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Com mais de 30 anos de experiência, é bem difícil uma pessoa relatar novidades na carreira, a não ser que ela tenha vontade e interesse pelo novo. E, neste caso, Rubens Barrichello vem se renovando o tempo todo. Depois de passar 19 anos na F1, se aventurar na Indy, competir provas de endurance nos EUA e se estabelecer no Brasil com a Stock Car (e chegando até a competir no Brasileiro de Marcas), Barrichello se colocou na posição de estreante de novo ao encarar o maior desafio de longa duração do planeta: as 24 horas de Le Mans. Tudo em nome do amor pelas corridas.
Em entrevista exclusiva ao
GRANDE PRÊMIO no fim de semana da etapa de Cascavel da Stock Car, Barrichello disse que precisou desacostumar a cabeça para voltar a andar em alta velocidade, assim como voltar a se acostumar com as dezenas de botões dos protótipos modernos — revivendo, em parte, algumas das situações que ele se cansou de viver na F1.
Rubens Barrichello e o novo desafio: andar a mais de 340 km/h em Le Mans (Foto: José Mário Dias)
"Já estou cinco anos longe de F1 e Indy, então o cérebro demora um pouco para se acostumar aos 340 km/h! Agora, da parte de equipamento e tecnologia, não tem muita surpresa. O problema é decorar os comandos de botões, pois são muitos e tive de parar e ler o manual, mesmo", contou.
O entrosamento com a equipe, inclusive, quase gerou uma pressão extra nos outros pilotos por conta da velocidade de Rubens, mas foi algo gerenciado com tranquilidade pelo piloto, que sabe da importância de uma equipe entrosada e sintonizada em provas desse estilo.
"É muito tranquilo trabalhar com eles. O Jan Lammers é um piloto experiente e super rápido e o Frits, dono da equipe, é um gentlemen-driver, mas apaixonado pelo esporte e por isso tem essa equipe, que na real é super simples. Notei que, ao chegar e fazer um tempo bom, eu os notei pressionados, mas tratei de mostrar que não há competição interna e o objetivo é todos crescerem juntos."
Rubens Barrichello teve a chance de guiar pela primeira vez em Le Mans na última quarta (Foto: Racing Team Nederland/Facebook)
Aliás, Barrichello vestiu a camisa do time de tal forma que se prontificou a dar um feedback do carro para a própria Dallara, que produz e trava uma briga ferrenha com a Oreca. "O Dallara é muito rápido de reta, mas não é tão bom de curva e perdemos cerca de 2s para os Oreca. Eu estou empolgado, já liguei pra Dallara, passei informações, falei que a gente precisava de um carro um pouquinho mais lento de reta e melhor de curva. Eu sou assim, quando gosto eu visto a camisa e mergulho!"
A noite, aliás, é um momento bastante aguardado por Barrichello. Afinal, a balada do brasileiro será desviando de carros mais lentos e abrindo passagem para os carros da LMP1 a mais de 300 km/h e em um quase breu, uma vez que a iluminação vem apenas dos faróis dos carros. Nada que assuste Barrichello, no entanto. O piloto, aliás, fez uma analogia sobre outra prova que faz parte da santíssima trindade do automobilismo mundial e onde teve a chance de competir em 2012.
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"O tráfego em Indianápolis é tão difícil quanto andar de noite em Le Mans. Segundo o Lammers, de noite é mais fácil identificar as situações. Teoricamente a gente anda mais leve, mas pelas condições de pista, pois de noite é frio. Um detalhe legal sobre a condução noturna é que quando precisam de algum ajuste por parte do piloto no carro, se acende uma luz dentro do cockpit para poder se enxergar o painel e o volante", descreve Rubens.
Por fim, depois de dez minutos de conversa, Barrichello quase chorou. O assunto? Família, claro. Mais exatamente o primeiro contato do filho Dudu (Eduardo) com os monopostos — na última semana, foi a vez de um carro da F-Vee. "É aquela coisa, chego até a lacrimejar (Nota do repórter: ele realmente lacrimejou). E não fico forçando, ele faz por querer. E, na parte de família, a Silvana determina quando ele pode treinar – tudo depende da escola. Agora o problema é o Fefo (Fernando) que fica me pedindo para andar, mas ele ainda tem 11 anos!", completou.
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