Lapierre vê A424 em evolução e projeta Alpine na briga por vitórias no WEC 2025
Para Nicolas Lapierre, a temporada da Alpine no WEC serve como laboratório, já que é o primeiro ano com o carro na categoria dos hipercarros
Nicolas Lapierre acredita que a Alpine pode pensar em objetivos maiores no Mundial de Endurance (WEC), a partir do próximo ano. Atraída pelo crescimento da categoria, a equipe francesa criou a A424 para competir na categoria dos hipercarros em 2024 e começou o ano com o desafio de se adaptar ao protótipo. Para o companheiro de Mick Schumacher e Matthieu Vaxivière no carro #36, o ano é de laboratório. Porém, para ele, 2025 será diferente.
“A competição é realmente acirrada, mas obviamente no próximo ano queremos lutar para estar na frente. Estaremos mais preparados com o carro e a operação da equipe. O objetivo será lutar pelas primeiras posições”, disse, em entrevista ao site Sports Car 365. “Sabemos que Toyota, Ferrari e Porsche são extremamente fortes e têm muita experiência, mas esperamos disputar com eles, com certeza”, completou o piloto.
A Alpine ocupa a quarta posição no Mundial de Fabricantes, com 25 pontos, os mesmos da BMW, que está em quinto. O campeonato é liderado pela Porsche, seguido de Toyota e Ferrari.
“Para nós, o importante é terminar as corridas e adquirir experiência para o próximo ano. Essa é a meta número um. Sabemos que o carro está pronto agora, mostramos isso durante as últimas corridas e queremos melhorar, mas o ponto principal é terminar as corridas. No momento, estou apenas curtindo e tentando ganhar o máximo de experiência possível”, emendou Lapierre.
Os dois protótipos da Alpine abandonaram nas 24 Horas de Le Mans por problemas nos motores, mas se recuperaram durante as 6 Horas de São Paulo com o carro #36 terminando a prova em décimo, na zona de pontuação. O francês explicou que a meta, agora, é aprender com o carro e desenvolvê-lo para se tornar competitivo no ano que vem.
“O próximo ano será diferente, com metas reais. Este ano ainda é um ano de aprendizado. Embora o carro seja bastante competitivo, não devemos nos esquecer que este é o primeiro ano com ele”, lembrou. “Ainda há espaço para melhorias. Em muitas pistas, é a primeira vez, mas a operação da equipe está melhorando e estamos nos aproximando das equipes da ponta. Ano que vem, o carro poderá ser forte em todas as pistas. O grande passo que precisamos é a confiabilidade e a certeza de que podemos pilotá-lo sem problemas”, completou o piloto.
“É um carro muito complicado, precisamos melhorar os sistemas e tudo mais. Leva um pouco de tempo para entender todos os truques, mas já evoluímos bem neste ano”, concluiu.
O Mundial de Endurance passa por uma pausa e só retorna no dia 1º de setembro com a Lone Star Le Mans, corrida de 6 horas que acontece no Circuito das Américas, em Austin, nos Estados Unidos.
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