanhol teve de fazer uma parada a mais que os rivais, voltando para a pista em 12º e tendo de remar tudo novamente para concluir em sétimo.

“Conseguir mais pneus será bom porque o TL1 é um jogo de quem pode correr menos e quem usa menos pneus. É uma pena para os fãs. E, depois, sobre a corrida sprint, se eles querem um show de ultrapassagens e não nos deixam correr, é melhor não correr”, criticou o #14 à revista americana Racer. “A melhor coisa seria não correr no sábado para manter um jogo de pneus para o domingo. Há poucos pontos em jogo e corremos o risco de sofrer penalidades, então talvez seja melhor não correr”, continuou.

Alonso criticou o formato com corridas sprint após sofrer na China (Foto: AFP)

“Não tínhamos mais pneus duros no domingo. Tínhamos um macio e um médio de 35 voltas, o que, nos nossos cálculos, não seria possível para chegar até o fim da corrida. Obviamente, houve muitas voltas com o safety-car para remover a Sauber da pista e, quando o safety-car entrou [no pit-lane], tivemos de dar mais voltas com o carro de segurança por causa da batida”, explicou o piloto.

Apesar das dificuldades, Alonso considerou o GP da China “divertido”. “A verdade é que foi uma corrida muito boa para mim, eu me diverti muito. Ataquei no final, no último stint com os pneus mais novos, o que me deu a chance de fazer a volta mais rápida da corrida. Foi uma sensação boa”, finalizou.

Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024.

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