Hamilton admite que apoio de fãs da Ferrari “é único”, mas “coração ainda está na Mercedes”
Focado em ajudar a Mercedes a sair da atual situação na Fórmula 1, Lewis Hamilton admitiu que tem sido surpreendente ver o carinho dos torcedores da Ferrari
Lewis Hamilton tem vivido uma situação um tanto peculiar desde que confirmou a ida para a Ferrari ao término da temporada 2024 da Fórmula 1. Vira e mexe, o heptacampeão se vê diante de pedidos constantes de fãs para autografar peças da escuderia do Cavallino Rampante — o que o deixa feliz, porém enfatizou que, agora, o coração “ainda está na Mercedes“.
O britânico tornou público o acordo em fevereiro deste ano, antes mesmo do início do campeonato. Em 2025, Lewis terá ao seu lado Charles Leclerc, movimento que marcará o fim de um casamento de 12 temporadas com o time chefiado por Toto Wolff.
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Foi com a Mercedes que Hamilton conquistou seis dos sete canecos que possui, marcando uma das eras de maior domínio de uma equipe na história da F1. A atual fase, no entanto, está longe dos tempos de glória, e o time de Brackley busca a todo custo um caminho que o leve novamente ao topo da disputa.
Esse, portanto, tem sido ainda o principal foco do piloto de 39 anos, conforme falou à imprensa. “No momento, meu coração ainda está com a Mercedes e realmente quero continuar dando a eles suporte e colocá-los para cima.”
“Esse não é só o meu trabalho para este ano, mas o meu desejo. E por mais difícil que seja, ainda estamos juntos, e tenho muito orgulho de todos com quem trabalho. E torço muito para que o ano melhore. Não significa que não possa piorar, mas acredito que vamos melhorar”, salientou, assegurando que Ferrari, só de longe em 2024.
“Na verdade, não estou em contato com a equipe [Ferrari]. Observo de longe, mas o foco total está em como podemos vencê-los nesse momento. Como podemos vencer. É nisso que direciono que toda a minha energia”, frisou Hamilton.
Os apaixonados tifosi — como os fãs da Ferrari são conhecidos ao redor do mundo —, todavia, não estão nada preocupados com o fato de Lewis ainda pertencer à esquadra alemã, muito pelo contrário: para muitos, Hamilton já é um piloto de Maranello, o que acaba gerando saias-justas, com o #44 tendo de recusar gentilmente pedidos de autógrafos em camisetas e bonés vermelhos.
“Nunca estive nesta situação antes, por isso é um cenário único”, reconheceu. “Por um lado, estou muito animado de trabalhar com meu pessoal e, ao mesmo tempo, estou entusiasmado com o futuro. E sobre como os torcedores estão respondendo, tem sido ótimo, porque estou meio que me misturando com fãs de ambas as equipes”, concluiu Hamilton.
A Fórmula 1 retorna no fim de semana dos dias 17 a 19 de maio, com o GP da Emília-Romanha, no circuito de Ímola.
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