Vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1979, Bill Whittington morre em acidente aéreo
Bill Whittington, ex-piloto americano, vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1979, morreu após um acidente aéreo nos Estados Unidos
Bill Whittington, vencedor da edição de 1979 das 24 Horas de Le Mans, morreu na última sexta-feira (23), aos 71 anos, vítima de acidente aéreo nos Estados Unidos. O americano, natural do Texas, teve sucesso em corridas de endurance, vencendo a tradicional prova francesa, ao lado do irmão Don Whittington e de Klaus Ludwig, além outras 14 corridas da IMSA. O ex-piloto também correu na Indy.
Whittington, que a bordo do Kremer-Porsche 953 K3, venceu a principal corrida de endurance do planeta, segue sendo o único a conquistar a prova ao lado de um irmão, sendo também o único piloto a se classificar para as 500 Milhas de Indianápolis ao lado dos irmãos Don e Dale Whittington.
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Fora das pistas, Bill também colecionou manchetes, como em 1986, ano em que foi sentenciado a 15 anos em uma prisão federal, junto de seu irmão Don, por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e por contrabandear maconha da Colômbia para os Estados Unidos. Além da sentença, o ex-competidor teve de reembolsar ao governo cerca de U$7 milhões, cerca de R$38 milhões, cumprindo cinco anos de cárcere, enquanto o irmão passou um ano e meio detido.
Sócio de Bill e ex-copiloto do americano, Randy Lanier, comentou a respeito da perda, lamentando a passagem do amigo. “Eu passei três dias com o Bill na Flórida, na última semana, então ele foi para as Bahamas e depois voltou para o Arizona. Ele levou um amigo em um Merlin com ele. Era um amigo que tinha câncer terminal e havia perdido sua licença de piloto, então ele o levou para voar”, disse Lanier em entrevista ao site RACER.com.
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“Nós éramos próximos. Ele era meu irmão. Ele me enviou uma mensagem ontem pela manhã, que dizia: ‘Se proteja com a armadura de Deus para lutar contra os planos do diabo.’ E ele disse que estava se preparando para receber seu amigo. Seu ato final foi pegar alguém com câncer terminal”, seguiu.
“Eu saí há cerca de seis anos e era muito conhecido e não pude vê-lo por vários motivos. E então, na semana passada, tudo isso mudou e já se passaram 34 anos de corrida desde que nos vimos. Foi como se Deus nos reunisse novamente antes dele partir”, concluiu.
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