Di Grassi mostra gratidão à Audi pelas três temporadas no WEC e mira foco total na F-E em 2017: “O futuro é elétrico”
Vinculado à Audi no Mundial de Endurance desde o fim de 2012, quando disputou as 6H de São Paulo, Lucas Di Grassi se considera “um membro da família”. E agora, com a ‘família Audi’, o brasileiro será um dos pilares dos novos rumos da montadora, que vai focar de forma integral na F-E, encerrando assim sua participação no WEC ao fim da temporada 2016
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A Audi pegou o mundo do esporte a motor de surpresa na manhã desta quarta-feira (26). O anúncio da saída da montadora das quatro argolas do Mundial de Endurance (FIA WEC) ao fim da temporada 2016 encerra uma era de 18 anos nas corridas de longa duração. Para Lucas Di Grassi, trata-se de um processo de transição em sua carreira.
Seu envolvimento com a marca de Ingolstadt começou no fim de 2012, quando disputou as 6H de São Paulo como convidado, sendo oficializado como piloto da fábrica no ano seguinte. Em 2014, Lucas foi contratado para ser o piloto da Audi Abt na F-E, sendo, desde então, um dos pilotos mais bem-sucedidos da categoria dos carros elétricos. E é nela que Di Grassi vai ficar e será um dos pilares da Audi, que vai focar de forma integral seus trabalhos nas tecnologias alternativas no esporte a motor a partir de 2017/18.
Di Grassi encerra seu ciclo no Mundial de Endurance ao fim do ano com um sentimento de muita gratidão à Audi pela chance oferecida para dar sequência à sua carreira e abrir novos horizontes depois da sua saída da F1, em 2010. Desde então, o brasileiro conquistou uma vitória (as 6H de Spa-Francorchamps, neste ano), duas poles e três pódios em quatro participações nas 24 Horas de Le Mans, a prova de longa duração mais famosa e importante do automobilismo mundial.

Di Grassi (à esquerda) encerra um ciclo no Mundial de Endurance em 2016 para focar 100% na F-E (Foto: Audi)
Correndo ao lado de Loïc Duval e de Oliver Jarvis durante toda a temporada, Di Grassi ainda tem chances de chegar ao título do WEC em 2016. O trio da Audi atualmente ocupa a terceira colocação do Mundial de Pilotos, com 111,5 pontos. Os líderes são Romain Dumas, Marc Lieb e Neel Jani, da Porsche, com 140. Restam duas etapas para o fim da temporada: em 6 de novembro, com a disputa das 6H de Xangai, e no dia 20 do mesmo mês com as 6H do Bahrein.
“Fui extremamente bem recebido, considerado um membro da família, o que facilitou muito a minha adaptação naquela época em que eu iniciava uma nova fase na minha carreira. Para mim, tem sido uma honra representar a Audi, uma marca e um sistema de trabalho com os quais eu me identifico de maneira gigantesca”, afirmou Lucas, que se tornou uma das bandeiras da Audi por representar a montadora no WEC e, a partir do ano que vem, de forma exclusiva na F-E.
“Agradeço a Audi por estes três anos correndo de protótipo no FIA WEC, onde tive a honra de correr ao lado de Tom Kristensen, que é uma verdadeira lenda de Le Mans; e depois, nos últimos dois anos, com o Loïc Duval e o Oliver Jarvis. Vencemos corridas, fizemos poles, subimos ao pódio das 24 Horas de Le Mans três vezes em quatro participações, e isso é muito satisfatório”, comentou.

A partir de 2017, Di Grassi vai focar totalmente na F-E: "O futuro é elétrico" (Foto: Reprodução)
A partir do ano que vem, os trabalhos serão todos voltados para a F-E, tanto de Di Grassi como da Audi. “A Audi vai focar na F-E, e eu também. Vai ser meu trabalho integra, pois é um campeonato que está se expandindo, crescendo muito”, afirmou o atual vice-campeão. “Estou muito contente com a categoria, que vem tomando uma dimensão muito grande. E a prova disso é o comprometimento da Audi a longo prazo com a F-E”, complementou.
Di Grassi também trabalha como um dos desenvolvedores do RoboRace, o primeiro carro de corridas completamente autônomo, se consolidando como um dos pilotos com maior expertise em bólidos dotados de tecnologias alternativas.
“Tenho um contrato de longo prazo com a Audi e também com a F-E, então a tendência para os próximos anos é continuar onde estou e tentar vencer corridas e campeonatos. Vou continuar com o desenvolvimento do primeiro carro de corridas autônomo, o RoboRace, pois acredito que a indústria vai seguir esse rumo. É um trabalho pelo qual me interesso bastante e que se projeta como uma das boas opções no futuro da mobilidade”, disse o piloto, projetando a nova fase da sua carreira.
“Durante este período eu tive também parceiros brasileiros que me apoiaram muito, como a Aethra e a Eurobike, e a eles eu agradeço por terem estado estes três anos comigo no WEC, nesta fase da minha carreira em protótipo. A vida continua, foco total na F-E. O futuro é elétrico. Mas também continuamos este ano com foco na busca pelo título do WEC e fechar essa passagem da Audi da melhor maneira possível”, concluiu o piloto brasileiro.
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