Fittipaldi revela tática para vencer “prova de sobrevivência” em Daytona: ser o mais lento possível no fim

Depois de ver adversários diretos enfrentando problemas mecânicos, ficou claro para a equipe do carro #5 da Action Express que as 24 Horas de Daytona não seriam vencidas através da velocidade pura. Christian Fittipaldi conta que, temendo superaquecimento, os pilotos andaram o mais lento possível para evitar problemas

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Em uma prova de longa duração como as 24 Horas de Daytona, nem tudo tem a ver com velocidade máxima e voltas voadoras. Quando a ameaça de sofrer problemas mecânicos é concreta, apenas cruzar a linha de chegada passa a ser mais importante. Foi exatamente isso que viveu Christian Fittipaldi no último fim de semana, quando venceu a corrida americana pela terceira vez na carreira: nas últimas voltas, o objetivo era encontrar o balanço entre ser lento e manter a liderança.
 
“O carro estava esquentando e a gente teve que cuidar dele da melhor maneira possível até o fim”, recorda Christian, entrevistado pelo GRANDE PRÊMIO. “A corrida se desenvolveu de uma maneira que, quando chegou na hora 15, até um pouco depois, na 17, a competição diminuiu. No meio da noite eu achei que ia ser uma pauleira feia entre os dois carros da Penske e os dois da Action Express. Mas, de uma hora para outra, a corrida deixou de ser um sprint para ser uma prova de sobrevivência”, comentou.
Sem pisar fundo, os pilotos do #5 cruzaram a linha de chegada em primeiro (Foto: José Mário Dias)

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Os carros da Penske, o #6 e o #7, perderam diversas voltas ao longo da noite por conta de problemas mecânicos. O mesmo aconteceu com o #31, de Felipe Nasr, mas em menor escala. O #5, com Christian, João Barbosa e Filipe Albuquerque, seguia em frente com dificuldades, temendo contratempos. 
 
“A gente teve que ir gerindo o carro da melhor maneira possível, calculando a nossa vantagem. Ou seja, calcular o tempo mais lento que a gente podia virar na pista. O tempo em que a gente ia perder toda nossa vantagem, mas ia chegar na frente do segundo”, disse.
 
A vantagem do #5 de Christian sobre o #31 chegou a ser de três voltas nos instantes finais da prova. Tentando conservar o carro, a equipe do brasileiro abriu mão de boa parte da vantagem para cruzar a linha de chegada com folga de 1min10s – menos de uma volta.
Christian Fittipaldi, Filipe Albuquerque e João Barbosa (Foto: Michael Levitt/Courtesy of IMSA)

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O medo, todavia, era justificado. Já no último terço de prova, o #5 chegou a visitar a garagem. O motivo foi justamente o superaquecimento, que seria uma dor de cabeça até a bandeira quadriculada.
 
“Aquilo [ir à garagem] já fazia parte do Plano C. Inclusive era eu quem estava dentro do carro guiando e eles pediram para entrar na garagem. A gente colocou um pouco mais de água no sistema e aí ajudou nos primeiro 30, 40 minutos. Logo depois começou a esquentar outra vez”, falou o brasileiro.
 
As 24 Horas de Daytona abriram a temporada 2018 do SportsCar. Agora a categoria só volta a promover corridas em 17 de março, data escolhida para as 12 Horas de Sebring. Disputando apenas corridas de longa duração em 2018, Fittipaldi volta ao #5 para a disputa.
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